terça-feira, 26 de maio de 2009

Lucas 14.15-35

Lucas 14.15-35

15 Ora, ouvindo tais palavras, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus.
16 Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos.
17 À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado.
18 Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado.
19 Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado.
20 E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir.
21 Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.
22 Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar.
23 Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa.
24 Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.
25 Grandes multidões o acompanhavam, e ele, voltando-se, lhes disse:
26 Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
27 E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.
28 Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?
29 Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele,
30 dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar.
31 Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil?
32 Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz.
33 Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
34 O sal é certamente bom; caso, porém, se torne insípido, como restaurar-lhe o sabor?
35 Nem presta para a terra, nem mesmo para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Lucas 14:15-35

Quem, dentre os convidados à grande ceia, deu a desculpa mais esfarrapada? É costume vermos um campo somente depois de já termos fechado o negócio, ou compramos uma junta de bois sem experimentá-la primeiro? O homem que recém casou deveria também levar consigo a esposa à festa. Ao rejeitar o convite, eles não só perdem a festa, como também ofendem o anfitrião.

Para a grande ceia de Sua graça, Deus convidou primeiro o povo judeu e, depois que estes rejeitaram, convidou a todos os que não podem esconder o seu estado de pobreza, enfermidade e miséria. Tais são as criaturas que encherão o Seu céu (compare v. 21 com v. 13). E continua havendo lugares vazios - talvez o seu, caso você ainda não a tenha ocupado.

O ensino do versículo 26 é simplesmente que tudo que nos impede de nos tornarmos discípulos de Cristo, ainda que sejam os próprios pais, deve ser aborrecido. Primeiro devemos ir a Ele (v. 26); o segundo passo é ir após Ele (v. 27). Mas o inimigo é poderoso. Seria tolice optar por esse caminho sem antes calcular as despesas. Estas são altas, pois implicam em renunciar a tudo que se tem (v. 33). Quando se toma a cruz, não se pode levar outros fardos. Mas o ganho é incomparavelmente maior: É o próprio Cristo! (Filipenses 3:8).

Que DEUS abençoe a todos.

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