sábado, 20 de junho de 2009

A Oração

A Oração

Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer. Lucas 18:1

Durante os próximos dias pretendo tratar de um dos mais importantes aspectos da vida cristã. Estou falando da prática da oração.

A oração é uma real conversa com Deus. É a ocasião em que o cristão abre o coração ao Pai celestial como o faria a um amigo de muita confiança.

Nada de palavras pré-fabricadas quando se trata de “abrir o coração a Deus”, seja na oração em público ou em particular. Nossas palavras devem ser as mais espontâneas possíveis, exatamente como se apresentarem os nossos motivos e necessidades. A oração é um impulso da alma, tanto para pedir como para agradecer.

A perseverança no orar é uma das condições para Deus ouvir nossas orações. Ele Se agrada quando oramos de “contínuo” e “sem cessar” (At 10:2; 1Ts 5:17).

Nosso Pai, entretanto, não Se revela igualmente a todas as pessoas. Não que Deus seja parcial ou tenha preferências. A questão é que Lhe é impossível atender a todas as pessoas por motivo de suas próprias disposições. O Sol não tem preferências. Seus raios incidem igualmente sobre um lago de águas limpas e sobre um charco de águas poluídas.

Quanto mais nosso procedimento estiver de acordo com a vontade de Deus, mais fácil nos será orar; quanto mais estiver em desarmonia com a vontade soberana do nosso Pai, mais difícil e constrangedor será fazer as nossas orações.

Se aqueles que oram não tiverem a intenção de refrear seus maus hábitos de ordem moral e espiritual, é mais do que óbvio que orar não lhes vai ajudar em nada, mas isso por sua própria culpa. Deus não Se recusa a ouvi-los; eles, sim, é que se recusam a atender as condições para que uma oração seja atendida – um desejo ardente e sincero de corrigir sua natureza carnal e abandonar o pecado.

Se vivermos em pecado, libertinagem, com vida impura e mente poluída, as nossas orações serão uma afronta ao Deus Todo-poderoso; não passarão de um simples gesto exterior destituído de significado; serão uma ofensa ao Espírito Santo, uma simples fórmula criada por uma leviandade de nossa parte, ao tentar conseguir de Deus a realização dos nossos desejos egoístas contrários aos mandamentos que Ele nos prescreveu, porque pecado é separação de Deus.

REFLEXÃO: “Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá” (Sl 66:18, ARC)

Que DEUS abençoe a todos.

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