sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Gálatas 2.11-21

Gálatas 2.11-21

11 Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti -lhe face a face, porque se tornara repreensível.
12 Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar -se, temendo os da circuncisão.
13 E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles.
14 Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?
15 Nós, judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios,
16 sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.
17 Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se -á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não!
18 Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor.
19 Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo;
20 logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.
21 Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão.

Gálatas 2:11-21
Em que consistia a gravidade desse retorno à lei? Por que Paulo o toma tão seriamente a ponto de reprovar Pedro publicamente por sua atitude equivocada? (vv. 11-14). É que o fato de encorajar os crentes a retornar ao judaísmo e a confiar nas obras estava, na realidade, dizendo que a obra do Senhor Jesus não era suficiente. Eis como muitos cristãos em nossos dias parecem pensar. Eles reconhecem, em princípio, o valor expiatório do sacrifício de Cristo, mas, ao mesmo tempo, fundamentam a salvação sobre suas próprias obras e sobre a prática de sua religião. Fazem o que podem e contam com Deus para o resto. Respondemos a eles com o versículo 16: "... o homem não é justificado por obras da lei, e, sim, mediante a fé em Cristo Jesus". Um meio tão simples? Sim, mas proporcionado por uma Pessoa imensamente poderosa! É o "Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (v. 20). Qual é a minha parte nesta obra? A que pode ter um morto, a saber, nenhuma. Tendo sido crucificado com Cristo, estou livre da lei e, "logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim". Amigo leitor, a quem o Senhor ama, você pode fazer suas essas benditas declarações com toda a sinceridade?

Que DEUS abençoe a todos.

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