João 5.15-30
15 O homem retirou-se e disse aos judeus que fora Jesus quem o havia curado.
16 E os judeus perseguiam Jesus, porque fazia estas coisas no sábado.
17 Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.
18 Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.
19 Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz.
20 Porque o Pai ama ao Filho, e lhe mostra tudo o que faz, e maiores obras do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis.
21 Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer.
22 E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento,
23 a fim de que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou.
24 Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.
25 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão.
26 Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.
27 E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem.
28 Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão:
29 os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.
30 Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou.
João 5:15-30
O ódio dos judeus dá ao Senhor Jesus uma oportunidade de manifestar ainda mais algumas de Suas glórias:
(1) Sua obra de amor para tirar o pecado do Mundo (v. 17; 1:29). Confrontado pela ruína de Sua criação, o Filho, como o Pai, não poderia descansar.
(2)A infinita afeição do Pai para com Seu Filho, com o Qual compartilha todos os Seus conselhos (v. 20; 3:25).
(3) O poder da vida que está nEle (vs. 21, 26), através do qual dá agora vida eterna aos que crêem em Seu nome (v. 24). Ele exercitará esse poder num tempo ainda futuro, para ressuscitar aos mortos (vs. 28, 29).
(4)O juízo que Lhe tem sido dado na Sua qualidade de Filho do homem (vs. 22, 27).
Finalmente, nos versículos 19 e 30, a Sua perfeita obediência! Que valor tem essa obediência quando realizada precisamente por Aquele que tem o direito à obediência de toda criatura! (v. 23). Se o Senhor fala de Suas próprias glórias, é porque elas estão estreitamente ligadas com as de Seu Pai. Não honrar o Filho é uma ofensa para com Aquele que O enviou (v. 23; vide 1 João 2:23).
Diante de todas as perfeições de nosso Salvador, não nos resta mais, queridos amigos, que nos maravilharmos (final do v. 20) e adorá-LO.
Que DEUS abençoe a todos.
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