sábado, 30 de maio de 2009

Lucas 16.14-31

Lucas 16.14-31
14 Os fariseus, que eram avarentos, ouviam tudo isto e o ridiculizavam.
15 Mas Jesus lhes disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração; pois aquilo que é elevado entre homens é abominação diante de Deus.
16 A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele.
17 E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til sequer da Lei.
18 Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério.
19 Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente.
20 Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele;
21 e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras.
22 Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado.
23 No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.
24 Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos.
26 E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós.
27 Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna,
28 porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento.
29 Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos.
30 Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão.
31 Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.

Lucas 16:14-31

O Senhor Jesus declara a estes fariseus avarentos que Deus conhece os seus corações e que julga de maneira diferente que os homens. O versículo 15 estampa a terrível sentença de Deus sobre os mais elevados projetos para esta Terra, também o sucesso e a ambição: são uma "abominação diante de Deus" (v. 15). Quão diferentes serão as coisas no além! O Senhor nos cita um comovente exemplo. Este homem rico era realmente um mordomo infiel. Enquanto o seu próximo jazia à sua porta, ele usava para si, em seu afã pelo luxo e em seu egoísmo, aquilo que Deus lhe havia confiado para administrar aqui na Terra.

Ao fim, contudo, o mesmo sucede ao homem rico como ao pobre: ambos morreram. Cedo ou tarde a morte sobrevém a todos. E esta parábola, contada por Aquele que não pode mentir, demonstra que a nossa história não termina na morte. Há ainda um capítulo final, do qual o Senhor, ao virar a página, permite-nos ler algumas linhas. O que é que descobrimos da vida após a morte, acerca da qual muitos homens temem questionar? Há um lugar de felicidade e um lugar de tormento! Quando se chega ali é impossível passar de um lugar para outro; será, então, muito tarde para crer e muito tarde para pregar o Evangelho. "Eis agora o dia da salvação"! (2 Coríntios 6:2).

Que DEUS abençoe a todos.

"Sozinho vamos mais rápido, juntos vamos mais longe"

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