segunda-feira, 4 de maio de 2009

Juízes 18:17-31; 21:25


Juízes 18:17-31; 21:25

17 Porém subindo os cinco homens, que foram espiar a terra, entraram ali, e tomaram a imagem de escultura, o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, ficando o sacerdote em pé à entrada da porta, com os seiscentos homens que estavam munidos com as armas de guerra.
18 Entrando eles, pois, em casa de Mica, e tomando a imagem de escultura, e o éfode, e os terafins, e a imagem de fundição, disse-lhes o sacerdote: Que estais fazendo?
19 E eles lhe disseram: Cala-te, põe a mão na boca, e vem conosco, e sê-nos por pai e sacerdote. É melhor ser sacerdote da casa de um só homem, do que ser sacerdote de uma tribo e de uma família em Israel?
20 Então alegrou-se o coração do sacerdote, e tomou o éfode, e os terafins, e a imagem de escultura; e entrou no meio do povo.
21 Assim viraram, e partiram; e os meninos, e o gado, e a bagagem puseram diante de si.
22 E, estando já longe da casa de Mica, os homens que estavam nas casas junto à casa de Mica, reuniram-se, e alcançaram os filhos de Dã.
23 E clamaram após os filhos de Dã, os quais viraram os seus rostos, e disseram a Mica: Que tens, que tanta gente convocaste?
24 Então ele disse: Os meus deuses, que eu fiz, me tomastes, juntamente com o sacerdote, e partistes; que mais me resta agora? Como, pois, me dizeis: Que é que tens?
25 Porém os filhos de Dã lhe disseram: Não nos faças ouvir a tua voz, para que porventura homens de ânimo mau não se lancem sobre vós, e tu percas a tua vida, e a vida dos da tua casa.
26 Assim seguiram o seu caminho os filhos de Dã; e Mica, vendo que eram mais fortes do que ele, virou-se, e voltou à sua casa.
27 Eles, pois, tomaram o que Mica tinha feito, e o sacerdote que tivera, e chegaram a Laís, a um povo quieto e confiado, e os feriram ao fio da espada, e queimaram a cidade a fogo.
28 E ninguém houve que os livrasse, porquanto estavam longe de Sidom, e não tinham relações com ninguém, e a cidade estava no vale que está junto de Bete-Reobe; depois reedificaram a cidade e habitaram nela.
29 E chamaram-lhe Dã, conforme ao nome de Dã, seu pai, que nascera a Israel; era, porém, antes o nome desta cidade Laís.
30 E os filhos de Dã levantaram para si aquela imagem de escultura; e Jônatas, filho de Gérson, o filho de Manassés, ele e seus filhos foram sacerdotes da tribo dos danitas, até ao dia do cativeiro da terra.
31 Assim, pois, estabeleceram para si a imagem de escultura, que fizera Mica, por todos os dias em que a casa de Deus esteve em Siló.
Juízes 21:25
25 Naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos.

Juízes 18:17-31; 21:25

A conquista de Laís não teve nada em comum com a as conquistas da fé nos tempos de Josué. O que podemos perceber em Dã? Vemos cobiça por “um lugar em que não há falta de coisa alguma que há na terra” (v. 10), confiança em si mesmos, covardia, ingratidão, roubo, trapaça e, coroando tudo isso, o estabelecimento de um culto idólatra. Que quadro! Passaremos os próximos capítulos (nos quais as coisas ficarão ainda piores) até chegarmos ao último versículo do livro, que é uma repetição de 17:6: “Cada qual fazia o que achava mais reto”. Essa sentença resume a condição de Israel no tempo dos juízes. E, infelizmente, resume também a condição da cristandade em nossos dias. Se o livro de Josué tem sido comparado a Efésios, o livro de Juízes nos lembra de 2 Timóteo (especialmente o capítulo 3). Porém essa sucessão de períodos altos e baixos, de fracasso e restauração, acontece com muita freqüência em nossa própria vida. Vigiemos para não fazer o que achamos que é bom, e para não colocarmos nisso nossa confiança. Façamos o que é “agradável ao Senhor” (Efésios 5:10; Hebreus 13:21).

Que DEUS abençoe a todos.

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