sábado, 20 de junho de 2009

O Sinai e a Cruz

O Sinai e a Cruz

Carregando Ele mesmo em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados. 1 Pedro 2:24

A humilhante morte de cruz era um terror para romanos e judeus. Para esses estava escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro” (Gl 3:13); para aqueles, Cícero declarou sobre o mais bárbaro dos castigos: “Que ele nunca se aproxime do corpo, nem mesmo do pensamento, dos olhos, ou dos ouvidos.”

Mas quando Jesus, “fazendo-Se maldição por nós”, expirou numa cruz, ela foi revelada ao homem com um novo significado e como nova força espiritual.

A cruz tornou-se o centro convergente de todos os raios do plano da redenção do homem. A cruz de Cristo é a revelação do juízo de Deus sobre o pecado; foi o sublime triunfo que fez os fundamentos do reino das trevas se abalarem. Diz Ellen G. White que Jesus, “ao exalar o espírito, exclamou: Está consumado. Ganhara a batalha [...] Todo o Céu triunfou na vitória do Salvador” (O Desejado de Todas as Nações, p. 758).

O poder da cruz permanece. O cristianismo continua sendo a religião da cruz, porque ela proclama a supremacia do amor e do sacrifício vicário de Cristo que regenera, salva e santifica.

Era dia de sábado e eu estava hospedado no Mosteiro de Santa Catarina, ao pé do Monte Sinai. O Sol já estava quase se pondo quando subi ao terraço que dá para o lado do também chamado Monte de Moisés.

Ali no alto do Mosteiro, uma cruz eleva-se para o céu. Num canto do terraço, por cima da grande muralha, tendo como pano de fundo o Monte Sinai, alguém fixou uma singela cruz que naquele momento apresentava um emocionante quadro, pleno de significação. O vermelho rubro da hora vespertina havia tomado conta do céu para os lados do poente, permitindo que fosse vista apenas a sombra da cruz.

O Sinai, austero e inflexível, falava da justiça divina, enquanto aquela singela cruz evocava o grande amor de Deus. É assim que ambos se completam na execução do grande plano da redenção: o Sinai lembrando a Lei que proclama a justiça de Deus, e a cruz ressaltando Sua graça que revela Seu grande amor. Este é o evangelho que salva.

A singela silhueta da cruz e os contornos escuros do Sinai me falaram de um reino de amor e justiça que, dentro em pouco, Deus estabelecerá na Terra. A cruz, pois, é poder, glória e triunfo para você e para mim!

REFLEXÃO: “Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” (Gl 6:14).

Palavra de DEUS enviada hoje a mim, estou compartilhando com vcs.:

Provérbios 11:28 Aquele que confia nas suas riquezas, cairá; mas os justos reverdecerão como a folhagem.

Que DEUS abençoe a todos.

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