domingo, 12 de abril de 2009

Marcos 15.22-41

Marcos 15.22-41

22 E levaram Jesus para o Gólgota, que quer dizer Lugar da Caveira.23 Deram-lhe a beber vinho com mirra; ele, porém, não tomou.24 Então, o crucificaram e repartiram entre si as vestes dele, lançando-lhes sorte, para ver o que levaria cada um.25 Era a hora terceira quando o crucificaram.26 E, por cima, estava, em epígrafe, a sua acusação: O REI DOS JUDEUS.27 Com ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua esquerda.28 E cumpriu-se a Escritura que diz: Com malfeitores foi contado .29 Os que iam passando, blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo: Ah! Tu que destróis o santuário e, em três dias, o reedificas!30 Salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!31 De igual modo, os principais sacerdotes com os escribas, escarnecendo, entre si diziam: Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se;32 desça agora da cruz o Cristo, o rei de Israel, para que vejamos e creiamos. Também os que com ele foram crucificados o insultavam.33 Chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até a hora nona.34 À hora nona, clamou Jesus em alta voz: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?35 Alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Vede, chama por Elias!36 E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo -a na ponta de um caniço, deu-lhe de beber, dizendo: Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo!37 Mas Jesus, dando um grande brado, expirou.38 E o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo.39 O centurião que estava em frente dele, vendo que assim expirara, disse: Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus.40 Estavam também ali algumas mulheres, observando de longe; entre elas, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé;41 as quais, quando Jesus estava na Galiléia, o acompanhavam e serviam; e, além destas, muitas outras que haviam subido com ele para Jerusalém.

Marcos 15:22-41

O homem realiza o mais infame crime de todos os tempos: Ele crucifica o Filho de Deus e não Lhe poupa nenhuma forma de sofrimento e humilhação. O Salvador está pendurado no madeiro amaldiçoado (Gálatas 3:13), e o Seu amor pelo Pai e pelos homens ali O mantém. O Senhor Jesus sendo "contado com os transgressores", como haviam profetizado as Escrituras (v. 28; Isaías 53:12), padecendo ainda todo tipo de insultos e provocações nesta cruz. O mundo O rejeita (e dessa maneira condena-se a si mesmo), mas agora também o céu se fecha para Ele, e isso fica expresso em Seu grito de indizível angústia: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (v. 34; vide Amós 8:9-10). O céu está fechado para Ele a fim de que possa ser aberto para nós. Foi para conduzir "muitos filhos à glória" que o Autor de nossa salvação foi aperfeiçoado por meio de sofrimentos (Hebreus 2:10). Essa página da sagrada Escritura, sobre a qual a nossa fé repousa com adoração, constitui o incontestável documento que nos garante acesso à glória dos céus; e, como sinal de que esse acesso nos foi possibilitado, rasga-se o véu do santuário (v. 38) - que velava o lugar da habitação de Deus. O grito em alta voz do Salvador ao morrer é prova de que Ele mesmo deixou a Sua vida, voluntariamente, em plena posse de Sua força. É o último ato de obediência dAquele que havia vindo a Terra para servir, sofrer e morrer, entregando a Sua preciosa vida em resgate por muitos (10:45).

Que DEUS abençoe a todos

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