domingo, 10 de maio de 2009

Lucas 9.18-36

Lucas 9.18-36

18 Estando ele orando à parte, achavam-se presentes os discípulos, a quem perguntou: Quem dizem as multidões que sou eu?19 Responderam eles: João Batista, mas outros, Elias; e ainda outros dizem que ressurgiu um dos antigos profetas.20 Mas vós, perguntou ele, quem dizeis que eu sou? Então, falou Pedro e disse: És o Cristo de Deus.21 Ele, porém, advertindo-os, mandou que a ninguém declarassem tal coisa,22 dizendo: É necessário que o Filho do Homem sofra muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas; seja morto e, no terceiro dia, ressuscite.23 Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.24 Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la -á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará.25 Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?26 Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos.27 Verdadeiramente, vos digo: alguns há dos que aqui se encontram que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam o reino de Deus.28 Cerca de oito dias depois de proferidas estas palavras, tomando consigo a Pedro, João e Tiago, subiu ao monte com o propósito de orar.29 E aconteceu que, enquanto ele orava, a aparência do seu rosto se transfigurou e suas vestes resplandeceram de brancura.30 Eis que dois varões falavam com ele: Moisés e Elias,31 os quais apareceram em glória e falavam da sua partida, que ele estava para cumprir em Jerusalém.32 Pedro e seus companheiros achavam-se premidos de sono; mas, conservando-se acordados, viram a sua glória e os dois varões que com ele estavam.33 Ao se retirarem estes de Jesus, disse-lhe Pedro: Mestre, bom é estarmos aqui; então, façamos três tendas: uma será tua, outra, de Moisés, e outra, de Elias, não sabendo, porém, o que dizia.34 Enquanto assim falava, veio uma nuvem e os envolveu; e encheram-se de medo ao entrarem na nuvem.35 E dela veio uma voz, dizendo: Este é o meu Filho, o meu eleito; a ele ouvi.36 Depois daquela voz, achou-se Jesus sozinho. Eles calaram-se e, naqueles dias, a ninguém contaram coisa alguma do que tinham visto.

Lucas 9:18-36

As multidões consideravam o Senhor Jesus como um profeta e não como Cristo, o Filho de Deus (v. 19). Isso leva o Senhor a falar de Seu caminho de rejeição e sofrimento, no qual convida os Seus a segui-LO. Este caminho não requer apenas que se abra mão de certas coisas, mas a negação de si mesmo e de sua própria vontade. Os cristãos estão mortos para o mundo e suas paixões (Gálatas 6:14), mas estão vivos para Deus e para o céu. Por outro lado, os que querem viver suas vidas aqui na Terra têm perante si a morte eterna. O que está em voga nesta escolha tão decisiva é a nossa alma, e ela é mais valiosa que o mundo inteiro!
Ao mesmo tempo em que revela este difícil caminho da cruz, o Senhor, para animar os Seus, deseja mostrar-lhes onde ele termina: na glória com Ele. Qual será o grande tema de conversação lá no monte da transfiguração? A morte do Senhor Jesus. Ele fala acerca dela com Moisés e Elias, visto não poder fazê-lo com os Seus discípulos (V. 22; Mateus 16:21-22). Mas, por maiores que sejam estas testemunhas do Antigo Testamento, devem desaparecer diante da glória do "Filho amado". A lei e os profetas chegaram ao seu fim; de agora em diante Deus fala através de Seu Filho. Escutemo-LO! (V. 35; Hebreus 1:2).

Que DEUS abençoe a todos.

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