sábado, 20 de junho de 2009

Fonte de Realização

Fonte de Realização

Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. Mateus 5:41

Iniciei meu ministério evangélico sendo instrutor bíblico numa série de palestras evangelísticas do saudoso pastor Geraldo G. de Oliveira, lá pelos
idos de 1956, na cidade de São Carlos, interior do estado de São Paulo.

Éramos nove instrutores bíblicos e foi com grande expectativa que tivemos a primeira reunião, quando o pastor Geraldo nos transmitiu todas
as instruções necessárias. De tudo o que ele nos disse, uma coisa ficou bem gravada na minha memória: “Vocês devem ser missionários da segunda milha, saindo da rotina e indo além do dever.”

“Nos tempos bíblicos”, continuou, “muitas pessoas envolveram-se com a obra de Deus, mas não foram além dos limites da primeira milha e seus nomes permanecem no anonimato. Em contrapartida, os que foram além das exigências do dever, que desprezaram a mediocridade da rotina e avançaram pelos caminhos da segunda milha, tiveram seus nomes registrados na Bíblia como exemplo para a posteridade.”

Na verdade, as alegrias de uma vida de realizações, no âmbito dos compromissos profissionais ou espirituais, são percebidas somente quando
começamos a palmilhar a senda da segunda milha, ao se descortinarem diante de nós os vastos horizontes das possibilidades além. Tudo o que realizamos até chegar aos limites da primeira milha o fazemos por obrigação. Mas Jesus não Se impressiona com o mínimo necessário porque até aí não se exige muito esforço e não vamos além do vulgar e do comum das coisas. Jesus nos sugere manifestar amor prático para com nosso semelhante, manter o fardo nas costas e prosseguir.

Sobre o genuíno espírito da segunda milha, o pastor Siegfried J. Schwantes, em seu livro Colunas do Caráter, evoca o exemplo de Ana Nery que, nos campos de batalha da Guerra do Paraguai, ao socorrer “os soldados feridos, fazia-o no espírito da segunda milha. Aliviar-lhes apenas o sofrimento f ísico seria tão-somente caminhar a primeira milha, cumprir o dever. Tentar minorar-lhes o sofrimento moral com um sorriso a toda prova, uma palavra oportuna, um gesto de amor incansável, doando de si mesma para que outras vidas prestes a extinguir-se recebessem o impulso vitalizador de sua simpatia exuberante, era ir além do dever”.

Deus quer que experimentemos as alegrias da segunda milha, a motivação do amor e o motivo da real felicidade!

REFLEXÃO: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor” (Cl 3:23)

Que DEUS abençoe a todos.

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