30 Julho
Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti. Eis que, na palma das minhas mãos, te tenho gravado (Isaías 49:15-16).
QUAL FOI A ATITUDE MAIS “HUMANA”?
Duas notícias: um mendigo encontrou uma menina recém-nascida abandonada dentro de uma sacola de plástico em um monte de lixo, num dia de frio terrível.
De noite, uma mulher foi utilizar um telefone público quando ouviu o choro de um bebê; um menino também recém-nascido, abandonado na rua.
Não consigo deixar de comparar esses fatos com uma pequena aventura que aconteceu comigo esta manhã. Ao desfazer um monte de lenha, encontrei um ninho com uma rata e três filhotes. Ao me ver, a mãe fugiu rapidamente. Para minha grande surpresa, voltou ao ninho em seguida e, apesar do perigo que eu representava, pegou uma de suas crias e a escondeu em um lugar seguro. Duas vezes mais ela fez isso para salvar sua prole.
Admirei esse instinto materno e me perguntei: qual atitude foi a mais “humana”? A Bíblia denuncia a atitude das pessoas de nossa época ao declarar: “Nos últimos dias… haverá homens amantes de si mesmos [egoístas]… sem afeto natural… cruéis, sem amor para com os bons” (2 Timóteo 3:1-3), “cheios de toda iniqüidade… [e] malignidade… inventores de males… sem misericórdia” (Romanos 1:29-31).
Contudo, Deus deu Seu Filho, Jesus, que Se deixou cravar na cruz por tais seres. Ele leva nas mãos e nos pés as indeléveis cicatrizes de Seu amor. E esse mesmo amor pode alcançar e transformar criaturas tão vis quanto as mulheres que matam e abandonam seus filhos… e quanto eu…e quanto você, pois “não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). E quando “o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Romanos 5:5), deixamos de cometer tais crueldades, porque já não vivemos mais como filhos das trevas, e, sim, como filhos de Deus (Efésios 5:8).
Que DEUS abençoe a todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário