Domingo 30 Janeiro
Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho… Do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho
(Cantares 1:2 e 4).
MELHOR QUE TUDO
O principal objeto do amor do Senhor, a noiva, pode ser apropriadamente chamado de “pastora” no contexto do livro de Cantares (Cantares 1:8), pois Ele é visto com freqüência como o Pastor que cuida de Suas ovelhas, e Ele tem prazer em compartilhar com a noiva dessa atividade tão notável. De fato, essa belíssima canção começa com palavras de apaixonada segurança: “Beije-me ele com os beijos da sua boca”, pois a “noiva” é trazida à Sua presença como aquela na qual Ele se deleita. No entanto, é instrutivo percebermos que ela confia em um fato perfeitamente estabelecido, ou seja, que o amor dEle é melhor que o vinho. Vinho é um símbolo de alegria, e se encontrarmos alegria pura e real que encha nosso coração de júbilo, ela não pode se comparar com o perfeito amor de nosso abençoado Senhor Jesus.
A “noiva” não diz: “Eu irei beijá-Lo”, mas “Beije-me ele”. Isso nos faz lembrar do pai do filho pródigo que o beijou após este ter vivido um longo período em pecado (Lucas 15:20). O beijo fala sobre reconciliação, a qual todos precisam quando voltam para Deus, beijo este que o Pai deseja ardentemente dar em Seus filhos pródigos que se arrependem.
Pouco depois deste versículo, lemos as significativas palavras: “Do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho”. Ser trazido à presença de Deus e experimentar a verdadeira reconciliação, e saber que somos salvos eternamente por Sua infinita graça nos dá uma alegria indizível. Mas será que a alegria é a coisa mais importante de nossa vida? Não, pois essa alegria não permanece sempre a mesma. Embora o vinho nos renove e nos dê prazer por algum tempo, viver dele seria perigoso.
Portanto, em cada experiência que vivermos é bom lembrar do amor do Senhor Jesus mais que do “vinho”. Quando nos reunirmos para partilharmos da Ceia do Senhor, tenhamos em mente esse amor e não as nossas alegrias, por maiores que sejam. Isso trará alegria a Ele.
Que DEUS abençoe a todos.
domingo, 30 de janeiro de 2011
Romanos 8.37
30 de Janeiro
"Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou." (Romanos 8.37)
Há alguns anos foi lançado em Israel um selo postal em homenagem aos soldados que tombaram na guerra. O selo mostrava um soldado com um capacete e um manto de oração. Será possível simbolizar de maneira mais precisa o poder da oração? Dificilmente. Aquele que ora luta – e o lutador ora. Nossa batalha espiritual é um verdadeiro golpe no ar quando não oramos. Se sua vida de oração não acompanha a luta que lhe foi designada, você vai ser derrotado. Ai de nós se anunciarmos a Palavra de Deus sem que antes tenhamos batalhado de joelhos.
Todos os filhos de Deus são reis e sacerdotes, mas em um ministério que deveria ser real e sacerdotal, às vezes, existe uma grande falta da santa influência do Senhor. Eu temo que, em nossas atividades para o Senhor, existam demais características da maneira baixa, agitada e calculista dos empresários de nossos dias. Quem tem algo a dizer ou a fazer no Reino de Deus, quem tem uma incumbência do Senhor ou um cargo importante só consegue ser um servo de Cristo e não de homens quando leva uma vida de oração. Por isso, ore! Ore exatamente naquelas situações em que você está diante de um caso insolúvel, quando está tomado de profundo abatimento, pois está escrito: "No dia em que eu clamei, tu me acudiste, e alentaste a força de minha alma."
Que DEUS abençoe a todos.
"Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou." (Romanos 8.37)
Há alguns anos foi lançado em Israel um selo postal em homenagem aos soldados que tombaram na guerra. O selo mostrava um soldado com um capacete e um manto de oração. Será possível simbolizar de maneira mais precisa o poder da oração? Dificilmente. Aquele que ora luta – e o lutador ora. Nossa batalha espiritual é um verdadeiro golpe no ar quando não oramos. Se sua vida de oração não acompanha a luta que lhe foi designada, você vai ser derrotado. Ai de nós se anunciarmos a Palavra de Deus sem que antes tenhamos batalhado de joelhos.
Todos os filhos de Deus são reis e sacerdotes, mas em um ministério que deveria ser real e sacerdotal, às vezes, existe uma grande falta da santa influência do Senhor. Eu temo que, em nossas atividades para o Senhor, existam demais características da maneira baixa, agitada e calculista dos empresários de nossos dias. Quem tem algo a dizer ou a fazer no Reino de Deus, quem tem uma incumbência do Senhor ou um cargo importante só consegue ser um servo de Cristo e não de homens quando leva uma vida de oração. Por isso, ore! Ore exatamente naquelas situações em que você está diante de um caso insolúvel, quando está tomado de profundo abatimento, pois está escrito: "No dia em que eu clamei, tu me acudiste, e alentaste a força de minha alma."
Que DEUS abençoe a todos.
Josué 22:7-20
Josué 22:7-20
7 Ora, Moisés dera herança em Basã à meia tribo de Manassés, porém à outra metade Josué deu herança entre seus irmãos aquém do Jordão para o ocidente; e enviando-os Josué também às suas tendas os abençoou;
8 E falou-lhes, dizendo: Voltai-vos às vossas tendas com grandes riquezas, e com muitíssimo gado, com prata, e com ouro, e com metal, e com ferro, e com muitíssimas roupas; e com vossos irmãos reparti o despojo dos vossos inimigos.
9 Assim os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés voltaram, e separaram-se dos filhos de Israel, de Siló, que está na terra de Canaã, para irem à terra de Gileade, à terra da sua possessão, de que foram feitos possuidores, conforme a ordem do Senhor pelo ministério de Moisés.
10 E, chegando eles aos limites do Jordão, ainda na terra de Canaã, ali os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés edificaram um altar junto ao Jordão, um altar de grande aparência.
11 E ouviram os filhos de Israel dizer: Eis que os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés edificaram um altar diante da terra de Canaã, nos limites do Jordão, do lado dos filhos de Israel.
12 Ouvindo isso os filhos de Israel, reuniu-se toda a congregação dos filhos de Israel em Siló, para saírem em guerra contra eles.
13 E enviaram os filhos de Israel, aos filhos de Rúben, e aos filhos de Gade, e à meia tribo de Manassés, na terra de Gileade, a Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote,
14 E a dez príncipes com ele, de cada casa paterna um príncipe, de todas as tribos de Israel; e cada um era cabeça da casa de seus pais entre os milhares de Israel.
15 E, indo eles aos filhos de Rúben, e aos filhos de Gade, e à meia tribo de Manassés, à terra de Gileade, falaram-lhes, dizendo:
16 Assim diz toda a congregação do Senhor: Que transgressão é esta, que cometestes contra o Deus de Israel, deixando hoje de seguir ao Senhor, edificando-vos um altar, para vos rebelardes contra o Senhor?
17 Foi-nos pouco a iniqüidade de Peor, de que ainda até o dia de hoje não estamos purificados, mesmo que tenha havido castigo na congregação do Senhor,
18 Para que hoje deixais de seguir o Senhor? Será que rebelando-vos hoje contra o Senhor, amanhã ele se irará contra toda a congregação de Israel.
19 Se é, porém, que a terra da vossa herança é imunda, passai-vos para a terra da possessão do Senhor, onde habita o tabernáculo do Senhor, e tomai possessão entre nós; mas não vos rebeleis contra o Senhor, nem tampouco vos rebeleis contra nós, edificando-vos um altar, além do altar do Senhor nosso Deus.
20 Não cometeu Acã, filho de Zera, transgressão no tocante ao anátema? Não veio ira sobre toda a congregação de Israel, de modo que aquele homem não morreu só, na sua iniqüidade?
Josué 22:7-20
“Reparti com vossos irmãos o despojo dos vossos inimigos” foi a ordem de Josué para os que estavam partindo (v. 8). Essas são verdades bíblicas das experiências cristãs: o Senhor nos chama para compartilhar com outros as riquezas espirituais acumuladas na terra prometida. Da mesma forma que aqueles homens eram capazes de contar às suas famílias a memorável travessia do Jordão e as gloriosas vitórias de Josué, assim também um crente jovem é capaz de contar as “maravilhas” realizadas a seu favor pelo Senhor ou descobertas em Sua Palavra (3:5).
Os guerreiros de Rúben, Gade e Manassés construíram um ‘grande altar’ na margem do Jordão. Seus irmãos das outras tribos ficaram imediatamente preocupados e se dispuseram a intervir. O que a construção desse altar significava? Um ato de desafio contra Deus? Uma proclamação de independência? Qualquer que fosse a explicação, aqui está a primeira dificuldade que não teria ocorrido se eles tivessem ficado em Canaã. A investigação foi conduzida por Finéias, sacerdote que já havia provado seu zelo em um momento crítico da história do povo de Deus. Zeloso com o zelo do Senhor (Números 25:11), ele combinava o amor por Deus com o amor por seus irmãos, duas virtudes inseparáveis (1 João 4:20-21)!
Que DEUS abençoe a todos.
7 Ora, Moisés dera herança em Basã à meia tribo de Manassés, porém à outra metade Josué deu herança entre seus irmãos aquém do Jordão para o ocidente; e enviando-os Josué também às suas tendas os abençoou;
8 E falou-lhes, dizendo: Voltai-vos às vossas tendas com grandes riquezas, e com muitíssimo gado, com prata, e com ouro, e com metal, e com ferro, e com muitíssimas roupas; e com vossos irmãos reparti o despojo dos vossos inimigos.
9 Assim os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés voltaram, e separaram-se dos filhos de Israel, de Siló, que está na terra de Canaã, para irem à terra de Gileade, à terra da sua possessão, de que foram feitos possuidores, conforme a ordem do Senhor pelo ministério de Moisés.
10 E, chegando eles aos limites do Jordão, ainda na terra de Canaã, ali os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés edificaram um altar junto ao Jordão, um altar de grande aparência.
11 E ouviram os filhos de Israel dizer: Eis que os filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés edificaram um altar diante da terra de Canaã, nos limites do Jordão, do lado dos filhos de Israel.
12 Ouvindo isso os filhos de Israel, reuniu-se toda a congregação dos filhos de Israel em Siló, para saírem em guerra contra eles.
13 E enviaram os filhos de Israel, aos filhos de Rúben, e aos filhos de Gade, e à meia tribo de Manassés, na terra de Gileade, a Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote,
14 E a dez príncipes com ele, de cada casa paterna um príncipe, de todas as tribos de Israel; e cada um era cabeça da casa de seus pais entre os milhares de Israel.
15 E, indo eles aos filhos de Rúben, e aos filhos de Gade, e à meia tribo de Manassés, à terra de Gileade, falaram-lhes, dizendo:
16 Assim diz toda a congregação do Senhor: Que transgressão é esta, que cometestes contra o Deus de Israel, deixando hoje de seguir ao Senhor, edificando-vos um altar, para vos rebelardes contra o Senhor?
17 Foi-nos pouco a iniqüidade de Peor, de que ainda até o dia de hoje não estamos purificados, mesmo que tenha havido castigo na congregação do Senhor,
18 Para que hoje deixais de seguir o Senhor? Será que rebelando-vos hoje contra o Senhor, amanhã ele se irará contra toda a congregação de Israel.
19 Se é, porém, que a terra da vossa herança é imunda, passai-vos para a terra da possessão do Senhor, onde habita o tabernáculo do Senhor, e tomai possessão entre nós; mas não vos rebeleis contra o Senhor, nem tampouco vos rebeleis contra nós, edificando-vos um altar, além do altar do Senhor nosso Deus.
20 Não cometeu Acã, filho de Zera, transgressão no tocante ao anátema? Não veio ira sobre toda a congregação de Israel, de modo que aquele homem não morreu só, na sua iniqüidade?
Josué 22:7-20
“Reparti com vossos irmãos o despojo dos vossos inimigos” foi a ordem de Josué para os que estavam partindo (v. 8). Essas são verdades bíblicas das experiências cristãs: o Senhor nos chama para compartilhar com outros as riquezas espirituais acumuladas na terra prometida. Da mesma forma que aqueles homens eram capazes de contar às suas famílias a memorável travessia do Jordão e as gloriosas vitórias de Josué, assim também um crente jovem é capaz de contar as “maravilhas” realizadas a seu favor pelo Senhor ou descobertas em Sua Palavra (3:5).
Os guerreiros de Rúben, Gade e Manassés construíram um ‘grande altar’ na margem do Jordão. Seus irmãos das outras tribos ficaram imediatamente preocupados e se dispuseram a intervir. O que a construção desse altar significava? Um ato de desafio contra Deus? Uma proclamação de independência? Qualquer que fosse a explicação, aqui está a primeira dificuldade que não teria ocorrido se eles tivessem ficado em Canaã. A investigação foi conduzida por Finéias, sacerdote que já havia provado seu zelo em um momento crítico da história do povo de Deus. Zeloso com o zelo do Senhor (Números 25:11), ele combinava o amor por Deus com o amor por seus irmãos, duas virtudes inseparáveis (1 João 4:20-21)!
Que DEUS abençoe a todos.
Juízes 2:2-3
Sábado 29 Janeiro
E, quanto a vós, não fareis concerto com os moradores desta terra; antes, derrubareis os seus altares. Mas vós não obedecestes à minha voz. Por que fizestes isso? Pelo que também eu disse: … os seus deuses vos serão por laço
(Juízes 2:2-3).
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE JUÍZES (Leia Juízes 1:27-36; 2:1-5)
Deus tinha duas razões para requerer a total destruição dos inimigos de Israel. Primeiro, eles precisavam ser punidos. Segundo, Ele queria proteger seu povo das inevitáveis influências dos cananeus idólatras. E, moralmente, o mesmo perigo existe para nós hoje. Grande parte de nosso tempo é gasto em companhia de não salvos: colegas de trabalhos e estudo, alguns membros de nossa família etc. Não podemos evitar isso. Mas precisamos ter cuidado para que eles não influenciem nossa vida espiritual. Além disso, devemos tomar cuidado com as más conversações (1 Coríntios 15:33). Existem pessoas das quais temos de fugir, mesmo sob risco de sermos objeto de escárnio. Caso contrário, logo seremos forçados “às montanhas”, como aconteceu com a tribo de Dã (v. 34). Em outras palavras, seremos impedidos de desfrutar em paz as coisas que Deus tem para nós.
O Anjo do Senhor, capitão do exército do Senhor (Josué 5:14), esperou que Israel voltasse para Gilgal, o ponto de partida de gloriosas vitórias no passado. Esperou em vão! Então ele foi a Boquim, lugar de lágrimas. É humilhante para cada filho de Deus comparar o atual estado de fraqueza da Igreja com o seu glorioso começo.
Que DEUS abençoe a todos.
E, quanto a vós, não fareis concerto com os moradores desta terra; antes, derrubareis os seus altares. Mas vós não obedecestes à minha voz. Por que fizestes isso? Pelo que também eu disse: … os seus deuses vos serão por laço
(Juízes 2:2-3).
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE JUÍZES (Leia Juízes 1:27-36; 2:1-5)
Deus tinha duas razões para requerer a total destruição dos inimigos de Israel. Primeiro, eles precisavam ser punidos. Segundo, Ele queria proteger seu povo das inevitáveis influências dos cananeus idólatras. E, moralmente, o mesmo perigo existe para nós hoje. Grande parte de nosso tempo é gasto em companhia de não salvos: colegas de trabalhos e estudo, alguns membros de nossa família etc. Não podemos evitar isso. Mas precisamos ter cuidado para que eles não influenciem nossa vida espiritual. Além disso, devemos tomar cuidado com as más conversações (1 Coríntios 15:33). Existem pessoas das quais temos de fugir, mesmo sob risco de sermos objeto de escárnio. Caso contrário, logo seremos forçados “às montanhas”, como aconteceu com a tribo de Dã (v. 34). Em outras palavras, seremos impedidos de desfrutar em paz as coisas que Deus tem para nós.
O Anjo do Senhor, capitão do exército do Senhor (Josué 5:14), esperou que Israel voltasse para Gilgal, o ponto de partida de gloriosas vitórias no passado. Esperou em vão! Então ele foi a Boquim, lugar de lágrimas. É humilhante para cada filho de Deus comparar o atual estado de fraqueza da Igreja com o seu glorioso começo.
Que DEUS abençoe a todos.
1 João 1.7
29 de Janeiro
"Se, porém, andarmos na luz como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado." (1 João 1.7)
Certa vez, quando me encontrava sobre o Atlântico voando para casa após uma série de conferências nos Estados Unidos, notei claramente: quando se voa da América para a Europa, vamos em direção à luz, uma vez que, no continente europeu, onde vivo, o dia amanhece sete horas antes. Durante o vôo, notei de repente que deixávamos para trás a escuridão, negra como betume, e voávamos diretamente para dentro da luz do dia.
Espiritualmente, como é importante para um filho de Deus que seu caminho vá em direção à luz e não em sentido contrário! E é igualmente importante na sua e na minha vida de fé que fujamos da escuridão. "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." Fuja da escuridão! O Senhor fala que Seu servo Jó "se desvia do mal". Este é um segredo da vitória: escapar e fugir do mal e se colocar na presença do Senhor Jesus, que a tudo ilumina. Apresse-se em direção à luz! Fuja da escuridão, pois o Senhor em breve virá!
Que DEUS abençoe a todos.
"Se, porém, andarmos na luz como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado." (1 João 1.7)
Certa vez, quando me encontrava sobre o Atlântico voando para casa após uma série de conferências nos Estados Unidos, notei claramente: quando se voa da América para a Europa, vamos em direção à luz, uma vez que, no continente europeu, onde vivo, o dia amanhece sete horas antes. Durante o vôo, notei de repente que deixávamos para trás a escuridão, negra como betume, e voávamos diretamente para dentro da luz do dia.
Espiritualmente, como é importante para um filho de Deus que seu caminho vá em direção à luz e não em sentido contrário! E é igualmente importante na sua e na minha vida de fé que fujamos da escuridão. "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." Fuja da escuridão! O Senhor fala que Seu servo Jó "se desvia do mal". Este é um segredo da vitória: escapar e fugir do mal e se colocar na presença do Senhor Jesus, que a tudo ilumina. Apresse-se em direção à luz! Fuja da escuridão, pois o Senhor em breve virá!
Que DEUS abençoe a todos.
Josué 21:41-45 – 22:1-6
Josué 21:41-45
41 Todas as cidades dos levitas, no meio da herança dos filhos de Israel, foram quarenta e oito cidades e os seus arrabaldes.
42 Estavam estas cidades, cada uma com os seus arrabaldes em redor delas; assim estavam todas estas cidades.
43 Desta maneira deu o Senhor a Israel toda a terra que jurara dar a seus pais; e a possuíram e habitaram nela.
44 E o Senhor lhes deu repouso de todos os lados, conforme a tudo quanto jurara a seus pais; e nenhum de todos os seus inimigos pôde resisti-los; todos os seus inimigos o Senhor entregou-lhes nas mãos.
45 Palavra alguma falhou de todas as boas coisas que o Senhor falou à casa de Israel; tudo se cumpriu.
Josué 22:1-6
1 ENTÃO Josué chamou os rubenitas, e os gaditas, e a meia tribo de Manassés.
2 E disse-lhes: Tudo quanto Moisés, o servo do Senhor, vos ordenou, guardastes; e à minha voz obedecestes em tudo quanto vos ordenei.
3 A vossos irmãos por todo este tempo, até ao dia de hoje, não desamparastes; antes tivestes cuidado de guardar o mandamento do Senhor vosso Deus.
4 Agora o Senhor vosso Deus deu repouso a vossos irmãos, como lhes tinha prometido; voltai-vos, pois, agora, e ide-vos às vossas tendas, à terra da vossa possessão, que Moisés, o servo do Senhor, vos deu além do Jordão.
5 Tão-somente tende cuidado de guardar com diligência o mandamento e a lei que Moisés, o servo do Senhor, vos mandou: que ameis ao Senhor vosso Deus, e andeis em todos os seus caminhos, e guardeis os seus mandamentos, e vos achegueis a ele, e o sirvais com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma.
6 Assim Josué os abençoou, e despediu-os; e foram-se às suas tendas.
Josué 21:41-45 – 22:1-6
Em contraste com os levitas, cuja porção era o Senhor, encontramos aqui novamente duas tribos e meia ferrenhamente apegadas às suas posses terrenas. Carregados de riquezas tomadas do inimigo, abençoados por Josué, parecia que tudo estava bem para os homens de Rúben, Gade e Manassés. Mas não estava! Prestes a cruzar o Jordão novamente, o qual anteriormente tinham atravessado de maneira gloriosa, eles estavam prestes a sofrer uma grande perda! A arca não estava entre eles nessa segunda travessia, pois permanecia em Canaã. Talvez você pergunte: “O que eles deviam fazer?” As famílias deles estavam do outro lado! Josué 22:19 nos mostra que ainda havia tempo para elas tomarem posse da terra também. Por outro lado, o Senhor Jesus não disse: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim” (Mateus 10:37)? Infelizmente, quantos jovens cristãos, tendo começado e lutado bem, simplesmente se afastarem de Deus e do restante do Seu povo. E muitas vezes é por causa de laços familiares que tais jovens formaram obstinadamente, sem o menor respeito pelos direitos de Deus. Podemos até ouvir a triste pergunta que o Senhor fez aos Seus discípulos: “Porventura, quereis também vós outros retirar-vos?” (João 6:67). Caríssimo leitor, se essa pergunta fosse feita a você, qual seria a resposta?
Que DEUS abençoe a todos.
41 Todas as cidades dos levitas, no meio da herança dos filhos de Israel, foram quarenta e oito cidades e os seus arrabaldes.
42 Estavam estas cidades, cada uma com os seus arrabaldes em redor delas; assim estavam todas estas cidades.
43 Desta maneira deu o Senhor a Israel toda a terra que jurara dar a seus pais; e a possuíram e habitaram nela.
44 E o Senhor lhes deu repouso de todos os lados, conforme a tudo quanto jurara a seus pais; e nenhum de todos os seus inimigos pôde resisti-los; todos os seus inimigos o Senhor entregou-lhes nas mãos.
45 Palavra alguma falhou de todas as boas coisas que o Senhor falou à casa de Israel; tudo se cumpriu.
Josué 22:1-6
1 ENTÃO Josué chamou os rubenitas, e os gaditas, e a meia tribo de Manassés.
2 E disse-lhes: Tudo quanto Moisés, o servo do Senhor, vos ordenou, guardastes; e à minha voz obedecestes em tudo quanto vos ordenei.
3 A vossos irmãos por todo este tempo, até ao dia de hoje, não desamparastes; antes tivestes cuidado de guardar o mandamento do Senhor vosso Deus.
4 Agora o Senhor vosso Deus deu repouso a vossos irmãos, como lhes tinha prometido; voltai-vos, pois, agora, e ide-vos às vossas tendas, à terra da vossa possessão, que Moisés, o servo do Senhor, vos deu além do Jordão.
5 Tão-somente tende cuidado de guardar com diligência o mandamento e a lei que Moisés, o servo do Senhor, vos mandou: que ameis ao Senhor vosso Deus, e andeis em todos os seus caminhos, e guardeis os seus mandamentos, e vos achegueis a ele, e o sirvais com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma.
6 Assim Josué os abençoou, e despediu-os; e foram-se às suas tendas.
Josué 21:41-45 – 22:1-6
Em contraste com os levitas, cuja porção era o Senhor, encontramos aqui novamente duas tribos e meia ferrenhamente apegadas às suas posses terrenas. Carregados de riquezas tomadas do inimigo, abençoados por Josué, parecia que tudo estava bem para os homens de Rúben, Gade e Manassés. Mas não estava! Prestes a cruzar o Jordão novamente, o qual anteriormente tinham atravessado de maneira gloriosa, eles estavam prestes a sofrer uma grande perda! A arca não estava entre eles nessa segunda travessia, pois permanecia em Canaã. Talvez você pergunte: “O que eles deviam fazer?” As famílias deles estavam do outro lado! Josué 22:19 nos mostra que ainda havia tempo para elas tomarem posse da terra também. Por outro lado, o Senhor Jesus não disse: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim” (Mateus 10:37)? Infelizmente, quantos jovens cristãos, tendo começado e lutado bem, simplesmente se afastarem de Deus e do restante do Seu povo. E muitas vezes é por causa de laços familiares que tais jovens formaram obstinadamente, sem o menor respeito pelos direitos de Deus. Podemos até ouvir a triste pergunta que o Senhor fez aos Seus discípulos: “Porventura, quereis também vós outros retirar-vos?” (João 6:67). Caríssimo leitor, se essa pergunta fosse feita a você, qual seria a resposta?
Que DEUS abençoe a todos.
Isaías 50:2
Sexta-feira 28 Janeiro
Por que razão vim eu, e ninguém apareceu? Chamei, e ninguém respondeu? Porventura tanto se encolheu a minha mão, que já não possa remir? Ou não há mais força em mim para livrar?
(Isaías 50:2).
ABRA LOGO!
Havia uma mulher que estava em grandes dificuldades financeiras. Certo dia, ela recebeu a visita de um homem disposto a ajudá-la. Ele bateu à porta da casa dela, mas como ninguém abriu, pensou que ela tivesse saído e foi embora. Algum tempo depois, ele a encontrou e mencionou a visita e o propósito dela. “Então era o senhor! Desculpe. Eu pensei que era o dono da casa onde moro querendo receber o aluguel. Como não tinha dinheiro para pagar, não abri a porta.”
Existem milhares de homens e mulheres hoje que agem de maneira semelhante em relação a Deus, cujo desejo é ajudá-los. Pensam que, quando Deus bate à porta do coração deles, é para lhes exigir algo. Que erro! Pelo contrário, Deus vem para dar o que Ele tem, e não para reclamar o pagamento de nossa dívida. Ele oferece a libertação das coisas que o atormentam e lhe oferece também uma herança eterna. “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Marcos 10:45).
Por um longo tempo, Ele tem batido à porta com amor, esperando uma resposta. Mas chegará um momento em que as batidas cessarão e Ele irá embora. Então será tarde demais. Não haverá qualquer possibilidade de um novo encontro com Ele.
“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8).
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
Que DEUS abençoe a todos.
Por que razão vim eu, e ninguém apareceu? Chamei, e ninguém respondeu? Porventura tanto se encolheu a minha mão, que já não possa remir? Ou não há mais força em mim para livrar?
(Isaías 50:2).
ABRA LOGO!
Havia uma mulher que estava em grandes dificuldades financeiras. Certo dia, ela recebeu a visita de um homem disposto a ajudá-la. Ele bateu à porta da casa dela, mas como ninguém abriu, pensou que ela tivesse saído e foi embora. Algum tempo depois, ele a encontrou e mencionou a visita e o propósito dela. “Então era o senhor! Desculpe. Eu pensei que era o dono da casa onde moro querendo receber o aluguel. Como não tinha dinheiro para pagar, não abri a porta.”
Existem milhares de homens e mulheres hoje que agem de maneira semelhante em relação a Deus, cujo desejo é ajudá-los. Pensam que, quando Deus bate à porta do coração deles, é para lhes exigir algo. Que erro! Pelo contrário, Deus vem para dar o que Ele tem, e não para reclamar o pagamento de nossa dívida. Ele oferece a libertação das coisas que o atormentam e lhe oferece também uma herança eterna. “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Marcos 10:45).
Por um longo tempo, Ele tem batido à porta com amor, esperando uma resposta. Mas chegará um momento em que as batidas cessarão e Ele irá embora. Então será tarde demais. Não haverá qualquer possibilidade de um novo encontro com Ele.
“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8).
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
Que DEUS abençoe a todos.
Salmo 81.8
28 de Janeiro
"Ouve, povo meu, quero exortar-te. " Israel, se me escutasses!" (Salmo 81.8)
A admoestação de Deus – para Israel na antigüidade e para nós hoje – começa assim: "Ouve"! Por que o Senhor nos chama a atenção? Pais e mães têm a experiência de que seus filhos, em uma certa idade, têm dificuldade em escutá-los, porque de antemão já acham que sabem das coisas melhor do que seus pais. De certa forma, isso também acontece espiritualmente, no relacionamento dos filhos de Deus com o Pai celestial. Quando o Senhor chama a atenção duas vezes: "Ouve... se me escutasses..." Ele ainda não fala da obediência propriamente dita, mas do simples ouvir. Se aprendêssemos a ouvir melhor, a plenitude de Deus poderia se manifestar de maneira mais clara em nós. Aquietar-se interiormente e ouvir, simplesmente escutar, é extraordinariamente importante. Aí fazemos experiências que não se conseguem com esforço nem com muita dedicação. Em Isaías 55.2-3 está escrito: "Porque gastais o dinheiro naquilo que não é pão: e o vosso suor naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom, e vos deleitareis com finos manjares. Inclinai os ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá." Se o Senhor salienta isso tantas vezes, esse deve ser um assunto de grande importância. Quanto tempo você parou para ouvir o Senhor hoje?
Que DEUS abençoe a todos.
"Ouve, povo meu, quero exortar-te. " Israel, se me escutasses!" (Salmo 81.8)
A admoestação de Deus – para Israel na antigüidade e para nós hoje – começa assim: "Ouve"! Por que o Senhor nos chama a atenção? Pais e mães têm a experiência de que seus filhos, em uma certa idade, têm dificuldade em escutá-los, porque de antemão já acham que sabem das coisas melhor do que seus pais. De certa forma, isso também acontece espiritualmente, no relacionamento dos filhos de Deus com o Pai celestial. Quando o Senhor chama a atenção duas vezes: "Ouve... se me escutasses..." Ele ainda não fala da obediência propriamente dita, mas do simples ouvir. Se aprendêssemos a ouvir melhor, a plenitude de Deus poderia se manifestar de maneira mais clara em nós. Aquietar-se interiormente e ouvir, simplesmente escutar, é extraordinariamente importante. Aí fazemos experiências que não se conseguem com esforço nem com muita dedicação. Em Isaías 55.2-3 está escrito: "Porque gastais o dinheiro naquilo que não é pão: e o vosso suor naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom, e vos deleitareis com finos manjares. Inclinai os ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá." Se o Senhor salienta isso tantas vezes, esse deve ser um assunto de grande importância. Quanto tempo você parou para ouvir o Senhor hoje?
Que DEUS abençoe a todos.
Josué 20:1-9 – 21:1-3
Josué 20:1-9
1 FALOU mais o Senhor a Josué, dizendo:
2 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Apartai para vós as cidades de refúgio, de que vos falei pelo ministério de Moisés,
3 Para que fuja para ali o homicida, que matar alguma pessoa por engano, e não com intenção; para que vos sirvam de refúgio contra o vingador do sangue.
4 E fugindo para alguma daquelas cidades, por-se-á à porta dela e exporá a sua causa aos ouvidos dos anciãos da tal cidade; então o tomarão consigo na cidade; e lhe darão lugar, para que habite com eles.
5 E se o vingador do sangue o seguir, não entregarão na sua mão o homicida, porquanto não feriu a seu próximo com intenção, e não o odiou antes.
6 E habitará na mesma cidade, até que compareça em juízo perante a congregação, até que morra o sumo sacerdote que houver naqueles dias; então o homicida voltará, e virá à sua cidade e à sua casa, à cidade de onde fugiu.
7 Então designaram a Quedes na Galiléia, na montanha de Naftali, e a Siquém, na montanha de Efraim, e a Quiriate-Arba (esta é Hebrom), na montanha de Judá.
8 E, além do Jordão, na direção de Jericó para o oriente, designaram a Bezer, no deserto, na campina da tribo de Rúben, e a Ramote, em Gileade da tribo de Gade, e a Golã, em Basã da tribo de Manassés.
9 Estas são as cidades que foram designadas para todos os filhos de Israel, e para o estrangeiro que habitasse entre eles, para que se acolhesse a elas todo aquele que por engano, matasse alguma pessoa, para que não morresse às mãos do vingador do sangue, até se apresentar diante da congregação.
Josué 21:1-3
1 ENTÃO os cabeças dos pais dos levitas se achegaram a Eleazar, o sacerdote, e a Josué, filho de Num, e aos cabeças dos pais das tribos dos filhos de Israel;
2 E falaram-lhes em Siló, na terra de Canaã, dizendo: O Senhor ordenou, pelo ministério de Moisés, que se nos dessem cidades para habitar, e os seus arrabaldes para os nossos animais.
3 Por isso os filhos de Israel deram aos levitas da sua herança, conforme a ordem do Senhor, as seguintes cidades e os seus arrabaldes.
Josué 20:1-9 – 21:1-3
No outro lado do Jordão, três cidades de refúgio já haviam sido apontadas por Moisés no caso de ocorrer assassinato (Deuteronômio 4:41-43). Três outras agora são escolhidas em Canaã, ao norte, no centro e ao sul. Cada uma está situada em uma montanha (v. 7), fazendo-nos lembrar das palavras do Senhor Jesus: “Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte” (Mateus 5:14). Visível a todos e especialmente ao involuntário homicida à procura de refúgio, tais cidades eram um constante lembrete da graça de Deus. A primeira dessas cidades é Quedes, na Galiléia, região preciosa para o coração do crente. Foi lá que Jesus de Nazaré viveu por trinta anos, onde serviu, curou e ensinou os discípulos e as multidões. Siquém, em Efraim, é sempre identificada com a cidade de Samaria, “naquela parte do campo que Jacó comprara aos filhos de Hamor… e que veio a ser a herança dos filhos de José” (e por essa razão incluída na herança de Efraim, filho de José - 24:32). Siquém também nos traz à mente o divino Viajante que, cansado da viagem, sentou-se ao lado de um poço (João 4:6). Finalmente, Hebrom, a fortaleza conquistada, torna-se um lugar de abrigo e alto refúgio.
O capítulo 21 fala da herança dos levitas. Quarenta e oito cidades são dadas a eles, escolhidas dentre a herança das demais tribos.
Que DEUS abençoe a todos.
1 FALOU mais o Senhor a Josué, dizendo:
2 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Apartai para vós as cidades de refúgio, de que vos falei pelo ministério de Moisés,
3 Para que fuja para ali o homicida, que matar alguma pessoa por engano, e não com intenção; para que vos sirvam de refúgio contra o vingador do sangue.
4 E fugindo para alguma daquelas cidades, por-se-á à porta dela e exporá a sua causa aos ouvidos dos anciãos da tal cidade; então o tomarão consigo na cidade; e lhe darão lugar, para que habite com eles.
5 E se o vingador do sangue o seguir, não entregarão na sua mão o homicida, porquanto não feriu a seu próximo com intenção, e não o odiou antes.
6 E habitará na mesma cidade, até que compareça em juízo perante a congregação, até que morra o sumo sacerdote que houver naqueles dias; então o homicida voltará, e virá à sua cidade e à sua casa, à cidade de onde fugiu.
7 Então designaram a Quedes na Galiléia, na montanha de Naftali, e a Siquém, na montanha de Efraim, e a Quiriate-Arba (esta é Hebrom), na montanha de Judá.
8 E, além do Jordão, na direção de Jericó para o oriente, designaram a Bezer, no deserto, na campina da tribo de Rúben, e a Ramote, em Gileade da tribo de Gade, e a Golã, em Basã da tribo de Manassés.
9 Estas são as cidades que foram designadas para todos os filhos de Israel, e para o estrangeiro que habitasse entre eles, para que se acolhesse a elas todo aquele que por engano, matasse alguma pessoa, para que não morresse às mãos do vingador do sangue, até se apresentar diante da congregação.
Josué 21:1-3
1 ENTÃO os cabeças dos pais dos levitas se achegaram a Eleazar, o sacerdote, e a Josué, filho de Num, e aos cabeças dos pais das tribos dos filhos de Israel;
2 E falaram-lhes em Siló, na terra de Canaã, dizendo: O Senhor ordenou, pelo ministério de Moisés, que se nos dessem cidades para habitar, e os seus arrabaldes para os nossos animais.
3 Por isso os filhos de Israel deram aos levitas da sua herança, conforme a ordem do Senhor, as seguintes cidades e os seus arrabaldes.
Josué 20:1-9 – 21:1-3
No outro lado do Jordão, três cidades de refúgio já haviam sido apontadas por Moisés no caso de ocorrer assassinato (Deuteronômio 4:41-43). Três outras agora são escolhidas em Canaã, ao norte, no centro e ao sul. Cada uma está situada em uma montanha (v. 7), fazendo-nos lembrar das palavras do Senhor Jesus: “Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte” (Mateus 5:14). Visível a todos e especialmente ao involuntário homicida à procura de refúgio, tais cidades eram um constante lembrete da graça de Deus. A primeira dessas cidades é Quedes, na Galiléia, região preciosa para o coração do crente. Foi lá que Jesus de Nazaré viveu por trinta anos, onde serviu, curou e ensinou os discípulos e as multidões. Siquém, em Efraim, é sempre identificada com a cidade de Samaria, “naquela parte do campo que Jacó comprara aos filhos de Hamor… e que veio a ser a herança dos filhos de José” (e por essa razão incluída na herança de Efraim, filho de José - 24:32). Siquém também nos traz à mente o divino Viajante que, cansado da viagem, sentou-se ao lado de um poço (João 4:6). Finalmente, Hebrom, a fortaleza conquistada, torna-se um lugar de abrigo e alto refúgio.
O capítulo 21 fala da herança dos levitas. Quarenta e oito cidades são dadas a eles, escolhidas dentre a herança das demais tribos.
Que DEUS abençoe a todos.
1 Coríntios 5:1-2
Quinta-feira 27 Janeiro
Geralmente se ouve que há entre vós fornicação… Estais ensoberbecidos, e nem ao menos vos entristecestes
(1 Coríntios 5:1-2).
DISCIPLINA NA CONGREGAÇÃO
A total indiferença dos coríntios afligia Paulo porque demonstrava a falta de consciência deles. Até o santo menos instruído, se espiritual, lamentaria a situação. Um caso de tão flagrante impiedade na congregação certamente teria de levar a uma profunda análise da parte de todos. Quando isso acontece, surge a oportunidade para cada indivíduo esquadrinhar a própria vida. Será que o culpado foi procurado pelos irmãos, foi objeto de oração e viu exemplos piedosos? Quantos casos de disciplina extrema são necessários por causa da negligência a essas coisas?
Em qual espírito agiremos? Fica cristalinamente claro que a assembléia não deve ter um espírito crítico e julgador, e que a única coisa que tem de ser buscada é a honra do Senhor. A congregação não tem de ser arrastada para as particularidades de cada caso. Uns poucos irmãos que tenham a confiança dos santos podem se incumbir da questão. Se os relatos se provarem verdadeiros e a pessoa que cometeu o pecado não quiser se arrepender, então os irmãos informarão à igreja que tal indivíduo é ímpio e que deve ser afastado (v. 13). Se ocupar com o mal, mesmo quando isso é preciso, produz aviltamento e quantos menos se envolverem com isso melhor!
O coração dos que são realmente quebrantados se encherá de amor pelo transgressor. Eles terão o mesmo amor que Deus tem quando nos castiga, um amor que se condói enquanto golpeia. Lidar com o mal é uma função sacerdotal e hoje os santos frequentemente se esquecem de suas funções sacerdotais. À medida que os santos permanecem na comunhão com Deus, eles terão a orientação e o poder necessários para cumprirem as suas funções para com Deus e com os homens.
Que DEUS abençoe a todos.
Geralmente se ouve que há entre vós fornicação… Estais ensoberbecidos, e nem ao menos vos entristecestes
(1 Coríntios 5:1-2).
DISCIPLINA NA CONGREGAÇÃO
A total indiferença dos coríntios afligia Paulo porque demonstrava a falta de consciência deles. Até o santo menos instruído, se espiritual, lamentaria a situação. Um caso de tão flagrante impiedade na congregação certamente teria de levar a uma profunda análise da parte de todos. Quando isso acontece, surge a oportunidade para cada indivíduo esquadrinhar a própria vida. Será que o culpado foi procurado pelos irmãos, foi objeto de oração e viu exemplos piedosos? Quantos casos de disciplina extrema são necessários por causa da negligência a essas coisas?
Em qual espírito agiremos? Fica cristalinamente claro que a assembléia não deve ter um espírito crítico e julgador, e que a única coisa que tem de ser buscada é a honra do Senhor. A congregação não tem de ser arrastada para as particularidades de cada caso. Uns poucos irmãos que tenham a confiança dos santos podem se incumbir da questão. Se os relatos se provarem verdadeiros e a pessoa que cometeu o pecado não quiser se arrepender, então os irmãos informarão à igreja que tal indivíduo é ímpio e que deve ser afastado (v. 13). Se ocupar com o mal, mesmo quando isso é preciso, produz aviltamento e quantos menos se envolverem com isso melhor!
O coração dos que são realmente quebrantados se encherá de amor pelo transgressor. Eles terão o mesmo amor que Deus tem quando nos castiga, um amor que se condói enquanto golpeia. Lidar com o mal é uma função sacerdotal e hoje os santos frequentemente se esquecem de suas funções sacerdotais. À medida que os santos permanecem na comunhão com Deus, eles terão a orientação e o poder necessários para cumprirem as suas funções para com Deus e com os homens.
Que DEUS abençoe a todos.
Mateus 1.18-19
27 janeiro 2011
Quando Deus se tornou homem em Seu Filho Jesus Cristo, o Eterno realizou o Seu maior ato depois da criação, ato que teve as maiores conseqüências para o mundo todo. Os acontecimentos daquele tempo – o Natal, o nascimento de Jesus Cristo – são tão extraordinários, tão magníficos que, por assim dizer, o tempo parou. Toda a humanidade começou a contar o tempo outra vez, iniciando com o nascimento de Cristo. Desse modo, ela testificou: É verdade, nasceu Jesus, o Salvador do mundo. Hoje, já vivemos 2000 anos depois desse grandioso acontecimento. Naquela ocasião, por um momento, as leis da natureza foram colocadas numa nova dimensão de maneira sublime, excelsa, pela intervenção de Deus. A virgem Maria teve um filho pelo Espírito Santo, e a estrela de Belém apareceu no céu.
Embora esses acontecimentos do Plano de Salvação já tivessem sido anunciados de diversas maneiras pelos profetas muitos anos antes, a humanidade não notou o que realmente estava acontecendo. Nem o próprio noivo de Maria imaginava que o Filho de Deus estava a ponto de se tornar homem. Em Mateus 1.18-19 está escrito: "Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente". Apesar da sua piedade e retidão, José não reconheceu a situação e em pensamento até ia sendo levado por caminhos errados, pois ele "...resolveu deixá-la secretamente". Então o próprio Deus interferiu por meio de um de Seus anjos e mudou as intenções de José (v. 20). Depois dos fatos já terem acontecido, é fácil ler esse relato e dizer: Como pôde acontecer que um homem piedoso e temente a Deus não tenha reconhecido que o nascimento de Jesus Cristo estava se aproximando? Será que ele não se interessou o suficiente pela iminente vinda do Salvador?
Natal – a primeira vinda de Jesus. Hoje estamos diante da segunda vinda. Quantos cristãos religiosos festejam o Natal, mas estão cegos para a realidade de que Jesus voltará em breve. O Natal continuará sendo apenas uma festa do passado se não esperarmos pela segunda vinda do Senhor. Exatamente como da primeira vez que Jesus veio a esta terra, os eventos da natureza não poderão ser explicados quando Ele voltar. O arrebatamento – quando o Senhor vier ao encontro dos Seus nas nuvens e os buscar para Si (1 Ts 4.16-17) – somente pode ser compreendido pela fé, pois excede o nosso entendimento. Por isso uma grande parte da cristandade religiosa e dedicada dos dias de hoje não perceberá a vinda do Senhor Jesus, pois não reconhece o que a Bíblia diz sobre esse acontecimento. Sem a realidade da volta de Jesus, porém, que sentido teria a afirmação de Paulo quando ele diz a respeito da transformação e do arrebatamento: "Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras"? Portanto, não comemoremos o Natal apenas como uma festa do nascimento de Jesus Cristo que já aconteceu há muito tempo, mas também nos consolemos com o fato de que Ele voltará em breve.
Que DEUS abençoe a todos.
Quando Deus se tornou homem em Seu Filho Jesus Cristo, o Eterno realizou o Seu maior ato depois da criação, ato que teve as maiores conseqüências para o mundo todo. Os acontecimentos daquele tempo – o Natal, o nascimento de Jesus Cristo – são tão extraordinários, tão magníficos que, por assim dizer, o tempo parou. Toda a humanidade começou a contar o tempo outra vez, iniciando com o nascimento de Cristo. Desse modo, ela testificou: É verdade, nasceu Jesus, o Salvador do mundo. Hoje, já vivemos 2000 anos depois desse grandioso acontecimento. Naquela ocasião, por um momento, as leis da natureza foram colocadas numa nova dimensão de maneira sublime, excelsa, pela intervenção de Deus. A virgem Maria teve um filho pelo Espírito Santo, e a estrela de Belém apareceu no céu.
Embora esses acontecimentos do Plano de Salvação já tivessem sido anunciados de diversas maneiras pelos profetas muitos anos antes, a humanidade não notou o que realmente estava acontecendo. Nem o próprio noivo de Maria imaginava que o Filho de Deus estava a ponto de se tornar homem. Em Mateus 1.18-19 está escrito: "Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente". Apesar da sua piedade e retidão, José não reconheceu a situação e em pensamento até ia sendo levado por caminhos errados, pois ele "...resolveu deixá-la secretamente". Então o próprio Deus interferiu por meio de um de Seus anjos e mudou as intenções de José (v. 20). Depois dos fatos já terem acontecido, é fácil ler esse relato e dizer: Como pôde acontecer que um homem piedoso e temente a Deus não tenha reconhecido que o nascimento de Jesus Cristo estava se aproximando? Será que ele não se interessou o suficiente pela iminente vinda do Salvador?
Natal – a primeira vinda de Jesus. Hoje estamos diante da segunda vinda. Quantos cristãos religiosos festejam o Natal, mas estão cegos para a realidade de que Jesus voltará em breve. O Natal continuará sendo apenas uma festa do passado se não esperarmos pela segunda vinda do Senhor. Exatamente como da primeira vez que Jesus veio a esta terra, os eventos da natureza não poderão ser explicados quando Ele voltar. O arrebatamento – quando o Senhor vier ao encontro dos Seus nas nuvens e os buscar para Si (1 Ts 4.16-17) – somente pode ser compreendido pela fé, pois excede o nosso entendimento. Por isso uma grande parte da cristandade religiosa e dedicada dos dias de hoje não perceberá a vinda do Senhor Jesus, pois não reconhece o que a Bíblia diz sobre esse acontecimento. Sem a realidade da volta de Jesus, porém, que sentido teria a afirmação de Paulo quando ele diz a respeito da transformação e do arrebatamento: "Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras"? Portanto, não comemoremos o Natal apenas como uma festa do nascimento de Jesus Cristo que já aconteceu há muito tempo, mas também nos consolemos com o fato de que Ele voltará em breve.
Que DEUS abençoe a todos.
Josué 18:1-11 – 19:49-51
Josué 18:1-11
1 E TODA a congregação dos filhos de Israel se reuniu em Siló, e ali armaram a tenda da congregação, depois que a terra lhes foi sujeita.
2 E dentre os filhos de Israel ficaram sete tribos que ainda não tinham repartido a sua herança.
3 E disse Josué aos filhos de Israel: Até quando sereis negligentes em chegardes para possuir a terra que o Senhor Deus de vossos pais vos deu?
4 De cada tribo escolhei vós três homens, para que eu os envie, e eles se levantem e percorram a terra, e a demarquem segundo as suas heranças, e voltem a mim.
5 E dividi-la-ão em sete partes: Judá ficará no seu termo para o sul, e a casa de José ficará no seu termo para o norte.
6 E vós demarcareis a terra em sete partes, e me trareis a mim aqui descrita, para que eu aqui lance as sortes perante o Senhor nosso Deus,
7 Porquanto os levitas não têm parte no meio de vós, porque o sacerdócio do Senhor é a sua parte; e Gade, e Rúben, e a meia tribo de Manassés, receberam a sua herança além do Jordão para o oriente, a qual lhes deu Moisés, o servo do Senhor.
8 Então aqueles homens se levantaram e se foram; e Josué deu ordem aos que iam demarcar a terra, dizendo: Ide, e percorrei a terra, e demarcai-a, e então voltai a mim, e aqui vos lançarei as sortes perante o Senhor, em Siló.
9 Foram, pois, aqueles homens, e passaram pela terra, e a demarcaram, em sete partes segundo as cidades, descrevendo-a num livro; e voltaram a Josué, ao arraial em Siló.
10 Então Josué lhes lançou as sortes em Siló, perante o Senhor; e ali repartiu Josué a terra aos filhos de Israel, conforme às suas divisões.
11 E tirou a sorte da tribo dos filhos de Benjamim, segundo as suas famílias; e coube-lhe o termo da sua sorte entre os filhos de Judá e os filhos de José.
Josué 19:49-51
49 Acabando, pois, de repartir a terra em herança segundo os seus termos, deram os filhos de Israel a Josué, filho de Num, herança no meio deles.
50 Segundo o mandado do Senhor lhe deram a cidade que pediu, a Timnate-Sera, na montanha de Efraim; e reedificou aquela cidade, e habitou nela.
51 Estas são as heranças que Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num, e os cabeças dos pais das famílias repartiram às tribos dos filhos de Israel, em herança, por sorte, em Siló, perante o Senhor, à porta da tenda da congregação. E assim acabaram de repartir a terra.
Josué 18:1-11 – 19:49-51
Sete tribos ainda não haviam recebido a herança. Então Josué mandou que a terra fosse mapeada e que se distribuíssem as respectivas partes por sortes. É claro que Deus direcionou o resultado de acordo com Sua vontade. Não existe o que o mundo chama de sorte, e os cristãos jamais deveriam referir-se à boa ou à má sorte.
No Salmo 16, ouvimos uma pessoa (o próprio Cristo antes de Sua vida terrena) declarando: “Caem-me as divisas em lugares amenos, é mui linda a minha herança” (v. 6). Esforcemo-nos para descobrir a beleza e o valor de tudo o que Deus tem nos dado em Cristo. E sejamos agradecidos (Colossenses 3:15). Josué, membro de tribo de Efraim, tornou-se um exemplo para seus irmãos ao escolher como herança a montanha que eles tinham rejeitado (17:16). E essa porção da terra tem um nome bastante significativo: Timnate-Sera, ou seja, abundante porção.
A longa lista das cidades é uma lembrança de que nós, gentios, éramos “separados da comunidade (literalmente: cidadania, os direitos de um cidadão) de Israel”. Mas agora, aproximados pelo sangue de Cristo, somos “concidadãos dos santos” (Efésios 2:12,13,19). “Nossa pátria está nos céus” (Filipenses 3:20). Logo viveremos na cidade celestial.
Que DEUS abençoe a todos.
1 E TODA a congregação dos filhos de Israel se reuniu em Siló, e ali armaram a tenda da congregação, depois que a terra lhes foi sujeita.
2 E dentre os filhos de Israel ficaram sete tribos que ainda não tinham repartido a sua herança.
3 E disse Josué aos filhos de Israel: Até quando sereis negligentes em chegardes para possuir a terra que o Senhor Deus de vossos pais vos deu?
4 De cada tribo escolhei vós três homens, para que eu os envie, e eles se levantem e percorram a terra, e a demarquem segundo as suas heranças, e voltem a mim.
5 E dividi-la-ão em sete partes: Judá ficará no seu termo para o sul, e a casa de José ficará no seu termo para o norte.
6 E vós demarcareis a terra em sete partes, e me trareis a mim aqui descrita, para que eu aqui lance as sortes perante o Senhor nosso Deus,
7 Porquanto os levitas não têm parte no meio de vós, porque o sacerdócio do Senhor é a sua parte; e Gade, e Rúben, e a meia tribo de Manassés, receberam a sua herança além do Jordão para o oriente, a qual lhes deu Moisés, o servo do Senhor.
8 Então aqueles homens se levantaram e se foram; e Josué deu ordem aos que iam demarcar a terra, dizendo: Ide, e percorrei a terra, e demarcai-a, e então voltai a mim, e aqui vos lançarei as sortes perante o Senhor, em Siló.
9 Foram, pois, aqueles homens, e passaram pela terra, e a demarcaram, em sete partes segundo as cidades, descrevendo-a num livro; e voltaram a Josué, ao arraial em Siló.
10 Então Josué lhes lançou as sortes em Siló, perante o Senhor; e ali repartiu Josué a terra aos filhos de Israel, conforme às suas divisões.
11 E tirou a sorte da tribo dos filhos de Benjamim, segundo as suas famílias; e coube-lhe o termo da sua sorte entre os filhos de Judá e os filhos de José.
Josué 19:49-51
49 Acabando, pois, de repartir a terra em herança segundo os seus termos, deram os filhos de Israel a Josué, filho de Num, herança no meio deles.
50 Segundo o mandado do Senhor lhe deram a cidade que pediu, a Timnate-Sera, na montanha de Efraim; e reedificou aquela cidade, e habitou nela.
51 Estas são as heranças que Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num, e os cabeças dos pais das famílias repartiram às tribos dos filhos de Israel, em herança, por sorte, em Siló, perante o Senhor, à porta da tenda da congregação. E assim acabaram de repartir a terra.
Josué 18:1-11 – 19:49-51
Sete tribos ainda não haviam recebido a herança. Então Josué mandou que a terra fosse mapeada e que se distribuíssem as respectivas partes por sortes. É claro que Deus direcionou o resultado de acordo com Sua vontade. Não existe o que o mundo chama de sorte, e os cristãos jamais deveriam referir-se à boa ou à má sorte.
No Salmo 16, ouvimos uma pessoa (o próprio Cristo antes de Sua vida terrena) declarando: “Caem-me as divisas em lugares amenos, é mui linda a minha herança” (v. 6). Esforcemo-nos para descobrir a beleza e o valor de tudo o que Deus tem nos dado em Cristo. E sejamos agradecidos (Colossenses 3:15). Josué, membro de tribo de Efraim, tornou-se um exemplo para seus irmãos ao escolher como herança a montanha que eles tinham rejeitado (17:16). E essa porção da terra tem um nome bastante significativo: Timnate-Sera, ou seja, abundante porção.
A longa lista das cidades é uma lembrança de que nós, gentios, éramos “separados da comunidade (literalmente: cidadania, os direitos de um cidadão) de Israel”. Mas agora, aproximados pelo sangue de Cristo, somos “concidadãos dos santos” (Efésios 2:12,13,19). “Nossa pátria está nos céus” (Filipenses 3:20). Logo viveremos na cidade celestial.
Que DEUS abençoe a todos.
Gênesis 6:14-22
Quarta-feira 26 Janeiro
Faze para ti uma arca… entrarás na arca, tu e os teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos contigo… Assim fez Noé
(Gênesis 6:14-22).
ARCA DE ONTEM… ARCA DE HOJE
Nos países cristãos, a maioria das pessoas conhece a passagem bíblica relativa ao Dilúvio. Existem também registros de diversos povos da antiguidade sobre esse fato. A Bíblia declara que a impiedade da raça humana atingiu um nível tão alarmante que Deus não pôde mais tolerar e teve de executar o julgamento. Apenas Noé “achou graça aos olhos do Senhor” (v. 8). Por quê? Por natureza, ele não era diferente de nenhuma outra pessoa. Mas “Noé andava com Deus” (v. 9). Ele buscava a vontade de Deus e a presença dEle.
Noé obedeceu quando Deus o mandou construir a arca. Ele, sua família e cada espécie animal seriam salvos do julgamento através desse meio. Noé creu em Deus e provou sua fé construindo a arca, a qual era um “sermão” visível para seus contemporâneos. Contudo, somente oito pessoas foram salvas na ocasião: Noé e sua esposa, seus três filhos e suas três noras (Gênesis 6-8; Hebreus 11:7; 1 Pedro 3:20).
O próprio Senhor Jesus usou o exemplo de Noé para mostrar como o julgamento divino vai se derramar sobre a terra no futuro (Lucas 17:26-27). Novamente a impiedade humana será julgada. Enquanto esse dia não chega, o Salvador ordena a todos “que vos reconcilieis com Deus” (2 Coríntios 5:20).
Na atualidade, o próprio Senhor Jesus é a arca da salvação. Por meio dEle, nós podemos escapar “da ira futura” (1 Tessalonicenses 1:10). O julgamento virá inexoravelmente. Essa é a razão pela qual é vital obedecer ao chamado divino ao arrependimento e à conversão. Além de ser o único meio de escaparmos da ira vindoura, é também o único meio de conhecermos a Deus.
Que DEUS abençoe a todos.
Faze para ti uma arca… entrarás na arca, tu e os teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos contigo… Assim fez Noé
(Gênesis 6:14-22).
ARCA DE ONTEM… ARCA DE HOJE
Nos países cristãos, a maioria das pessoas conhece a passagem bíblica relativa ao Dilúvio. Existem também registros de diversos povos da antiguidade sobre esse fato. A Bíblia declara que a impiedade da raça humana atingiu um nível tão alarmante que Deus não pôde mais tolerar e teve de executar o julgamento. Apenas Noé “achou graça aos olhos do Senhor” (v. 8). Por quê? Por natureza, ele não era diferente de nenhuma outra pessoa. Mas “Noé andava com Deus” (v. 9). Ele buscava a vontade de Deus e a presença dEle.
Noé obedeceu quando Deus o mandou construir a arca. Ele, sua família e cada espécie animal seriam salvos do julgamento através desse meio. Noé creu em Deus e provou sua fé construindo a arca, a qual era um “sermão” visível para seus contemporâneos. Contudo, somente oito pessoas foram salvas na ocasião: Noé e sua esposa, seus três filhos e suas três noras (Gênesis 6-8; Hebreus 11:7; 1 Pedro 3:20).
O próprio Senhor Jesus usou o exemplo de Noé para mostrar como o julgamento divino vai se derramar sobre a terra no futuro (Lucas 17:26-27). Novamente a impiedade humana será julgada. Enquanto esse dia não chega, o Salvador ordena a todos “que vos reconcilieis com Deus” (2 Coríntios 5:20).
Na atualidade, o próprio Senhor Jesus é a arca da salvação. Por meio dEle, nós podemos escapar “da ira futura” (1 Tessalonicenses 1:10). O julgamento virá inexoravelmente. Essa é a razão pela qual é vital obedecer ao chamado divino ao arrependimento e à conversão. Além de ser o único meio de escaparmos da ira vindoura, é também o único meio de conhecermos a Deus.
Que DEUS abençoe a todos.
1 Corintios 1.18
26 Janeiro 2011
Nosso caminho por lugares bíblicos
Não se pode imaginar uma viagem a Israel sem que se visite os lugares do sofrimento e da morte do Senhor Jesus. Isso é indispensável! Pois essas visitas nos levam a locais terrenos onde aconteceram fatos marcantes dentro do agir de Deus com este mundo. Espiritualmente, entretanto, aqueles que se desviam para evitar o Calvário e procuram um evangelho sem cruz, como é oferecido hoje em muitos lugares, perdem o principal. Um evangelho sem cruz não é um evangelho diferente, trata-se de puro engano e de um absurdo espiritual. O caminho para a salvação sempre passa pelo Calvário e pela ressurreição: "Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18).
O Israel atual impressiona por todas as suas modernas conquistas, por sua beleza oriental e é fascinante ver o que os arqueólogos continuamente acham na terra em matéria de provas históricas. Com suas escavações eles constantemente trazem à luz objetos e outras coisas que dão razão às Sagradas Escrituras. Mas eles são obrigados a ver o significado espiritual de suas descobertas além dos simples objetos. É uma bênção estar na terra das maravilhosas promessas. Ela se chama Canaã, Palestina, Margem Ocidental ou (profana) Terra Santa? Não. Ela simplesmente se chama "Eretz Israel" (Terra de Israel). Assim se designa o território que Deus repetidas vezes prometeu a Abraão, Isaque e Israel (seu antigo nome era Jacó = enganador), muitas vezes até por juramento, para ser sua possessão eterna. Deus já falou a Abraão: "Dar-te-ei e à tua descendência a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu Deus" (Gn 17.8). Deus não apenas elegeu um povo para ser propriedade Sua, mas, segundo Seu plano, Seu Filho também deveria nascer nessa terra, ali sofrer e morrer por nós, ressuscitar do sepulcro e subir ao céu. E ali também estará o trono do Rei de Israel. É por isso que Israel, com sua capital Jerusalém, é hoje a nação mais polêmica do mundo, agitada e sacudida por crises e desavenças, em constante e incomparável tensão e continuamente ameaçada de guerra. Nesse país é onde seguimos os passos do judeu Jesus e buscamos nos recordar, em meio às ruínas ou nos locais por onde Ele passou, do Seu caminho de sofrimentos e morte. Nesses lugares costumamos ler as Sagradas Escrituras, orar e agradecer a Deus. Mas lembremo-nos do que Jesus disse à mulher no poço de Jacó: "Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4.22-24). E a bênção será de quem o fizer de coração humilde.
No monte do Calvário
"Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes. O povo estava ali e a tudo observava. Também as autoridades zombavam e diziam: Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido" (Lc 23.33-35). Realmente Ele é o Cristo (o ungido de Javé) e o escolhido de Deus. Oitocentos anos antes da Sua vinda, Ele já foi legitimado por Deus: "Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz: pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios" (Is 42.1).
Quando ficamos olhando para o monte do Calvário, uma coisa se torna bem clara: esse Ungido e Escolhido já havia sido predestinado desde a eternidade a levar a própria cruz para a execução no Gólgota como se fosse o maior criminoso. Meus queridos, pensem no que deve ter custado esse caminho de sacrifício a Jesus e ao Pai! Não conseguimos avaliá-lo, apenas podemos adorá-lO por isso. Ele, o puro Filho de Deus, foi entregue nas mãos dos pecadores e ímpios para ser barbaramente executado. Por quê? O malfeitor arrependido que foi pendurado em uma cruz ao lado de Jesus teve de nos servir de exemplo e confessou na hora da sua morte: "Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez" (Lc 23.41). "Porque Cristo... morreu a seu tempo pelos ímpios" (Rm 5.6). "Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados", já disse Isaías (cap. 53.5). Essas pisaduras são a prova de Seu sacrifício absolutamente suficiente e de Seu amor salvador insondável.
A cruz que comove
Olhar para o Calvário, admirar o monte, emocionar-se com a lembrança do que aconteceu ali não basta, nem derramar lágrimas de compaixão por Jesus resolve alguma coisa. O que é imprescindível é que esse ato de salvação nos toque no mais profundo do nosso ser, que nosso espírito entenda o que a cruz significa!
Oh! como foi que meu Jesus
Assim sofreu na triste cruz?!
Não só na cruz mas no jardim
Agonizou, e foi por mim!
Ali na cruz, ali na cruz,
Oh, sim, Jesus por mim sofreu!
Ali na cruz, ali na cruz,
Oh, sim, Jesus por mim morreu!
O grande horror da escuridão
Apavorou a multidão;
Rasgado o véu lhes fez saber
Que terminou o seu sofrer.
Que dor cruel na cruz sofreu!
Seu sangue ali Jesus verteu;
Sim, foi por mim, pra me salvar,
Para eu, enfim, no céu morar. (CC 87)
"Filhas de Jerusalém", disse o Salvador carregando Sua cruz, às mulheres que estavam à beira do caminho e que choravam e lamentavam por Jesus, "não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos!" (Lc 23.28). Nosso Salvador não quer ser alvo de compaixão nem de admiração. Com isso O entristecemos. Ele quer corações tocados, arrependidos! Jesus prefere ver lágrimas de arrependimento por nossos pecados a lágrimas de compaixão por Ele. Pois foram os nossos pecados que O levaram à cruz. Arrependimento é um presente celestial. Quem está convicto dos próprios pecados pode se refugiar na cruz de Jesus em pensamento. E lá podemos chorar e receber purificação: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça". É o que diz 1 João 1.9.
O profundo significado da cruz
Perdão e purificação são o primeiro nível. O próximo passo é se identificar com o Crucificado. Discipulado de Jesus não acontece nos caminhos da satisfação dos anseios e desejos pessoais. Ao invés disso, tem que acontecer uma separação em nosso interior. Não precisamos ter pena de nosso "eu" corrupto e obstinado. Ele precisa ser entregue à morte de Jesus, para que Ele possa nos transmitir Sua vida através do Espírito Santo. "Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus" (Rm 6.11). Essa "transfusão de sangue espiritual" acontece através de uma ligação íntima e orgânica, através de obediência de fé ao nosso Salvador e à Sua Palavra. "Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição" (Rm 6.5). Nesse caminho conseguimos nos livrar da tirania do pecado.
Até que ponto a cruz deve penetrar em nosso coração? Todo filho de Deus sincero já aprendeu que a realidade da cruz, a maneira de ser de Jesus, deve ocupar cada canto de nosso coração e cada espaço de nossas vidas, assumindo o domínio em todas as áreas. O que deixamos de entregar a Jesus tem cheiro de morte e será nossa perdição, vai nos fazer cair. Quem quiser ter uma boa imagem diante do mundo, espiritualmente acaba perdendo terreno para o inimigo. "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração" (Tg 4.4,7-8). A cruz tem que penetrar em nosso eu apaixonado por si mesmo até o ponto de podermos dizer com Paulo: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.19b-20). Reconhecemos a posição de mortos que devemos assumir todos os dias? Ela tem que ser uma experiência profunda em nossas vidas. E isso custa lágrimas. Mas leva à vida, à vida eterna! O apóstolo Paulo explica-o com as seguintes palavras: "De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida" (2 Co 4.12).
O sepulcro vazio
No silencioso oásis em volta do Sepulcro do Jardim, o túmulo vazio prega um sermão para nós. Entramos solenemente na gruta escavada na rocha que uma vez serviu de sepulcro. Sim, ele está vazio, graças a Deus! Na parte de dentro alguém escreveu: "He is not here – He is risen" ("Ele não está aqui – Ele ressuscitou"). Foi isso que o anjo anunciou às mulheres na manhã da Páscoa. E o apóstolo Pedro testemunhou triunfalmente às pessoas que haviam se reunido no Pentecoste: "ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At 2.24).
Por que a morte não conseguiu reter a Jesus? – Justamente porque Deus o ressuscitou! E o próprio Jesus teve a vitória sobre a morte porque era sem pecado. Seu santo e puro sangue não estava sujeito à lei da morte pelo veneno do pecado. Pois a morte é o salário do pecado (Rm 6.23). Por isso Ele pôde derrotar a morte e o diabo e também tem o poder de libertar da morte todos aqueles que estão unidos com Ele em Sua morte. "Fiel é esta palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com Ele" (2 Tm 2.11).
Através de sofrimentos para a ressureição
Essa é a mensagem do sepulcro vazio: "Vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem" (Hb 2.9). Glória e honra foram a conseqüência de Seu sofrimento e de Sua morte: "Pelo qual também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Fp 2.9). Ser unido a Jesus, identificar-se com Sua morte, tem por conseqüência que os filhos de Deus alcançam glória e honra junto com Ele. Cristo quer compartilhar Sua glória e honra com aqueles que estão intimamente ligados com Ele. Por isso Ele pede ao Pai: "Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo" (Jo 17.24). – "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus" (Ef 2.4-6). Será que não vale a pena levar o opróbrio de Cristo, passar a vergonha que Ele passou? Só que esse caminho passa pela fornalha do sofrimento. Mas Ele está do nosso lado, Ele nos apóia e nos ajuda a termos um discipulado genuíno e corajoso. Um mundo moribundo não precisa admiradores de Jesus, precisa é de discípulos autênticos, que sirvam a Ele sendo bons samaritanos e pescadores de homens. Aos filhos de Deus desanimados Ele diz: "O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.23). "Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder" (1 Co 6.14).
Que DEUS abençoe a todos.
Nosso caminho por lugares bíblicos
Não se pode imaginar uma viagem a Israel sem que se visite os lugares do sofrimento e da morte do Senhor Jesus. Isso é indispensável! Pois essas visitas nos levam a locais terrenos onde aconteceram fatos marcantes dentro do agir de Deus com este mundo. Espiritualmente, entretanto, aqueles que se desviam para evitar o Calvário e procuram um evangelho sem cruz, como é oferecido hoje em muitos lugares, perdem o principal. Um evangelho sem cruz não é um evangelho diferente, trata-se de puro engano e de um absurdo espiritual. O caminho para a salvação sempre passa pelo Calvário e pela ressurreição: "Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18).
O Israel atual impressiona por todas as suas modernas conquistas, por sua beleza oriental e é fascinante ver o que os arqueólogos continuamente acham na terra em matéria de provas históricas. Com suas escavações eles constantemente trazem à luz objetos e outras coisas que dão razão às Sagradas Escrituras. Mas eles são obrigados a ver o significado espiritual de suas descobertas além dos simples objetos. É uma bênção estar na terra das maravilhosas promessas. Ela se chama Canaã, Palestina, Margem Ocidental ou (profana) Terra Santa? Não. Ela simplesmente se chama "Eretz Israel" (Terra de Israel). Assim se designa o território que Deus repetidas vezes prometeu a Abraão, Isaque e Israel (seu antigo nome era Jacó = enganador), muitas vezes até por juramento, para ser sua possessão eterna. Deus já falou a Abraão: "Dar-te-ei e à tua descendência a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu Deus" (Gn 17.8). Deus não apenas elegeu um povo para ser propriedade Sua, mas, segundo Seu plano, Seu Filho também deveria nascer nessa terra, ali sofrer e morrer por nós, ressuscitar do sepulcro e subir ao céu. E ali também estará o trono do Rei de Israel. É por isso que Israel, com sua capital Jerusalém, é hoje a nação mais polêmica do mundo, agitada e sacudida por crises e desavenças, em constante e incomparável tensão e continuamente ameaçada de guerra. Nesse país é onde seguimos os passos do judeu Jesus e buscamos nos recordar, em meio às ruínas ou nos locais por onde Ele passou, do Seu caminho de sofrimentos e morte. Nesses lugares costumamos ler as Sagradas Escrituras, orar e agradecer a Deus. Mas lembremo-nos do que Jesus disse à mulher no poço de Jacó: "Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4.22-24). E a bênção será de quem o fizer de coração humilde.
No monte do Calvário
"Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes. O povo estava ali e a tudo observava. Também as autoridades zombavam e diziam: Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido" (Lc 23.33-35). Realmente Ele é o Cristo (o ungido de Javé) e o escolhido de Deus. Oitocentos anos antes da Sua vinda, Ele já foi legitimado por Deus: "Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz: pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios" (Is 42.1).
Quando ficamos olhando para o monte do Calvário, uma coisa se torna bem clara: esse Ungido e Escolhido já havia sido predestinado desde a eternidade a levar a própria cruz para a execução no Gólgota como se fosse o maior criminoso. Meus queridos, pensem no que deve ter custado esse caminho de sacrifício a Jesus e ao Pai! Não conseguimos avaliá-lo, apenas podemos adorá-lO por isso. Ele, o puro Filho de Deus, foi entregue nas mãos dos pecadores e ímpios para ser barbaramente executado. Por quê? O malfeitor arrependido que foi pendurado em uma cruz ao lado de Jesus teve de nos servir de exemplo e confessou na hora da sua morte: "Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez" (Lc 23.41). "Porque Cristo... morreu a seu tempo pelos ímpios" (Rm 5.6). "Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados", já disse Isaías (cap. 53.5). Essas pisaduras são a prova de Seu sacrifício absolutamente suficiente e de Seu amor salvador insondável.
A cruz que comove
Olhar para o Calvário, admirar o monte, emocionar-se com a lembrança do que aconteceu ali não basta, nem derramar lágrimas de compaixão por Jesus resolve alguma coisa. O que é imprescindível é que esse ato de salvação nos toque no mais profundo do nosso ser, que nosso espírito entenda o que a cruz significa!
Oh! como foi que meu Jesus
Assim sofreu na triste cruz?!
Não só na cruz mas no jardim
Agonizou, e foi por mim!
Ali na cruz, ali na cruz,
Oh, sim, Jesus por mim sofreu!
Ali na cruz, ali na cruz,
Oh, sim, Jesus por mim morreu!
O grande horror da escuridão
Apavorou a multidão;
Rasgado o véu lhes fez saber
Que terminou o seu sofrer.
Que dor cruel na cruz sofreu!
Seu sangue ali Jesus verteu;
Sim, foi por mim, pra me salvar,
Para eu, enfim, no céu morar. (CC 87)
"Filhas de Jerusalém", disse o Salvador carregando Sua cruz, às mulheres que estavam à beira do caminho e que choravam e lamentavam por Jesus, "não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos!" (Lc 23.28). Nosso Salvador não quer ser alvo de compaixão nem de admiração. Com isso O entristecemos. Ele quer corações tocados, arrependidos! Jesus prefere ver lágrimas de arrependimento por nossos pecados a lágrimas de compaixão por Ele. Pois foram os nossos pecados que O levaram à cruz. Arrependimento é um presente celestial. Quem está convicto dos próprios pecados pode se refugiar na cruz de Jesus em pensamento. E lá podemos chorar e receber purificação: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça". É o que diz 1 João 1.9.
O profundo significado da cruz
Perdão e purificação são o primeiro nível. O próximo passo é se identificar com o Crucificado. Discipulado de Jesus não acontece nos caminhos da satisfação dos anseios e desejos pessoais. Ao invés disso, tem que acontecer uma separação em nosso interior. Não precisamos ter pena de nosso "eu" corrupto e obstinado. Ele precisa ser entregue à morte de Jesus, para que Ele possa nos transmitir Sua vida através do Espírito Santo. "Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus" (Rm 6.11). Essa "transfusão de sangue espiritual" acontece através de uma ligação íntima e orgânica, através de obediência de fé ao nosso Salvador e à Sua Palavra. "Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição" (Rm 6.5). Nesse caminho conseguimos nos livrar da tirania do pecado.
Até que ponto a cruz deve penetrar em nosso coração? Todo filho de Deus sincero já aprendeu que a realidade da cruz, a maneira de ser de Jesus, deve ocupar cada canto de nosso coração e cada espaço de nossas vidas, assumindo o domínio em todas as áreas. O que deixamos de entregar a Jesus tem cheiro de morte e será nossa perdição, vai nos fazer cair. Quem quiser ter uma boa imagem diante do mundo, espiritualmente acaba perdendo terreno para o inimigo. "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração" (Tg 4.4,7-8). A cruz tem que penetrar em nosso eu apaixonado por si mesmo até o ponto de podermos dizer com Paulo: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.19b-20). Reconhecemos a posição de mortos que devemos assumir todos os dias? Ela tem que ser uma experiência profunda em nossas vidas. E isso custa lágrimas. Mas leva à vida, à vida eterna! O apóstolo Paulo explica-o com as seguintes palavras: "De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida" (2 Co 4.12).
O sepulcro vazio
No silencioso oásis em volta do Sepulcro do Jardim, o túmulo vazio prega um sermão para nós. Entramos solenemente na gruta escavada na rocha que uma vez serviu de sepulcro. Sim, ele está vazio, graças a Deus! Na parte de dentro alguém escreveu: "He is not here – He is risen" ("Ele não está aqui – Ele ressuscitou"). Foi isso que o anjo anunciou às mulheres na manhã da Páscoa. E o apóstolo Pedro testemunhou triunfalmente às pessoas que haviam se reunido no Pentecoste: "ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At 2.24).
Por que a morte não conseguiu reter a Jesus? – Justamente porque Deus o ressuscitou! E o próprio Jesus teve a vitória sobre a morte porque era sem pecado. Seu santo e puro sangue não estava sujeito à lei da morte pelo veneno do pecado. Pois a morte é o salário do pecado (Rm 6.23). Por isso Ele pôde derrotar a morte e o diabo e também tem o poder de libertar da morte todos aqueles que estão unidos com Ele em Sua morte. "Fiel é esta palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com Ele" (2 Tm 2.11).
Através de sofrimentos para a ressureição
Essa é a mensagem do sepulcro vazio: "Vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem" (Hb 2.9). Glória e honra foram a conseqüência de Seu sofrimento e de Sua morte: "Pelo qual também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Fp 2.9). Ser unido a Jesus, identificar-se com Sua morte, tem por conseqüência que os filhos de Deus alcançam glória e honra junto com Ele. Cristo quer compartilhar Sua glória e honra com aqueles que estão intimamente ligados com Ele. Por isso Ele pede ao Pai: "Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo" (Jo 17.24). – "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus" (Ef 2.4-6). Será que não vale a pena levar o opróbrio de Cristo, passar a vergonha que Ele passou? Só que esse caminho passa pela fornalha do sofrimento. Mas Ele está do nosso lado, Ele nos apóia e nos ajuda a termos um discipulado genuíno e corajoso. Um mundo moribundo não precisa admiradores de Jesus, precisa é de discípulos autênticos, que sirvam a Ele sendo bons samaritanos e pescadores de homens. Aos filhos de Deus desanimados Ele diz: "O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5.23). "Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder" (1 Co 6.14).
Que DEUS abençoe a todos.
Josué 15:20-63 – 16:1-10
Josué 15:20-63
20 Esta é a herança da tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias.
21 São, pois, as cidades da tribo dos filhos de Judá, até ao termo de Edom, no extremo sul: Cabzeel, e Eder, e Jagur.
22 E Quiná, e Dimona, e Adada,
23 E Quedes, e Hazor, e Itnã,
24 Zife, e Telem, e Bealote,
25 E Hazor-Hadata, e Queriote-Hezrom (que é Hazor),
26 Amã e Sema, e Moladá,
27 E Hazar-Gada, e Hesmom, e Bete-Palete,
28 E Hazar-Sual, e Berseba, e Biziotiá,
29 Baalá, e Iim, e Azem,
30 E Eltolade, e Quesil, e Hormá.
31 E Ziclague, e Madmana, e Sansana,
32 E Lebaote, e Silim, e Aim, e Rimom; todas as cidades e as suas aldeias, vinte e nove.
33 Nas planícies: Estaol, e Zorá, e Asná,
34 E Zanoa, e En-Ganim, Tapua, e Enã.
35 E Jarmute, e Adulão, Socó, e Azeca,
36 E Saaraim, e Aditaim, e Gederá, e Gederotaim; catorze cidades e as suas aldeias.
37 Zenã, e Hadasa, e Migdal-Gade,
38 E Dileã, e Mizpe, e Jocteel,
39 Laquis, e Bozcate, e Eglom,
40 E Cabom, e Laamás, e Quitlis,
41 E Gederote, Bete-Dagom, e Naamá, e Maqueda, dezesseis cidades e as suas aldeias.
42 Libna, e Eter, e Asã,
43 E Iftá, e Asná, e Nezibe,
44 E Queila, e Aczibe, e Maressa; nove cidades e as suas aldeias.
45 Ecrom, com suas vilas, e as suas aldeias.
46 Desde Ecrom, e até ao mar, todas as que estão do lado de Asdode, e as suas aldeias.
47 Asdode, com as suas vilas e as suas aldeias; Gaza, com as suas vilas e as suas aldeias, até ao rio do Egito, e o Mar Grande e o seu termo.
48 E nas montanhas: Samir, Jatir, e Socó.
49 E Daná, e Quiriate-Saná (que é Debir),
50 E Anabe, Estemó, e Anim,
51 E Gósen, e Holom, e Giló; onze cidades e as suas aldeias.
52 Arabe, e Dumá e Esã,
53 E Janim, e Bete-Tapua e Afeca,
54 E Hunta, e Quiriate-Arba (que é Hebrom), e Zior; nove cidades e as suas aldeias.
55 Maom, Carmelo, e Zife, e Jutá,
56 E Jizreel, e Jocdeão, e Zanoa,
57 Caim, Gibeá, e Timna; dez cidades e as suas aldeias.
58 Halul, Bete-Zur, e Gedor,
59 E Maarate, e Bete-Anote, e Eltecom; seis cidades e as suas aldeias.
60 Quiriate-Baal (que é Quiriate-Jearim), e Rabá; duas cidades e as suas aldeias.
61 No deserto: Bete-Arabá, Midim, e Secacá,
62 E Nibsã, e a Cidade do Sal, e En-Gedi; seis cidades e as suas aldeias.
63 Não puderam, porém, os filhos de Judá expulsar os jebuseus que habitavam em Jerusalém; assim habitaram os jebuseus com os filhos de Judá em Jerusalém, até ao dia de hoje.
Josué 16-1:10
1 SAIU depois a sorte dos filhos de José, desde o Jordão, na direção de Jericó, junto às águas de Jericó, para o oriente, se estende pelo deserto que sobe de Jericó pelas montanhas de Betel.
2 E de Betel vai para Luz, e passa ao termo dos arquitas, até Atarote,
3 E desce do lado do ocidente ao termo de Jafleti, até ao termo de Bete-Horom de baixo, e até Gezer, indo terminar no mar.
4 Assim alcançaram a sua herança os filhos de José, Manassés e Efraim.
5 E foi o termo dos filhos de Efraim, segundo as suas famílias, como se segue: o termo da sua herança para o oriente era Atarote-Adar até Bete-Horom de cima;
6 E sai este termo para o ocidente junto a Micmetá, desde o norte, e torna este termo para o oriente até Taanate-Siló, e passa por ela desde o oriente a Janoa;
7 E desce desde Janoa a Atarote e a Naarate e toca em Jericó, terminando no Jordão.
8 De Tapua vai este termo para o ocidente ao ribeiro de Caná, terminando no mar; esta é a herança da tribo dos filhos de Efraim, segundo as suas famílias,
9 Mais as cidades que se separaram para os filhos de Efraim no meio da herança dos filhos de Manassés; todas aquelas cidades e as suas aldeias.
10 E não expulsaram aos cananeus que habitavam em Gezer; e os cananeus habitam no meio dos efraimitas até ao dia de hoje; porém, sendo-lhes tributários.
Josué 15:20-63 – 16:1-10
O longo e aguardado momento chegou! Israel agora pode tomar posse de sua herança. Judá é o primeiro a receber a sua porção. A listagem das cidades talvez tenha por propósito enfatizar o interesse que o Senhor sente por cada pedaço daquela terra que é Sua. Devemos ter uma visão sempre mais abrangente do povo de Deus, incluindo-o especialmente em nossas orações.
Infelizmente, ao final de cada demarcação, encontramos um ‘porém’. A vitória não é completa. Judá não consegue expulsar os jebuseus (v. 63). Até no período do reinado de Davi, esse povo manteve forte posição em Jerusalém: a fortaleza de Sião (2 Samuel 5:6). Efraim é igualmente incapaz de expulsar os cananeus de Gezer (16:10). Esses inimigos vencidos, obrigados a pagar impostos, eram realmente inofensivos? De acordo com Moisés, não, pois se assemelhavam a armadilhas no meio de Israel, conduzindo o povo à idolatria e ao mal. E como está nosso coração, queridos filhos de Deus? Não temos tolerado alguns “inimigos” aparentemente inofensivos? Estamos acostumados com a presença deles; expulsá-los exigiria muito esforço. Que o Senhor nos dê coragem de fazer tudo o que for necessário para que somente Ele reine em nosso coração (Romanos 6:12)!
Que DEUS abençoe a todos.
20 Esta é a herança da tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias.
21 São, pois, as cidades da tribo dos filhos de Judá, até ao termo de Edom, no extremo sul: Cabzeel, e Eder, e Jagur.
22 E Quiná, e Dimona, e Adada,
23 E Quedes, e Hazor, e Itnã,
24 Zife, e Telem, e Bealote,
25 E Hazor-Hadata, e Queriote-Hezrom (que é Hazor),
26 Amã e Sema, e Moladá,
27 E Hazar-Gada, e Hesmom, e Bete-Palete,
28 E Hazar-Sual, e Berseba, e Biziotiá,
29 Baalá, e Iim, e Azem,
30 E Eltolade, e Quesil, e Hormá.
31 E Ziclague, e Madmana, e Sansana,
32 E Lebaote, e Silim, e Aim, e Rimom; todas as cidades e as suas aldeias, vinte e nove.
33 Nas planícies: Estaol, e Zorá, e Asná,
34 E Zanoa, e En-Ganim, Tapua, e Enã.
35 E Jarmute, e Adulão, Socó, e Azeca,
36 E Saaraim, e Aditaim, e Gederá, e Gederotaim; catorze cidades e as suas aldeias.
37 Zenã, e Hadasa, e Migdal-Gade,
38 E Dileã, e Mizpe, e Jocteel,
39 Laquis, e Bozcate, e Eglom,
40 E Cabom, e Laamás, e Quitlis,
41 E Gederote, Bete-Dagom, e Naamá, e Maqueda, dezesseis cidades e as suas aldeias.
42 Libna, e Eter, e Asã,
43 E Iftá, e Asná, e Nezibe,
44 E Queila, e Aczibe, e Maressa; nove cidades e as suas aldeias.
45 Ecrom, com suas vilas, e as suas aldeias.
46 Desde Ecrom, e até ao mar, todas as que estão do lado de Asdode, e as suas aldeias.
47 Asdode, com as suas vilas e as suas aldeias; Gaza, com as suas vilas e as suas aldeias, até ao rio do Egito, e o Mar Grande e o seu termo.
48 E nas montanhas: Samir, Jatir, e Socó.
49 E Daná, e Quiriate-Saná (que é Debir),
50 E Anabe, Estemó, e Anim,
51 E Gósen, e Holom, e Giló; onze cidades e as suas aldeias.
52 Arabe, e Dumá e Esã,
53 E Janim, e Bete-Tapua e Afeca,
54 E Hunta, e Quiriate-Arba (que é Hebrom), e Zior; nove cidades e as suas aldeias.
55 Maom, Carmelo, e Zife, e Jutá,
56 E Jizreel, e Jocdeão, e Zanoa,
57 Caim, Gibeá, e Timna; dez cidades e as suas aldeias.
58 Halul, Bete-Zur, e Gedor,
59 E Maarate, e Bete-Anote, e Eltecom; seis cidades e as suas aldeias.
60 Quiriate-Baal (que é Quiriate-Jearim), e Rabá; duas cidades e as suas aldeias.
61 No deserto: Bete-Arabá, Midim, e Secacá,
62 E Nibsã, e a Cidade do Sal, e En-Gedi; seis cidades e as suas aldeias.
63 Não puderam, porém, os filhos de Judá expulsar os jebuseus que habitavam em Jerusalém; assim habitaram os jebuseus com os filhos de Judá em Jerusalém, até ao dia de hoje.
Josué 16-1:10
1 SAIU depois a sorte dos filhos de José, desde o Jordão, na direção de Jericó, junto às águas de Jericó, para o oriente, se estende pelo deserto que sobe de Jericó pelas montanhas de Betel.
2 E de Betel vai para Luz, e passa ao termo dos arquitas, até Atarote,
3 E desce do lado do ocidente ao termo de Jafleti, até ao termo de Bete-Horom de baixo, e até Gezer, indo terminar no mar.
4 Assim alcançaram a sua herança os filhos de José, Manassés e Efraim.
5 E foi o termo dos filhos de Efraim, segundo as suas famílias, como se segue: o termo da sua herança para o oriente era Atarote-Adar até Bete-Horom de cima;
6 E sai este termo para o ocidente junto a Micmetá, desde o norte, e torna este termo para o oriente até Taanate-Siló, e passa por ela desde o oriente a Janoa;
7 E desce desde Janoa a Atarote e a Naarate e toca em Jericó, terminando no Jordão.
8 De Tapua vai este termo para o ocidente ao ribeiro de Caná, terminando no mar; esta é a herança da tribo dos filhos de Efraim, segundo as suas famílias,
9 Mais as cidades que se separaram para os filhos de Efraim no meio da herança dos filhos de Manassés; todas aquelas cidades e as suas aldeias.
10 E não expulsaram aos cananeus que habitavam em Gezer; e os cananeus habitam no meio dos efraimitas até ao dia de hoje; porém, sendo-lhes tributários.
Josué 15:20-63 – 16:1-10
O longo e aguardado momento chegou! Israel agora pode tomar posse de sua herança. Judá é o primeiro a receber a sua porção. A listagem das cidades talvez tenha por propósito enfatizar o interesse que o Senhor sente por cada pedaço daquela terra que é Sua. Devemos ter uma visão sempre mais abrangente do povo de Deus, incluindo-o especialmente em nossas orações.
Infelizmente, ao final de cada demarcação, encontramos um ‘porém’. A vitória não é completa. Judá não consegue expulsar os jebuseus (v. 63). Até no período do reinado de Davi, esse povo manteve forte posição em Jerusalém: a fortaleza de Sião (2 Samuel 5:6). Efraim é igualmente incapaz de expulsar os cananeus de Gezer (16:10). Esses inimigos vencidos, obrigados a pagar impostos, eram realmente inofensivos? De acordo com Moisés, não, pois se assemelhavam a armadilhas no meio de Israel, conduzindo o povo à idolatria e ao mal. E como está nosso coração, queridos filhos de Deus? Não temos tolerado alguns “inimigos” aparentemente inofensivos? Estamos acostumados com a presença deles; expulsá-los exigiria muito esforço. Que o Senhor nos dê coragem de fazer tudo o que for necessário para que somente Ele reine em nosso coração (Romanos 6:12)!
Que DEUS abençoe a todos.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
2 Coríntios 6:2
Terça-feira 25 Janeiro
Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação
(2 Coríntios 6:2).
NÃO HÁ MUITO TEMPO!
O que realmente significa a expressão “dia da salvação” ou “tempo aceitável”? Em 2 Coríntios 6:2, o apóstolo cita o profeta Isaías. Ele deseja lembrar os crentes que, tendo se beneficiado da graça divina, agora têm um trabalho a fazer: precisam espalhar o ministério da reconciliação àqueles que ainda não ouviram falar dele.
O apóstolo lhes diz também que a salvação não será oferecida para sempre. Portanto, devem aproveitar o tempo presente para espalhar as boas novas, pois a graça de Deus não estará disponível por muito tempo. A oportunidade de aceitar a graça divina está ficando cada vez mais restrita: o tempo escorre e logo, logo chegará ao fim.
Os cristãos têm uma concepção realista da graça de Deus, porque a têm experimentado. E constantemente se maravilham com a grande obra que teve de ser cumprida para que a graça pudesse ser manifesta a nós: o próprio Filho de Deus teve de se tornar Homem e suportou o castigo que nós merecíamos por causa de nossos infindáveis pecados.
“Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos” (1 Pedro 3:18). O fato do Pai não ter poupado Seu próprio filho comprova a seriedade com a qual Deus trata a questão do pecado. É por isso que os cristãos se preocupam tanto (ou deveriam se preocupar) com as pessoas que vivem sem Deus e que, portanto, estão destinadas a morrer sem o perdão divino, passando a eternidade sem a presença dEle.
Aproveite seu tempo de forma sábia. “Salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo” (Judas 23).
Que DEUS abençoe a todos.
Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação
(2 Coríntios 6:2).
NÃO HÁ MUITO TEMPO!
O que realmente significa a expressão “dia da salvação” ou “tempo aceitável”? Em 2 Coríntios 6:2, o apóstolo cita o profeta Isaías. Ele deseja lembrar os crentes que, tendo se beneficiado da graça divina, agora têm um trabalho a fazer: precisam espalhar o ministério da reconciliação àqueles que ainda não ouviram falar dele.
O apóstolo lhes diz também que a salvação não será oferecida para sempre. Portanto, devem aproveitar o tempo presente para espalhar as boas novas, pois a graça de Deus não estará disponível por muito tempo. A oportunidade de aceitar a graça divina está ficando cada vez mais restrita: o tempo escorre e logo, logo chegará ao fim.
Os cristãos têm uma concepção realista da graça de Deus, porque a têm experimentado. E constantemente se maravilham com a grande obra que teve de ser cumprida para que a graça pudesse ser manifesta a nós: o próprio Filho de Deus teve de se tornar Homem e suportou o castigo que nós merecíamos por causa de nossos infindáveis pecados.
“Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos” (1 Pedro 3:18). O fato do Pai não ter poupado Seu próprio filho comprova a seriedade com a qual Deus trata a questão do pecado. É por isso que os cristãos se preocupam tanto (ou deveriam se preocupar) com as pessoas que vivem sem Deus e que, portanto, estão destinadas a morrer sem o perdão divino, passando a eternidade sem a presença dEle.
Aproveite seu tempo de forma sábia. “Salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo” (Judas 23).
Que DEUS abençoe a todos.
João 11.25
25 de Janeiro
"Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá." (João 11.25)
Que maravilhosa promessa para filhos de Deus! O cristão vive na eternidade, pois ele tem a vida eterna dentro de si. Quando ele fechar seus olhos aqui na terra, "não verá a morte", conforme a afirmação e a promessa do Senhor Jesus. Só Jesus Cristo tem o poder de ignorar a morte como se ela não existisse. Sobre a filhinha de Jairo, Jesus disse: "...não está morta a menina, mas dorme"; e a respeito de Lázaro, Seu amigo que havia falecido, Jesus disse: "Nosso amigo Lázaro adormeceu." Paulo diz que estão dormindo os crentes renascidos que esperam pelo arrebatamento, mas não estão mais sobre a terra. Isso significa que, quanto à sua existência terrena, eles dormem, mas estão vivos diante do trono de Deus. Jesus Cristo nos garantiu isso com Sua ressurreição. "Onde está, ó morte, a tua vitória? onde está, ó morte, o teu aguilhão?" Jesus Cristo realmente ressuscitou, então podemos dizer que, quando um filho de Deus falece, tal pessoa não morreu; mas vive no paraíso em felicidade inexprimível.
Que DEUS abençoe a todos.
"Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá." (João 11.25)
Que maravilhosa promessa para filhos de Deus! O cristão vive na eternidade, pois ele tem a vida eterna dentro de si. Quando ele fechar seus olhos aqui na terra, "não verá a morte", conforme a afirmação e a promessa do Senhor Jesus. Só Jesus Cristo tem o poder de ignorar a morte como se ela não existisse. Sobre a filhinha de Jairo, Jesus disse: "...não está morta a menina, mas dorme"; e a respeito de Lázaro, Seu amigo que havia falecido, Jesus disse: "Nosso amigo Lázaro adormeceu." Paulo diz que estão dormindo os crentes renascidos que esperam pelo arrebatamento, mas não estão mais sobre a terra. Isso significa que, quanto à sua existência terrena, eles dormem, mas estão vivos diante do trono de Deus. Jesus Cristo nos garantiu isso com Sua ressurreição. "Onde está, ó morte, a tua vitória? onde está, ó morte, o teu aguilhão?" Jesus Cristo realmente ressuscitou, então podemos dizer que, quando um filho de Deus falece, tal pessoa não morreu; mas vive no paraíso em felicidade inexprimível.
Que DEUS abençoe a todos.
Josué 15:1-19
Josué 15:1-19
1 A SORTE que coube à tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias, foi até ao termo de Edom, o deserto de Zim, para o sul, na extremidade do lado meridional.
2 E foi o seu termo para o sul, desde a extremidade do Mar Salgado, desde a baía que olha para o sul;
3 E sai para o sul, até à subida de Acrabim, e passa a Zim, e sobe do sul a Cades-Barnéia, e passa por Hezrom, e sobe a Adar, e vira para Carca;
4 E passa Azmom, e sai ao ribeiro do Egito, e as saídas deste termo vão até ao mar; este será o vosso termo do lado do sul.
5 O termo, porém, para o oriente será o Mar Salgado, até à foz do Jordão; e o termo para o norte será da baía do mar, desde a foz do Jordão.
6 E este termo subirá até Bete-Hogla, e passará do norte a Bete-Arabá, e este termo subirá até à pedra de Boã, filho de Rúben.
7 Subirá mais este termo a Debir desde o vale de Acor, indo para o norte rumo a Gilgal, a qual está em frente da subida de Adumim, que está para o sul do ribeiro; então este termo continua até às águas de En-Semes; e as suas saídas estão do lado de En-Rogel.
8 E este termo sobe pelo vale do filho de Hinom, do lado sul dos jebuseus (esta é Jerusalém) e sobe este termo até ao cume do monte que está diante do vale de Hinom para o ocidente, que está no fim do vale dos refains do lado do norte.
9 Então este termo vai desde a altura do monte até à fonte das águas de Neftoa; e sai até às cidades do monte de Efrom; vai mais este termo até Baalá (esta é Quiriate-Jearim).
10 Então volta este termo desde Baalá para o ocidente, até às montanhas de Seir, e passa ao lado do monte de Jearim do lado do norte (esta é Quesalom) e desce a Bete-Semes, e passa por Timna;
11 Sai este termo mais ao lado de Ecrom, para o norte, e este termo vai a Sicrom e passa o monte de Baalá, e sai em Jabneel; e assim este termo finda no mar.
12 Será, porém, o termo do lado do ocidente o Mar Grande, e suas adjacências; este é o termo dos filhos de Judá ao redor, segundo as suas famílias.
13 Mas a Calebe, filho de Jefoné, deu uma parte no meio dos filhos de Judá, conforme a ordem do Senhor a Josué; a saber, a cidade de Arba, que é Hebrom; este Arba era pai de Anaque.
14 E Calebe expulsou dali os três filhos de Anaque; Sesai, e Aimã, e Talmai, gerados de Anaque.
15 E dali subiu aos habitantes de Debir; e fora antes o nome de Debir, Quiriate-Sefer.
16 E disse Calebe: Quem ferir a Quiriate-Sefer, e a tomar, lhe darei a minha filha Acsa por mulher.
17 Tomou-a, pois, Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe; e deu-lhe a sua filha Acsa por mulher.
18 E sucedeu que, vindo ela a ele, o persuadiu que pedisse um campo a seu pai; e ela desceu do seu jumento; então Calebe lhe disse: Que é que tens?
19 E ela disse: Dá-me uma bênção; pois me deste terra seca, dá-me também fontes de águas. Então lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.
Josué 15:1-19
Após a concessão da herança a Judá, temos mais um exemplo de fé corajosa e ousada. Mais uma vez encontramos a família de Calebe. Otniel, seu sobrinho, e Acsa, sua filha, haviam sido bem treinados. Dia após dia, durante a longa jornada no deserto, eles tinham ouvido Calebe aplicar o ensino de Deuteronômio 6:7, contando-lhes sobre a boa terra que havia visitado e o maravilhoso fruto que trouxera. Diariamente, ambos também o tinham visto andando em fé contínua e, mais tarde, lutando pela completa posse da terra. Tais palavras e tal exemplo produziram fruto. Otniel e Acsa aprenderam a amar a terra de Canaã, que era o centro dos pensamentos e afeições de Calebe. E, no devido tempo, a fé se manifestou: a fé de Otniel conquistou Quiriate-Sefer, e a fé de Acsa clamou por uma herança adicional em Canaã. Que alegria para Calebe, ao dizer a Josué, “Dá-me este monte” (14:12), ouvir os clamores de sua filha pedindo mais daquela terra (v. 19; leia também Mateus 11:12). Com tal preparação e companhia, Otniel estava qualificado para mais tarde assumir a função de juiz em Israel (Juízes 3:9-11).
Que DEUS abençoe a todos.
1 A SORTE que coube à tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias, foi até ao termo de Edom, o deserto de Zim, para o sul, na extremidade do lado meridional.
2 E foi o seu termo para o sul, desde a extremidade do Mar Salgado, desde a baía que olha para o sul;
3 E sai para o sul, até à subida de Acrabim, e passa a Zim, e sobe do sul a Cades-Barnéia, e passa por Hezrom, e sobe a Adar, e vira para Carca;
4 E passa Azmom, e sai ao ribeiro do Egito, e as saídas deste termo vão até ao mar; este será o vosso termo do lado do sul.
5 O termo, porém, para o oriente será o Mar Salgado, até à foz do Jordão; e o termo para o norte será da baía do mar, desde a foz do Jordão.
6 E este termo subirá até Bete-Hogla, e passará do norte a Bete-Arabá, e este termo subirá até à pedra de Boã, filho de Rúben.
7 Subirá mais este termo a Debir desde o vale de Acor, indo para o norte rumo a Gilgal, a qual está em frente da subida de Adumim, que está para o sul do ribeiro; então este termo continua até às águas de En-Semes; e as suas saídas estão do lado de En-Rogel.
8 E este termo sobe pelo vale do filho de Hinom, do lado sul dos jebuseus (esta é Jerusalém) e sobe este termo até ao cume do monte que está diante do vale de Hinom para o ocidente, que está no fim do vale dos refains do lado do norte.
9 Então este termo vai desde a altura do monte até à fonte das águas de Neftoa; e sai até às cidades do monte de Efrom; vai mais este termo até Baalá (esta é Quiriate-Jearim).
10 Então volta este termo desde Baalá para o ocidente, até às montanhas de Seir, e passa ao lado do monte de Jearim do lado do norte (esta é Quesalom) e desce a Bete-Semes, e passa por Timna;
11 Sai este termo mais ao lado de Ecrom, para o norte, e este termo vai a Sicrom e passa o monte de Baalá, e sai em Jabneel; e assim este termo finda no mar.
12 Será, porém, o termo do lado do ocidente o Mar Grande, e suas adjacências; este é o termo dos filhos de Judá ao redor, segundo as suas famílias.
13 Mas a Calebe, filho de Jefoné, deu uma parte no meio dos filhos de Judá, conforme a ordem do Senhor a Josué; a saber, a cidade de Arba, que é Hebrom; este Arba era pai de Anaque.
14 E Calebe expulsou dali os três filhos de Anaque; Sesai, e Aimã, e Talmai, gerados de Anaque.
15 E dali subiu aos habitantes de Debir; e fora antes o nome de Debir, Quiriate-Sefer.
16 E disse Calebe: Quem ferir a Quiriate-Sefer, e a tomar, lhe darei a minha filha Acsa por mulher.
17 Tomou-a, pois, Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe; e deu-lhe a sua filha Acsa por mulher.
18 E sucedeu que, vindo ela a ele, o persuadiu que pedisse um campo a seu pai; e ela desceu do seu jumento; então Calebe lhe disse: Que é que tens?
19 E ela disse: Dá-me uma bênção; pois me deste terra seca, dá-me também fontes de águas. Então lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.
Josué 15:1-19
Após a concessão da herança a Judá, temos mais um exemplo de fé corajosa e ousada. Mais uma vez encontramos a família de Calebe. Otniel, seu sobrinho, e Acsa, sua filha, haviam sido bem treinados. Dia após dia, durante a longa jornada no deserto, eles tinham ouvido Calebe aplicar o ensino de Deuteronômio 6:7, contando-lhes sobre a boa terra que havia visitado e o maravilhoso fruto que trouxera. Diariamente, ambos também o tinham visto andando em fé contínua e, mais tarde, lutando pela completa posse da terra. Tais palavras e tal exemplo produziram fruto. Otniel e Acsa aprenderam a amar a terra de Canaã, que era o centro dos pensamentos e afeições de Calebe. E, no devido tempo, a fé se manifestou: a fé de Otniel conquistou Quiriate-Sefer, e a fé de Acsa clamou por uma herança adicional em Canaã. Que alegria para Calebe, ao dizer a Josué, “Dá-me este monte” (14:12), ouvir os clamores de sua filha pedindo mais daquela terra (v. 19; leia também Mateus 11:12). Com tal preparação e companhia, Otniel estava qualificado para mais tarde assumir a função de juiz em Israel (Juízes 3:9-11).
Que DEUS abençoe a todos.
João 6:37; Mateus 28:20
Segunda-feira 24 Janeiro
O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos
(João 6:37; Mateus 28:20).
SEM SOLIDÃO
Você já teve a sensação de estar só, irremediavelmente só? Solitário, ainda que em meio ao alvoroço de uma grande cidade, de um grande bairro? Solitário, mesmo no seio de sua família? O fato de outros estarem na mesma situação que você não ajuda em nada. O que agrava, ou o que causa toda essa solidão? É a quebra do relacionamento entre nós e Deus, que gostaria de se tornar nosso Pai celeste. As pessoas se esqueceram dEle.
Mas há boas notícias: Deus fez tudo o que havia a ser feito para restaurar esse relacionamento, com o objetivo de que você nunca mais esteja só. Ele enviou Seu Filho, Jesus Cristo, ao mundo, o qual como Homem perfeito recebeu em nosso lugar todo o castigo que nossos pecados mereciam. Solitário na cruz, abandonado por Deus por causa do divino julgamento, Ele abriu o caminho para que nosso relacionamento com Deus pudesse ser restaurado novamente. Na cruz, a solidão humana acabou.
De Sua parte, Deus fez tudo o que era necessário para receber você, querido leitor, como filho dEle. Portanto, não volte às costas para Ele. Renda-se e diga: “Ó Deus, como me arrependo por rejeitá-Lo até agora. Mas hoje eu creio que o Senhor Jesus Cristo, Seu único Filho, veio ao mundo para morrer em meu lugar. Nesse momento, vou à Sua presença como estou. Perdoe meus pecados e me aceite como um de Seus filhos.” Contudo, lembre-se: Isso deve ser algo sincero em seu íntimo, não somente de lábios e menos ainda algo feito pela emoção do momento. Deus quer sua sinceridade nisso!
Não há solidão para os filhos de Deus, pois quem se aproxima dEle pela fé nunca estará sozinho.
Que DEUS abençoe a todos.
O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos
(João 6:37; Mateus 28:20).
SEM SOLIDÃO
Você já teve a sensação de estar só, irremediavelmente só? Solitário, ainda que em meio ao alvoroço de uma grande cidade, de um grande bairro? Solitário, mesmo no seio de sua família? O fato de outros estarem na mesma situação que você não ajuda em nada. O que agrava, ou o que causa toda essa solidão? É a quebra do relacionamento entre nós e Deus, que gostaria de se tornar nosso Pai celeste. As pessoas se esqueceram dEle.
Mas há boas notícias: Deus fez tudo o que havia a ser feito para restaurar esse relacionamento, com o objetivo de que você nunca mais esteja só. Ele enviou Seu Filho, Jesus Cristo, ao mundo, o qual como Homem perfeito recebeu em nosso lugar todo o castigo que nossos pecados mereciam. Solitário na cruz, abandonado por Deus por causa do divino julgamento, Ele abriu o caminho para que nosso relacionamento com Deus pudesse ser restaurado novamente. Na cruz, a solidão humana acabou.
De Sua parte, Deus fez tudo o que era necessário para receber você, querido leitor, como filho dEle. Portanto, não volte às costas para Ele. Renda-se e diga: “Ó Deus, como me arrependo por rejeitá-Lo até agora. Mas hoje eu creio que o Senhor Jesus Cristo, Seu único Filho, veio ao mundo para morrer em meu lugar. Nesse momento, vou à Sua presença como estou. Perdoe meus pecados e me aceite como um de Seus filhos.” Contudo, lembre-se: Isso deve ser algo sincero em seu íntimo, não somente de lábios e menos ainda algo feito pela emoção do momento. Deus quer sua sinceridade nisso!
Não há solidão para os filhos de Deus, pois quem se aproxima dEle pela fé nunca estará sozinho.
Que DEUS abençoe a todos.
Jeremias 17.7
24 de Janeiro
"Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor." (Jeremias 17.7)
Temos de aprender a confiar total e incondicionalmente no Senhor: "...ele é escudo para todos os que nele se refugiam." Decepções com as pessoas com as quais convivemos não deveriam nos levar à amargura, mas nos conduzir à correção e à convicção: "Não confiei no Senhor, me agarrei em pessoas." Quando desmorona tudo aquilo que você construiu como infra-estrutura durante toda a sua vida, não desanime. As Sagradas Escrituras advertem: "Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão." Deus vai derrubando mais e mais as escoras terrenais em que nos apoiamos, para que tenhamos a Jesus, a Jesus somente!
Não é por acaso que Abraão se tornou o pai da fé. Deus foi tirando dele todas aquelas coisas nas quais ele se apoiava. Na época em que vivemos agora, a qual vai ficando cada vez mais escura por estarmos nos tempos finais, temos muitas oportunidades de honrar ao Senhor através de uma confiança sem restrições. Por isso, oremos assim: "Socorro, Senhor! porque já não há homens piedosos; desaparecem os fiéis dentre os filhos dos homens."
Que DEUS abençoe a todos.
"Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor." (Jeremias 17.7)
Temos de aprender a confiar total e incondicionalmente no Senhor: "...ele é escudo para todos os que nele se refugiam." Decepções com as pessoas com as quais convivemos não deveriam nos levar à amargura, mas nos conduzir à correção e à convicção: "Não confiei no Senhor, me agarrei em pessoas." Quando desmorona tudo aquilo que você construiu como infra-estrutura durante toda a sua vida, não desanime. As Sagradas Escrituras advertem: "Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão." Deus vai derrubando mais e mais as escoras terrenais em que nos apoiamos, para que tenhamos a Jesus, a Jesus somente!
Não é por acaso que Abraão se tornou o pai da fé. Deus foi tirando dele todas aquelas coisas nas quais ele se apoiava. Na época em que vivemos agora, a qual vai ficando cada vez mais escura por estarmos nos tempos finais, temos muitas oportunidades de honrar ao Senhor através de uma confiança sem restrições. Por isso, oremos assim: "Socorro, Senhor! porque já não há homens piedosos; desaparecem os fiéis dentre os filhos dos homens."
Que DEUS abençoe a todos.
Josué 14:1-15
Josué 14:1-15
1 ISTO, pois, é o que os filhos de Israel tiveram em herança, na terra de Canaã, o que Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num, e os cabeças dos pais das tribos dos filhos de Israel lhes fizeram repartir,
2 Por sorte da sua herança, como o Senhor ordenara, pelo ministério de Moisés, acerca das nove tribos e da meia tribo.
3 Porquanto às duas tribos e à meia tribo já dera Moisés herança além do Jordão; mas aos levitas não tinha dado herança entre eles.
4 Porque os filhos de José eram duas tribos, Manassés e Efraim, e aos levitas não se deu herança na terra, senão cidades em que habitassem, e os seus arrabaldes para seu gado e para seus bens.
5 Como o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel, e repartiram a terra.
6 Então os filhos de Judá chegaram a Josué em Gilgal; e Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, lhe disse: Tu sabes o que o Senhor falou a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barnéia por causa de mim e de ti.
7 Quarenta anos tinha eu, quando Moisés, servo do Senhor, me enviou de Cades-Barnéia a espiar a terra; e eu lhe trouxe resposta, como sentia no meu coração;
8 Mas meus irmãos, que subiram comigo, fizeram derreter o coração do povo; eu porém perseverei em seguir ao Senhor meu Deus.
9 Então Moisés naquele dia jurou, dizendo: Certamente a terra que pisou o teu pé será tua, e de teus filhos, em herança perpetuamente; pois perseveraste em seguir ao Senhor meu Deus.
10 E agora eis que o Senhor me conservou em vida, como disse; quarenta e cinco anos são passados, desde que o Senhor falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e agora eis que hoje tenho já oitenta e cinco anos;
11 E ainda hoje estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força então, tal é agora a minha força, tanto para a guerra como para sair e entrar.
12 Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou aquele dia; pois naquele dia tu ouviste que estavam ali os anaquins, e grandes e fortes cidades. Porventura o Senhor será comigo, para os expulsar, como o Senhor disse.
13 E Josué o abençoou, e deu a Calebe, filho de Jefoné, a Hebrom em herança.
14 Portanto Hebrom ficou sendo herança de Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, até ao dia de hoje, porquanto perseverara em seguir ao Senhor Deus de Israel.
15 E antes o nome de Hebrom era Quiriate-Arba, porque Arba foi o maior homem entre os anaquins. E a terra repousou da guerra.
Josué 14:1-15
O Senhor chamou nominalmente os que seriam responsáveis por dividir a terra entre as tribos (Números 34:16-29). Os filhos de Judá agora se dirigem àqueles homens para receber sua porção da terra, e Calebe começa a falar. Ele esperou esse momento por mais de quarenta anos. Sem reclamar sobre a punição que ele pessoalmente não merecia, Calebe andou no deserto com o povo e manteve sua esperança. Ele descansou nas promessas do Senhor e agora as relembra a Josué. “Agora, pois, dá-me este monte de que o SENHOR falou naquele dia” (v. 12). Que glorioso exemplo de fé persistente! Mas existe algo mais para se admirar nesse homem. “Estou forte ainda hoje [aos 85 anos!] como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força naquele dia [aos 40 anos], tal ainda agora para o combate” (v. 11). Qual o segredo dele? O texto de Isaías 40:31 revela: “Mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças… caminham e não se fatigam”. Por meio dessa força divina, Calebe, que agora é velho em anos mas cheio de energia jovem, está pronto para possuir Hebrom e derrotar a força humana dos famigerados anaquins, os gigantes que tanto tinham apavorado o povo. Sim, “bem-aventurado o homem cuja força está em ti… vão indo de força em força” (Salmo 84:5, 7).
Que DEUS abençoe a todos.
1 ISTO, pois, é o que os filhos de Israel tiveram em herança, na terra de Canaã, o que Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num, e os cabeças dos pais das tribos dos filhos de Israel lhes fizeram repartir,
2 Por sorte da sua herança, como o Senhor ordenara, pelo ministério de Moisés, acerca das nove tribos e da meia tribo.
3 Porquanto às duas tribos e à meia tribo já dera Moisés herança além do Jordão; mas aos levitas não tinha dado herança entre eles.
4 Porque os filhos de José eram duas tribos, Manassés e Efraim, e aos levitas não se deu herança na terra, senão cidades em que habitassem, e os seus arrabaldes para seu gado e para seus bens.
5 Como o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel, e repartiram a terra.
6 Então os filhos de Judá chegaram a Josué em Gilgal; e Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, lhe disse: Tu sabes o que o Senhor falou a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barnéia por causa de mim e de ti.
7 Quarenta anos tinha eu, quando Moisés, servo do Senhor, me enviou de Cades-Barnéia a espiar a terra; e eu lhe trouxe resposta, como sentia no meu coração;
8 Mas meus irmãos, que subiram comigo, fizeram derreter o coração do povo; eu porém perseverei em seguir ao Senhor meu Deus.
9 Então Moisés naquele dia jurou, dizendo: Certamente a terra que pisou o teu pé será tua, e de teus filhos, em herança perpetuamente; pois perseveraste em seguir ao Senhor meu Deus.
10 E agora eis que o Senhor me conservou em vida, como disse; quarenta e cinco anos são passados, desde que o Senhor falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e agora eis que hoje tenho já oitenta e cinco anos;
11 E ainda hoje estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força então, tal é agora a minha força, tanto para a guerra como para sair e entrar.
12 Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou aquele dia; pois naquele dia tu ouviste que estavam ali os anaquins, e grandes e fortes cidades. Porventura o Senhor será comigo, para os expulsar, como o Senhor disse.
13 E Josué o abençoou, e deu a Calebe, filho de Jefoné, a Hebrom em herança.
14 Portanto Hebrom ficou sendo herança de Calebe, filho de Jefoné o quenezeu, até ao dia de hoje, porquanto perseverara em seguir ao Senhor Deus de Israel.
15 E antes o nome de Hebrom era Quiriate-Arba, porque Arba foi o maior homem entre os anaquins. E a terra repousou da guerra.
Josué 14:1-15
O Senhor chamou nominalmente os que seriam responsáveis por dividir a terra entre as tribos (Números 34:16-29). Os filhos de Judá agora se dirigem àqueles homens para receber sua porção da terra, e Calebe começa a falar. Ele esperou esse momento por mais de quarenta anos. Sem reclamar sobre a punição que ele pessoalmente não merecia, Calebe andou no deserto com o povo e manteve sua esperança. Ele descansou nas promessas do Senhor e agora as relembra a Josué. “Agora, pois, dá-me este monte de que o SENHOR falou naquele dia” (v. 12). Que glorioso exemplo de fé persistente! Mas existe algo mais para se admirar nesse homem. “Estou forte ainda hoje [aos 85 anos!] como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força naquele dia [aos 40 anos], tal ainda agora para o combate” (v. 11). Qual o segredo dele? O texto de Isaías 40:31 revela: “Mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças… caminham e não se fatigam”. Por meio dessa força divina, Calebe, que agora é velho em anos mas cheio de energia jovem, está pronto para possuir Hebrom e derrotar a força humana dos famigerados anaquins, os gigantes que tanto tinham apavorado o povo. Sim, “bem-aventurado o homem cuja força está em ti… vão indo de força em força” (Salmo 84:5, 7).
Que DEUS abençoe a todos.
Efésios 2:20-22
Domingo 23 Janeiro
Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito
(Efésios 2:20-22).
UMA CASA ETERNA
Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, a casa de Deus era um edifício muito grande e espaçoso. A primeira menção a ela está em Gênesis 28; a última, em Apocalipse 21. Do primeiro ao último livro, da presente criação que agora conhecemos aos novos céus e nova terra na eternidade, a casa de Deus é um dos objetos imutáveis na mente de Deus.
Qual é o grande propósito que Deus tem ao habitar entre os seres humanos? Em primeiro lugar, é para que Deus possa ser conhecido como Aquele que abençoa. E, ao sermos abençoados, é para que Deus seja louvado e temido. Esses são os dois principais objetivos relacionados à Casa de Deus.
Em 2 Crônicas 6 vemos o desígnio de Deus e a responsabilidade do homem revelados na dedicação do templo construído por Salomão. Primeiro vemos que o templo era o lugar onde Deus Se apresentaria para abençoar Seu povo. O rei, representando a atitude de Deus para com os homens, “abençoou a toda a congregação de Israel” (v. 3). Além disso, o rei declara publicamente a fidelidade de Deus à Palavra dEle: “Assim confirmou o Senhor a sua palavra, que falou” (v. 10, 4 e 15).
Em relação à responsabilidade e privilégios humanos, vemos que o templo de Salomão se tornou a porta do céu. Nove vezes o rei pediu que as orações feitas naquele lugar fossem ouvidas no céu (vv. 21-40). Por fim, a casa que Salomão edificou seria uma testemunha para todas as nações da terra, como ele diz no versículo 33: “Que todos os povos da terra conheçam o teu nome, e te temam, como o teu povo Israel; e a fim de saberem que pelo teu nome é chamada esta casa que edifiquei”.
Que DEUS abençoe a todos.
Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito
(Efésios 2:20-22).
UMA CASA ETERNA
Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, a casa de Deus era um edifício muito grande e espaçoso. A primeira menção a ela está em Gênesis 28; a última, em Apocalipse 21. Do primeiro ao último livro, da presente criação que agora conhecemos aos novos céus e nova terra na eternidade, a casa de Deus é um dos objetos imutáveis na mente de Deus.
Qual é o grande propósito que Deus tem ao habitar entre os seres humanos? Em primeiro lugar, é para que Deus possa ser conhecido como Aquele que abençoa. E, ao sermos abençoados, é para que Deus seja louvado e temido. Esses são os dois principais objetivos relacionados à Casa de Deus.
Em 2 Crônicas 6 vemos o desígnio de Deus e a responsabilidade do homem revelados na dedicação do templo construído por Salomão. Primeiro vemos que o templo era o lugar onde Deus Se apresentaria para abençoar Seu povo. O rei, representando a atitude de Deus para com os homens, “abençoou a toda a congregação de Israel” (v. 3). Além disso, o rei declara publicamente a fidelidade de Deus à Palavra dEle: “Assim confirmou o Senhor a sua palavra, que falou” (v. 10, 4 e 15).
Em relação à responsabilidade e privilégios humanos, vemos que o templo de Salomão se tornou a porta do céu. Nove vezes o rei pediu que as orações feitas naquele lugar fossem ouvidas no céu (vv. 21-40). Por fim, a casa que Salomão edificou seria uma testemunha para todas as nações da terra, como ele diz no versículo 33: “Que todos os povos da terra conheçam o teu nome, e te temam, como o teu povo Israel; e a fim de saberem que pelo teu nome é chamada esta casa que edifiquei”.
Que DEUS abençoe a todos.
Colossenses 1.20
23 de Janeiro
"...E que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as cousas, quer sobre a terra, quer nos céus." (Colossenses 1.20)
O mundo todo se encontra em oposição a Israel porque foi lá que Deus fez a paz através do sangue de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Ele é a nossa paz! Essa é, em última análise, a razão por que o mundo rejeita Israel e diz não ao Filho de Deus que veio e que voltará, e diz não à paz que vem de Deus. Pois Jesus não é apenas a nossa paz, Ele também é a luz do mundo. Paz sem luz não existe. Em Jesus Cristo se reúnem a Palavra, a luz e a paz. Ele é a Palavra que se fez carne. Ele é a luz. Ele é a nossa paz. "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos."
A Palavra nos ilumina e nos corrige, e é dessa maneira que conseguimos chegar à cruz do Calvário. É ali que, à luz da Palavra de Deus, através do sangue do Cordeiro, somos purificados de todos os nossos pecados, e assim a paz de Deus enche o nosso coração. Ao nosso redor, a tempestade continuará a rugir, mas em meio à fúria da tempestade podemos estar transbordantes da paz de Deus!
Que DEUS abençoe a todos.
"...E que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as cousas, quer sobre a terra, quer nos céus." (Colossenses 1.20)
O mundo todo se encontra em oposição a Israel porque foi lá que Deus fez a paz através do sangue de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Ele é a nossa paz! Essa é, em última análise, a razão por que o mundo rejeita Israel e diz não ao Filho de Deus que veio e que voltará, e diz não à paz que vem de Deus. Pois Jesus não é apenas a nossa paz, Ele também é a luz do mundo. Paz sem luz não existe. Em Jesus Cristo se reúnem a Palavra, a luz e a paz. Ele é a Palavra que se fez carne. Ele é a luz. Ele é a nossa paz. "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos."
A Palavra nos ilumina e nos corrige, e é dessa maneira que conseguimos chegar à cruz do Calvário. É ali que, à luz da Palavra de Deus, através do sangue do Cordeiro, somos purificados de todos os nossos pecados, e assim a paz de Deus enche o nosso coração. Ao nosso redor, a tempestade continuará a rugir, mas em meio à fúria da tempestade podemos estar transbordantes da paz de Deus!
Que DEUS abençoe a todos.
Josué 13:15-33
Josué 13:15-33
15 Assim Moisés deu à tribo dos filhos de Rúben, conforme as suas famílias.
16 E foi o seu limite desde Aroer, que está à beira do ribeiro de Arnom, e a cidade que está no meio do vale, e toda a campina até Medeba;
17 Hesbom e todas as suas cidades, que estão na campina; Dibom, e Bamote-Baal, e Bete-Baal-Meom;
18 E Jasa e Quedemote, e Mefaate;
19 E Quiriataim e Sibma, e Zerete-Saar, no monte do vale;
20 Bete-Peor, e Asdote-Pisga, Bete-Jesimote;
21 E todas as cidades da campina, e todo o reino de Siom, rei dos amorreus, que reinou em Hesbom, a quem Moisés feriu, como também aos príncipes de Midiã, Evi, e Requém, e Zur, e Hur, e Reba, príncipes de Siom, moradores da terra.
22 Também os filhos de Israel mataram à espada a Balaão, filho de Beor, o adivinho, com os outros que por eles foram mortos.
23 E o termo dos filhos de Rúben ficou sendo o Jordão e os seus limites; esta foi a herança dos filhos de Rúben, segundo as suas famílias, as cidades, e as suas aldeias.
24 E deu Moisés à tribo de Gade, aos filhos de Gade, segundo as suas famílias.
25 E foi o seu termo Jazer, e todas as cidades de Gileade, e metade da terra dos filhos de Amom, até Aroer, que está em frente de Rabá.
26 E desde Hesbom até Ramate-Mizpá e Betonim, e desde Maanaim até ao termo de Debir;
27 E no vale Bete-Arã, e Bete-Nimra, e Sucote, Zafom, que ficara do restante do reino de Siom, em Hesbom, o Jordão e o seu termo, até a extremidade do mar de Quinerete além do Jordão para o oriente.
28 Esta é a herança dos filhos de Gade segundo as suas famílias, as cidades e as suas aldeias.
29 Deu também Moisés herança à meia tribo de Manassés; e deu à meia tribo dos filhos de Manassés, segundo as suas famílias.
30 De maneira que o seu termo foi desde Maanaim, todo o Basã, todo o reino de Ogue, rei de Basã, e todas as aldeias de Jair, que estão em Basã, sessenta cidades,
31 E metade de Gileade, e Astarote, e Edrei, cidades do reino de Ogue em Basã, deu aos filhos de Maquir, filho de Manassés, a saber, à metade dos filhos de Maquir, segundo as suas famílias.
32 Isto é o que Moisés repartiu em herança nas campinas de Moabe, além do Jordão para o oriente de Jericó.
33 Porém, à tribo de Levi, Moisés não deu herança; o Senhor Deus de Israel é a sua herança, como já lhe tinha falado.
Josué 13:15-33
Os filhos de Rúben, Gade e a meia tribo de Manasses receberam a herança antes de seus irmãos. Lembremos que eles mesmos escolheram sua herança sem esperar que Deus determinasse a parte que lhes caberia. Que preciosa lição para nós! Como eles, quantas vezes temos nos mostrado incapazes de esperar. Permitimo-nos ser guiados pelas circunstâncias (a região de Basã e Gileade era adequada à pecuária, e essas tribos possuíam muitos rebanhos). Escolhemos a solução mais simples ou a que se apresenta primeiro quando, com um pouco de paciência, teríamos assegurado uma herança melhor: a que Deus tinha preparado para nós.
Essas tribos nos ensinam outra lição: ao escolher primeiro o que lhes parecia melhor (como no caso de Ló e Abraão – Gênesis 13), os rubenitas e os gaditas demonstraram egoísmo para com seus irmãos: eu primeiro! Eles de fato se serviram e receberam sua herança antes dos outros. Contudo, ao contrário do que imaginavam, a porção deles estava muito longe de ser a melhor. Os primeiros serão os últimos. Percebemos então que o melhor é sempre o que Deus nos dá, mesmo se tivermos de esperar um pouco.
Que DEUS abençoe a todos.
15 Assim Moisés deu à tribo dos filhos de Rúben, conforme as suas famílias.
16 E foi o seu limite desde Aroer, que está à beira do ribeiro de Arnom, e a cidade que está no meio do vale, e toda a campina até Medeba;
17 Hesbom e todas as suas cidades, que estão na campina; Dibom, e Bamote-Baal, e Bete-Baal-Meom;
18 E Jasa e Quedemote, e Mefaate;
19 E Quiriataim e Sibma, e Zerete-Saar, no monte do vale;
20 Bete-Peor, e Asdote-Pisga, Bete-Jesimote;
21 E todas as cidades da campina, e todo o reino de Siom, rei dos amorreus, que reinou em Hesbom, a quem Moisés feriu, como também aos príncipes de Midiã, Evi, e Requém, e Zur, e Hur, e Reba, príncipes de Siom, moradores da terra.
22 Também os filhos de Israel mataram à espada a Balaão, filho de Beor, o adivinho, com os outros que por eles foram mortos.
23 E o termo dos filhos de Rúben ficou sendo o Jordão e os seus limites; esta foi a herança dos filhos de Rúben, segundo as suas famílias, as cidades, e as suas aldeias.
24 E deu Moisés à tribo de Gade, aos filhos de Gade, segundo as suas famílias.
25 E foi o seu termo Jazer, e todas as cidades de Gileade, e metade da terra dos filhos de Amom, até Aroer, que está em frente de Rabá.
26 E desde Hesbom até Ramate-Mizpá e Betonim, e desde Maanaim até ao termo de Debir;
27 E no vale Bete-Arã, e Bete-Nimra, e Sucote, Zafom, que ficara do restante do reino de Siom, em Hesbom, o Jordão e o seu termo, até a extremidade do mar de Quinerete além do Jordão para o oriente.
28 Esta é a herança dos filhos de Gade segundo as suas famílias, as cidades e as suas aldeias.
29 Deu também Moisés herança à meia tribo de Manassés; e deu à meia tribo dos filhos de Manassés, segundo as suas famílias.
30 De maneira que o seu termo foi desde Maanaim, todo o Basã, todo o reino de Ogue, rei de Basã, e todas as aldeias de Jair, que estão em Basã, sessenta cidades,
31 E metade de Gileade, e Astarote, e Edrei, cidades do reino de Ogue em Basã, deu aos filhos de Maquir, filho de Manassés, a saber, à metade dos filhos de Maquir, segundo as suas famílias.
32 Isto é o que Moisés repartiu em herança nas campinas de Moabe, além do Jordão para o oriente de Jericó.
33 Porém, à tribo de Levi, Moisés não deu herança; o Senhor Deus de Israel é a sua herança, como já lhe tinha falado.
Josué 13:15-33
Os filhos de Rúben, Gade e a meia tribo de Manasses receberam a herança antes de seus irmãos. Lembremos que eles mesmos escolheram sua herança sem esperar que Deus determinasse a parte que lhes caberia. Que preciosa lição para nós! Como eles, quantas vezes temos nos mostrado incapazes de esperar. Permitimo-nos ser guiados pelas circunstâncias (a região de Basã e Gileade era adequada à pecuária, e essas tribos possuíam muitos rebanhos). Escolhemos a solução mais simples ou a que se apresenta primeiro quando, com um pouco de paciência, teríamos assegurado uma herança melhor: a que Deus tinha preparado para nós.
Essas tribos nos ensinam outra lição: ao escolher primeiro o que lhes parecia melhor (como no caso de Ló e Abraão – Gênesis 13), os rubenitas e os gaditas demonstraram egoísmo para com seus irmãos: eu primeiro! Eles de fato se serviram e receberam sua herança antes dos outros. Contudo, ao contrário do que imaginavam, a porção deles estava muito longe de ser a melhor. Os primeiros serão os últimos. Percebemos então que o melhor é sempre o que Deus nos dá, mesmo se tivermos de esperar um pouco.
Que DEUS abençoe a todos.
Salmo 18:40
Sábado 22 Janeiro
Deste-me também o pescoço dos meus inimigos, para que eu pudesse destruir os que me aborrecem
(Salmo 18:40).
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE JUÍZES (Leia Juízes 1:16-26)
O livro de Juízes mal começou e já podemos ver um triste e rápido declínio. Qual a razão? Em essência o povo se esqueceu da presença do Senhor. Gilgal não é mais o lugar do autojulgamento e o lugar onde o Anjo do Senhor estava (cap. 2:1). Qual o resultado disso? O poder do homem é grandemente temido, seus carros de ferro se tornaram apavorantes. Aqui parece haver uma semelhança com a época de Josué. A conquista de Luz nos faz pensar na conquista de Jericó. Mas não foi a fé demonstrada pelos filhos de José que lhes mostrou a entrada da cidade. Raabe foi poupada por sua fé. É totalmente diferente do caso do homem que traiu o povo de Luz, o qual, em vez de habitar com os hebreus, foi embora e construiu uma cidade em outro lugar. Uma vitória que não é fruto da confiança em Deus jamais perdurará.
Havia um declínio geral, mas cada tribo individualmente se caracterizava por quanto tolerava ou se submetia à presença dos inimigos em seu território. Na Igreja, igualmente, a frouxidão geral é resultado da frouxidão individual. Cada cristão e cada cristã têm sua própria parcela de responsabilidade por essa situação. Devemos perguntar a nós mesmos: “Qual é a minha responsabilidade? Qual tem sido o meu testemunho desde que me converti?”.
Que DEUS abençoe a todos.
Deste-me também o pescoço dos meus inimigos, para que eu pudesse destruir os que me aborrecem
(Salmo 18:40).
MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DE JUÍZES (Leia Juízes 1:16-26)
O livro de Juízes mal começou e já podemos ver um triste e rápido declínio. Qual a razão? Em essência o povo se esqueceu da presença do Senhor. Gilgal não é mais o lugar do autojulgamento e o lugar onde o Anjo do Senhor estava (cap. 2:1). Qual o resultado disso? O poder do homem é grandemente temido, seus carros de ferro se tornaram apavorantes. Aqui parece haver uma semelhança com a época de Josué. A conquista de Luz nos faz pensar na conquista de Jericó. Mas não foi a fé demonstrada pelos filhos de José que lhes mostrou a entrada da cidade. Raabe foi poupada por sua fé. É totalmente diferente do caso do homem que traiu o povo de Luz, o qual, em vez de habitar com os hebreus, foi embora e construiu uma cidade em outro lugar. Uma vitória que não é fruto da confiança em Deus jamais perdurará.
Havia um declínio geral, mas cada tribo individualmente se caracterizava por quanto tolerava ou se submetia à presença dos inimigos em seu território. Na Igreja, igualmente, a frouxidão geral é resultado da frouxidão individual. Cada cristão e cada cristã têm sua própria parcela de responsabilidade por essa situação. Devemos perguntar a nós mesmos: “Qual é a minha responsabilidade? Qual tem sido o meu testemunho desde que me converti?”.
Que DEUS abençoe a todos.
Apocalipse 2:4-5
22 janeiro 2011
O que quer dizer Primeiro Amor
O Senhor Jesus disse à igreja de Éfeso: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Ap 2.4-5).
Infelizmente, essa ameaça de Jesus logo tornou-se realidade. A igreja de Éfeso, que se encontrava onde hoje é a Turquia, desapareceu e não há praticamente mais nada que a lembre. No lugar onde antes brilhava a luz do Evangelho por meio da igreja local de Éfeso hoje se proclama o islamismo. Onde antes havia o “candeeiro” da Palavra de Deus, hoje estão os minaretes das mesquitas islâmicas.
A igreja tinha abandonado o primeiro amor, não voltou a ele e isso teve conseqüências desastrosas. Mas, afinal, o que é esse primeiro amor?
O que o“primeiro amor” não é
Ele não é necessariamente o amor que tínhamos no começo de nossa vida cristã (do ponto de vista puramente temporal), quando encontramos a Jesus. O verdadeiro amor é mutável, mas não no sentido de diminuir repentinamente. Vamos ver o exemplo do casamento. Há uma fase inicial de “paixão”, e uma fase posterior de “amor”. Na hora da “paixão”, os sentimentos têm um papel muito forte. Mais tarde essa agitação emocional diminui, mesmo que o amor não tenha diminuído; ele apenas ficou mais constante, afeiçoado e fiel. No começo, o coração bate forte quando abrimos uma carta da pessoa por quem nos apaixonamos. Depois de vinte anos de casamento, provavelmente não sentimos mais tanta emoção quando recebemos um cartão ou uma carta do cônjuge, mesmo que o amor seja muito grande. Isso significa que o amor verdadeiro é mais do que um simples sentimento, que tem papel tão importante quando alguém se apaixona. Depois que a relação se consolida e alguns anos de casamento se passam, o amor de um pelo outro não depende mais só dos sentimentos, mas fica mais constante e profundo.
A igreja de Éfeso, que se encontrava onde hoje é a Turquia, desapareceu e não há praticamente mais nada que a lembre.
Podemos comparar a “paixão” a um motor que é ligado: ele precisa da ignição antes de funcionar. Depois, porém, ele continua funcionando de forma constante, sem que a ignição tenha de ser constantemente acionada. O carro está andando, e nós ficamos satisfeitos em seguir adiante, em direção ao objetivo desejado. Isso ilustra o amor permanente.
Na verdade, é perfeitamente normal que depois de alguns anos seguindo a Jesus, um filho de Deus não tenha mais o mesmo sentimento ou a mesma emoção do início de sua vida cristã. Mas isso não significa necessariamente que agora amemos menos a Jesus do que logo depois da conversão. Podemos estar no primeiro amor mesmo sem essas emoções que nos assaltam.
O que é o“primeiro amor”
Em minha opinião, a expressão “primeiro amor” não se refere tanto à característica temporal, e, sim, muito mais à característica qualitativa, à importância. O essencial é que o amor a Jesus ocupe o primeiro lugar em minha vida, isto é, que ocupe a posição de principal e melhor amor; importa que as prioridades estejam na ordem correta.
Quando um marido passa a colocar os esportes, a televisão ou seu hobby à frente de sua esposa com o passar dos anos (mesmo que lhe seja fiel, que ainda goste muito dela, que não consiga mais imaginar sua vida sem ela e que ela continue cuidando dele o tempo todo), então ele abandonou o seu primeiro amor em relação a ela.
Quando um marido passa a colocar os esportes, a televisão ou seu hobby à frente de sua esposa, então ele abandonou o seu primeiro amor em relação a ela.
Quando a paixão e a devoção a Jesus diminuem, o primeiro amor por Ele já foi abandonado. Esse principal e melhor amor não pode ser substituído por perfeccionismo, nem por esforços e perseverança, nem evitando maus pensamentos e ações. Revelar o mal, trabalhar e sofrer para o Senhor também não resolve. Isso tudo é bom e necessário, afinal, o próprio Senhor reconhece que são atitudes elogiáveis (Ap 2.2-3); mas elas também podem partir de um hábito puramente mecânico, e ficar engessadas em formalismo e tradicionalismo.
Por ocasião de seu jubileu de ouro no serviço militar, Paul von Hindenburg (1847-1934) [que mais tarde foi presidente da Alemanha], recebeu altas honrarias. Sua resposta foi modesta: “À guerra, o espírito – ao rei, o coração – à pátria, o sangue – a Deus, a honra!” Mas Deus quer nosso amor inteiro e completo, sem dividi-lo com ninguém (Mt 22.37). Nosso espírito, nosso coração e nosso sangue pertencem somente a Ele. O Senhor não quer somente a honra, mas toda a devoção dos que que se voltam para Ele em amor.
O amor verdadeiro é mais do que um simples sentimento, que tem um papel tão importante na paixão.
Em muitas igrejas tudo corre conforme os padrões bíblicos, e não há nada que se possa dizer contra elas. Ainda assim, falta o primeiro amor ao Senhor, pois a vida estruturada da igreja assumiu o lugar de Jesus Cristo. O Senhor Jesus sempre deve estar em primeiro lugar. Esse primeiro amor a Ele é que deve impulsionar o que fazemos por Ele, e não o contrário. Penso que era isso que Jesus estava querendo dizer aos cristãos da igreja em Éfeso: para eles, agir em nome do Senhor vinha antes, e o amor profundo a Jesus estava só em segundo lugar; a rotina descompromissada tinha passado acima da vida espiritual.
Um exemplo de primeiro amor por Jesus
Lemos em Lucas 10.38-42: “Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa. Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos. Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me. Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”.
Marta empenhou tudo para que Jesus fosse recebido dignamente com a melhor comida e bebida, e com certeza não fez isso sem amor. Mesmo assim, o Senhor precisou adverti-la; mas sua irmã Maria foi elogiada por Ele. Devemos fazer uma coisa sem deixar a outra de lado – mas as prioridades devem estar na ordem certa. Esse acontecimento mostra que Maria escolheu a atitude melhor, o que nos dá um exemplo do “primeiro amor” a Jesus. Importa primeiro sentar aos Seus pés, ouvir a Sua palavra e reconhecer a Sua vontade. Esse primeiro amor ao Filho de Deus não existe sem que a Sua vontade seja feita. Mais tarde, a mesma Maria derramou o ungüento precioso sobre os pés de Jesus. João 12.3 nos relata essa ação: “Então, Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo”. Maria “escolheu a boa parte”, a melhor, a superior, “e esta não lhe será tirada”.
Que contraste com as palavras de Jesus: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor”. O primeiro amor havia sumido e por isso a igreja de Éfeso corria perigo de perder sua luminosidade. No exemplo acima, quem brilha mais? Marta ou Maria?
“Primeiro Jesus!”
É muito importante ouvi-lO e adorá-lO por meio do estudo da Bíblia, da oração, do silêncio em Sua presença.
A visita de Jesus à casa de Maria e Marta e o ato de amor de Maria mostram claramente a importância que o Senhor dá à dedicação completa de todo o nosso amor a Ele, ao nosso viver com Ele e a partir dEle e ao serviço devotado que brota dessa ligação vital. O princípio é este: primeiro amor profundo a Jesus e só então serviço em Seu favor. É muito importante ouvi-lO e adorá-lO por meio do estudo da Bíblia, da oração, do silêncio em Sua presença. Infelizmente é possível esgotar-se pelo Senhor mesmo que tenhamos nos tornado indiferentes em relação à comunhão com Ele. Devemos fazer o primeiro sem desprezar o segundo – ou teremos abandonado o primeiro amor.
O principal amor deve ser devotado ao Senhor Jesus, que amou primeiro os Seus – por meio de Seu sofrimento e da Sua morte vicária na cruz, assim como através de Sua ressurreição e ascenção aos céus. Em outras palavras: Ele precisa ser o primeiro em nossas vidas. O Senhor Jesus expressou dessa forma radical a seriedade absoluta com que encara esse primeiro amor a Ele: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim” (Mt 10.37).
A palavra grega para “primeiro” é “protos”, que refere-se menos à importância cronológica e mais à importância qualitativa. Assim, o “primeiro” amor é o “melhor” amor. Podemos derivar disso também expressões como “lugar de honra”, “líder”, “ser o primeiro” ou “assumir o lugar principal”. No tabernáculo, o lugar santo antes do Santo dos Santos também era chamado de “primeira tenda” ou “tenda anterior”. Ali os sacerdotes atuavam na presença direta do Senhor; não havia mais nada entre eles. Também isso revela a vontade do Senhor: que vivamos tão diretamente com Ele e na Sua presença, que Ele tenha o primeiro lugar em nossas vidas!
O Senhor quer que vivamos tão diretamente com Ele e na Sua presença, que Ele tenha o primeiro lugar em nossas vidas!
A mesma palavra grega “protos” também é usada na parábola do filho pródigo, que voltou para o pai totalmente empobrecido e com as roupas rasgadas. Este mandou lhe trazer a primeira, isto é, a melhor roupa: “Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o...” (Lc 15.22). Não se tratava de uma roupa de festa que o filho talvez já tivesse usado em ocasiões passadas, mas, sim, da principal roupa de festa.
O Senhor encontrou muitas coisas boas entre os cristãos da igreja em Éfeso (cf. Ap 2.2-3), mas Ele em si não era mais o Melhor e Primeiro entre eles. Alguém disse, com muita propriedade: “O bom é inimigo do excelente”. Mais uma vez: o melhor – o primeiro amor a Jesus – deve vir antes de qualquer outra coisa. Quando permitimos que algo venha antes do “primeiro amor”, então este passa a ser o segundo ou até mesmo o terceiro amor.
O seu amor pertence primeiro ao Senhor Jesus? Ele tem prioridade absoluta em sua vida? Você realmente coloca todo o resto depois dEle em sua vida? Você se esforça para prestar atenção ao que Ele diz quando procura lhe falar por meio de Sua Palavra na Bíblia, a fim de ter comunhão verdadeira com Ele? Você continua a amar o Senhor Jesus sobre todas as coisas quando perde tudo aquilo que lhe é caro, quando, por algum motivo, não pode mais trabalhar ou se movimentar? Você aprendeu a amá-lO sobre todas as coisas? Você escutou e aplicou a tempo em sua vida a advertência de Jesus para os cristãos de Éfeso? O Senhor descreveu o significado do verdadeiro discipulado com estas palavras extremamente sérias: “Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo” (Lc 14.33).
Certa vez Charles Haddon Spurgeon contou esta emocionante história, que combina muito bem com o tema do “primeiro amor”: “Nós amamos nossas famílias, mas em comparação a Ele podemos odiar pai, mãe, irmãos e irmãs por amor do Seu nome. Quando certo mártir estava para ser queimado, trouxeram-lhe sua esposa e seus onze filhos para tentar convencê-lo a renegar sua fé. Ordenaram aos seus familiares que um a um se ajoelhassem à frente dele, pedindo-lhe que negasse sua fé e vivesse por amor à família. Mas, beijando um após o outro e demorando-se junto à mulher amada, ele disse: ‘Por amor de vocês, meus queridos, gostaria de fazer algo que me permitisse continuar vivendo com minha família; mas como se trata de Cristo, meu Senhor, preciso me afastar de vocês”’
Que DEUS abençoe a todos.
O que quer dizer Primeiro Amor
O Senhor Jesus disse à igreja de Éfeso: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Ap 2.4-5).
Infelizmente, essa ameaça de Jesus logo tornou-se realidade. A igreja de Éfeso, que se encontrava onde hoje é a Turquia, desapareceu e não há praticamente mais nada que a lembre. No lugar onde antes brilhava a luz do Evangelho por meio da igreja local de Éfeso hoje se proclama o islamismo. Onde antes havia o “candeeiro” da Palavra de Deus, hoje estão os minaretes das mesquitas islâmicas.
A igreja tinha abandonado o primeiro amor, não voltou a ele e isso teve conseqüências desastrosas. Mas, afinal, o que é esse primeiro amor?
O que o“primeiro amor” não é
Ele não é necessariamente o amor que tínhamos no começo de nossa vida cristã (do ponto de vista puramente temporal), quando encontramos a Jesus. O verdadeiro amor é mutável, mas não no sentido de diminuir repentinamente. Vamos ver o exemplo do casamento. Há uma fase inicial de “paixão”, e uma fase posterior de “amor”. Na hora da “paixão”, os sentimentos têm um papel muito forte. Mais tarde essa agitação emocional diminui, mesmo que o amor não tenha diminuído; ele apenas ficou mais constante, afeiçoado e fiel. No começo, o coração bate forte quando abrimos uma carta da pessoa por quem nos apaixonamos. Depois de vinte anos de casamento, provavelmente não sentimos mais tanta emoção quando recebemos um cartão ou uma carta do cônjuge, mesmo que o amor seja muito grande. Isso significa que o amor verdadeiro é mais do que um simples sentimento, que tem papel tão importante quando alguém se apaixona. Depois que a relação se consolida e alguns anos de casamento se passam, o amor de um pelo outro não depende mais só dos sentimentos, mas fica mais constante e profundo.
A igreja de Éfeso, que se encontrava onde hoje é a Turquia, desapareceu e não há praticamente mais nada que a lembre.
Podemos comparar a “paixão” a um motor que é ligado: ele precisa da ignição antes de funcionar. Depois, porém, ele continua funcionando de forma constante, sem que a ignição tenha de ser constantemente acionada. O carro está andando, e nós ficamos satisfeitos em seguir adiante, em direção ao objetivo desejado. Isso ilustra o amor permanente.
Na verdade, é perfeitamente normal que depois de alguns anos seguindo a Jesus, um filho de Deus não tenha mais o mesmo sentimento ou a mesma emoção do início de sua vida cristã. Mas isso não significa necessariamente que agora amemos menos a Jesus do que logo depois da conversão. Podemos estar no primeiro amor mesmo sem essas emoções que nos assaltam.
O que é o“primeiro amor”
Em minha opinião, a expressão “primeiro amor” não se refere tanto à característica temporal, e, sim, muito mais à característica qualitativa, à importância. O essencial é que o amor a Jesus ocupe o primeiro lugar em minha vida, isto é, que ocupe a posição de principal e melhor amor; importa que as prioridades estejam na ordem correta.
Quando um marido passa a colocar os esportes, a televisão ou seu hobby à frente de sua esposa com o passar dos anos (mesmo que lhe seja fiel, que ainda goste muito dela, que não consiga mais imaginar sua vida sem ela e que ela continue cuidando dele o tempo todo), então ele abandonou o seu primeiro amor em relação a ela.
Quando um marido passa a colocar os esportes, a televisão ou seu hobby à frente de sua esposa, então ele abandonou o seu primeiro amor em relação a ela.
Quando a paixão e a devoção a Jesus diminuem, o primeiro amor por Ele já foi abandonado. Esse principal e melhor amor não pode ser substituído por perfeccionismo, nem por esforços e perseverança, nem evitando maus pensamentos e ações. Revelar o mal, trabalhar e sofrer para o Senhor também não resolve. Isso tudo é bom e necessário, afinal, o próprio Senhor reconhece que são atitudes elogiáveis (Ap 2.2-3); mas elas também podem partir de um hábito puramente mecânico, e ficar engessadas em formalismo e tradicionalismo.
Por ocasião de seu jubileu de ouro no serviço militar, Paul von Hindenburg (1847-1934) [que mais tarde foi presidente da Alemanha], recebeu altas honrarias. Sua resposta foi modesta: “À guerra, o espírito – ao rei, o coração – à pátria, o sangue – a Deus, a honra!” Mas Deus quer nosso amor inteiro e completo, sem dividi-lo com ninguém (Mt 22.37). Nosso espírito, nosso coração e nosso sangue pertencem somente a Ele. O Senhor não quer somente a honra, mas toda a devoção dos que que se voltam para Ele em amor.
O amor verdadeiro é mais do que um simples sentimento, que tem um papel tão importante na paixão.
Em muitas igrejas tudo corre conforme os padrões bíblicos, e não há nada que se possa dizer contra elas. Ainda assim, falta o primeiro amor ao Senhor, pois a vida estruturada da igreja assumiu o lugar de Jesus Cristo. O Senhor Jesus sempre deve estar em primeiro lugar. Esse primeiro amor a Ele é que deve impulsionar o que fazemos por Ele, e não o contrário. Penso que era isso que Jesus estava querendo dizer aos cristãos da igreja em Éfeso: para eles, agir em nome do Senhor vinha antes, e o amor profundo a Jesus estava só em segundo lugar; a rotina descompromissada tinha passado acima da vida espiritual.
Um exemplo de primeiro amor por Jesus
Lemos em Lucas 10.38-42: “Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa. Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos. Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me. Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”.
Marta empenhou tudo para que Jesus fosse recebido dignamente com a melhor comida e bebida, e com certeza não fez isso sem amor. Mesmo assim, o Senhor precisou adverti-la; mas sua irmã Maria foi elogiada por Ele. Devemos fazer uma coisa sem deixar a outra de lado – mas as prioridades devem estar na ordem certa. Esse acontecimento mostra que Maria escolheu a atitude melhor, o que nos dá um exemplo do “primeiro amor” a Jesus. Importa primeiro sentar aos Seus pés, ouvir a Sua palavra e reconhecer a Sua vontade. Esse primeiro amor ao Filho de Deus não existe sem que a Sua vontade seja feita. Mais tarde, a mesma Maria derramou o ungüento precioso sobre os pés de Jesus. João 12.3 nos relata essa ação: “Então, Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo”. Maria “escolheu a boa parte”, a melhor, a superior, “e esta não lhe será tirada”.
Que contraste com as palavras de Jesus: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor”. O primeiro amor havia sumido e por isso a igreja de Éfeso corria perigo de perder sua luminosidade. No exemplo acima, quem brilha mais? Marta ou Maria?
“Primeiro Jesus!”
É muito importante ouvi-lO e adorá-lO por meio do estudo da Bíblia, da oração, do silêncio em Sua presença.
A visita de Jesus à casa de Maria e Marta e o ato de amor de Maria mostram claramente a importância que o Senhor dá à dedicação completa de todo o nosso amor a Ele, ao nosso viver com Ele e a partir dEle e ao serviço devotado que brota dessa ligação vital. O princípio é este: primeiro amor profundo a Jesus e só então serviço em Seu favor. É muito importante ouvi-lO e adorá-lO por meio do estudo da Bíblia, da oração, do silêncio em Sua presença. Infelizmente é possível esgotar-se pelo Senhor mesmo que tenhamos nos tornado indiferentes em relação à comunhão com Ele. Devemos fazer o primeiro sem desprezar o segundo – ou teremos abandonado o primeiro amor.
O principal amor deve ser devotado ao Senhor Jesus, que amou primeiro os Seus – por meio de Seu sofrimento e da Sua morte vicária na cruz, assim como através de Sua ressurreição e ascenção aos céus. Em outras palavras: Ele precisa ser o primeiro em nossas vidas. O Senhor Jesus expressou dessa forma radical a seriedade absoluta com que encara esse primeiro amor a Ele: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim” (Mt 10.37).
A palavra grega para “primeiro” é “protos”, que refere-se menos à importância cronológica e mais à importância qualitativa. Assim, o “primeiro” amor é o “melhor” amor. Podemos derivar disso também expressões como “lugar de honra”, “líder”, “ser o primeiro” ou “assumir o lugar principal”. No tabernáculo, o lugar santo antes do Santo dos Santos também era chamado de “primeira tenda” ou “tenda anterior”. Ali os sacerdotes atuavam na presença direta do Senhor; não havia mais nada entre eles. Também isso revela a vontade do Senhor: que vivamos tão diretamente com Ele e na Sua presença, que Ele tenha o primeiro lugar em nossas vidas!
O Senhor quer que vivamos tão diretamente com Ele e na Sua presença, que Ele tenha o primeiro lugar em nossas vidas!
A mesma palavra grega “protos” também é usada na parábola do filho pródigo, que voltou para o pai totalmente empobrecido e com as roupas rasgadas. Este mandou lhe trazer a primeira, isto é, a melhor roupa: “Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o...” (Lc 15.22). Não se tratava de uma roupa de festa que o filho talvez já tivesse usado em ocasiões passadas, mas, sim, da principal roupa de festa.
O Senhor encontrou muitas coisas boas entre os cristãos da igreja em Éfeso (cf. Ap 2.2-3), mas Ele em si não era mais o Melhor e Primeiro entre eles. Alguém disse, com muita propriedade: “O bom é inimigo do excelente”. Mais uma vez: o melhor – o primeiro amor a Jesus – deve vir antes de qualquer outra coisa. Quando permitimos que algo venha antes do “primeiro amor”, então este passa a ser o segundo ou até mesmo o terceiro amor.
O seu amor pertence primeiro ao Senhor Jesus? Ele tem prioridade absoluta em sua vida? Você realmente coloca todo o resto depois dEle em sua vida? Você se esforça para prestar atenção ao que Ele diz quando procura lhe falar por meio de Sua Palavra na Bíblia, a fim de ter comunhão verdadeira com Ele? Você continua a amar o Senhor Jesus sobre todas as coisas quando perde tudo aquilo que lhe é caro, quando, por algum motivo, não pode mais trabalhar ou se movimentar? Você aprendeu a amá-lO sobre todas as coisas? Você escutou e aplicou a tempo em sua vida a advertência de Jesus para os cristãos de Éfeso? O Senhor descreveu o significado do verdadeiro discipulado com estas palavras extremamente sérias: “Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo” (Lc 14.33).
Certa vez Charles Haddon Spurgeon contou esta emocionante história, que combina muito bem com o tema do “primeiro amor”: “Nós amamos nossas famílias, mas em comparação a Ele podemos odiar pai, mãe, irmãos e irmãs por amor do Seu nome. Quando certo mártir estava para ser queimado, trouxeram-lhe sua esposa e seus onze filhos para tentar convencê-lo a renegar sua fé. Ordenaram aos seus familiares que um a um se ajoelhassem à frente dele, pedindo-lhe que negasse sua fé e vivesse por amor à família. Mas, beijando um após o outro e demorando-se junto à mulher amada, ele disse: ‘Por amor de vocês, meus queridos, gostaria de fazer algo que me permitisse continuar vivendo com minha família; mas como se trata de Cristo, meu Senhor, preciso me afastar de vocês”’
Que DEUS abençoe a todos.
Josué 13:1-14
Josué 13:1-14
1 ERA, porém, Josué já velho, entrado em dias; e disse-lhe o Senhor: Já estás velho, entrado em dias; e ainda muitíssima terra ficou para possuir.
2 A terra que ainda fica é esta: Todos os termos dos filisteus e toda a Gesur;
3 Desde Sior, que está em frente ao Egito, até ao termo de Ecrom para o norte, que se diz ser dos cananeus; cinco príncipes dos filisteus; o gazeu, e o asdodeu, o asqueloneu, o giteu, e o ecroneu, e os aveus;
4 Desde o sul, toda a terra dos cananeus, e Meara, que é dos sidônios; até Afeca, até ao termo dos amorreus;
5 Como também a terra dos gebalitas, e todo o Líbano, para o nascente do sol, desde Baal-Gade, ao pé do monte Hermom, até a entrada de Hamate;
6 Todos os que habitam nas montanhas desde o Líbano até Misrefote-Maim, todos os sidônios; eu os lançarei de diante dos filhos de Israel; tão-somente reparte a terra em herança a Israel, como já te mandei.
7 Reparte, pois, agora esta terra por herança às nove tribos, e à meia tribo de Manassés,
8 Com a qual os rubenitas e os gaditas já receberam a sua herança, além do Jordão para o oriente, assim como já lhes tinha dado Moisés, servo do Senhor.
9 Desde Aroer, que está à beira do ribeiro de Arnom, e a cidade que está no meio do vale, e toda a campina de Medeba até Dibom;
10 E todas as cidades de Siom, rei dos amorreus, que reinou em Hesbom, até ao termo dos filhos de Amom;
11 E Gileade, e o termo dos gesureus, e dos maacateus, e todo o monte Hermom, e toda a Basã até Salcá;
12 Todo o reino de Ogue em Basã, que reinou em Astarote e em Edrei; este ficou do restante dos gigantes que Moisés feriu e expulsou.
13 Porém os filhos de Israel não expulsaram os gesureus, nem os maacateus; antes Gesur e Maacate ficaram habitando no meio de Israel até ao dia de hoje.
14 Tão-somente à tribo de Levi não deu herança; os sacrifícios queimados do Senhor Deus de Israel são a sua herança, como já lhe tinha falado.
Josué 13:1-14
O Senhor mostra a Josué que ainda havia muitíssima terra a se possuir. As fronteiras também lhe foram mostradas (1:4). Eram fáceis de lembrar. Ao sul, o grande deserto; ao norte, a grande montanha, o Líbano; a leste, o grande rio, o Eufrates; e, finalmente, a oeste, o grande mar, o Mediterrâneo. A terra a ser ocupada pela fé também tem seus limites, que é o mundo como o vemos: deserto – árido, sem frutos para Deus; repleto de ambição e orgulho (a montanha); próspero e lucrativo (o rio); impetuoso e constantemente problemático (o mar – Judas 13; Isaías 57:20). Queridos filhos de Deus, cuidado para não ultrapassarmos essas fronteiras. Muitos as cruzaram por tentação ou por pura curiosidade, e a maioria jamais retornou. Por outro lado, dentro dos limites “ainda muitíssima terra ficou para se possuir”. Os inesgotáveis tesouros da Palavra, as insondáveis riquezas de Cristo estão esperando para serem possuídos a fim de que – segundo a oração do apóstolo – possamos “compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento” (Efésios 3:18-19). Cristãos, essas são as infinitas dimensões de nossa fé nEle.
Que DEUS abençoe a todos.
1 ERA, porém, Josué já velho, entrado em dias; e disse-lhe o Senhor: Já estás velho, entrado em dias; e ainda muitíssima terra ficou para possuir.
2 A terra que ainda fica é esta: Todos os termos dos filisteus e toda a Gesur;
3 Desde Sior, que está em frente ao Egito, até ao termo de Ecrom para o norte, que se diz ser dos cananeus; cinco príncipes dos filisteus; o gazeu, e o asdodeu, o asqueloneu, o giteu, e o ecroneu, e os aveus;
4 Desde o sul, toda a terra dos cananeus, e Meara, que é dos sidônios; até Afeca, até ao termo dos amorreus;
5 Como também a terra dos gebalitas, e todo o Líbano, para o nascente do sol, desde Baal-Gade, ao pé do monte Hermom, até a entrada de Hamate;
6 Todos os que habitam nas montanhas desde o Líbano até Misrefote-Maim, todos os sidônios; eu os lançarei de diante dos filhos de Israel; tão-somente reparte a terra em herança a Israel, como já te mandei.
7 Reparte, pois, agora esta terra por herança às nove tribos, e à meia tribo de Manassés,
8 Com a qual os rubenitas e os gaditas já receberam a sua herança, além do Jordão para o oriente, assim como já lhes tinha dado Moisés, servo do Senhor.
9 Desde Aroer, que está à beira do ribeiro de Arnom, e a cidade que está no meio do vale, e toda a campina de Medeba até Dibom;
10 E todas as cidades de Siom, rei dos amorreus, que reinou em Hesbom, até ao termo dos filhos de Amom;
11 E Gileade, e o termo dos gesureus, e dos maacateus, e todo o monte Hermom, e toda a Basã até Salcá;
12 Todo o reino de Ogue em Basã, que reinou em Astarote e em Edrei; este ficou do restante dos gigantes que Moisés feriu e expulsou.
13 Porém os filhos de Israel não expulsaram os gesureus, nem os maacateus; antes Gesur e Maacate ficaram habitando no meio de Israel até ao dia de hoje.
14 Tão-somente à tribo de Levi não deu herança; os sacrifícios queimados do Senhor Deus de Israel são a sua herança, como já lhe tinha falado.
Josué 13:1-14
O Senhor mostra a Josué que ainda havia muitíssima terra a se possuir. As fronteiras também lhe foram mostradas (1:4). Eram fáceis de lembrar. Ao sul, o grande deserto; ao norte, a grande montanha, o Líbano; a leste, o grande rio, o Eufrates; e, finalmente, a oeste, o grande mar, o Mediterrâneo. A terra a ser ocupada pela fé também tem seus limites, que é o mundo como o vemos: deserto – árido, sem frutos para Deus; repleto de ambição e orgulho (a montanha); próspero e lucrativo (o rio); impetuoso e constantemente problemático (o mar – Judas 13; Isaías 57:20). Queridos filhos de Deus, cuidado para não ultrapassarmos essas fronteiras. Muitos as cruzaram por tentação ou por pura curiosidade, e a maioria jamais retornou. Por outro lado, dentro dos limites “ainda muitíssima terra ficou para se possuir”. Os inesgotáveis tesouros da Palavra, as insondáveis riquezas de Cristo estão esperando para serem possuídos a fim de que – segundo a oração do apóstolo – possamos “compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento” (Efésios 3:18-19). Cristãos, essas são as infinitas dimensões de nossa fé nEle.
Que DEUS abençoe a todos.
Mateus 7:7; João 10:9
Sexta-feira 21 Janeiro
Batei, e abrir-se-vos-á.
Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á
(Mateus 7:7; João 10:9).
CAMINHADA INÚTIL E PERIGOSA
Meu pai gostava de nos contar um episódio de sua infância. Esse fato ocorreu em uma noite de inverno nas montanhas. Havia nevado o dia inteiro e a fazenda da família estava totalmente isolada. À noite, uma forte ventania eliminou todos os vestígios das trilhas, e, portanto, sair para qualquer lugar se tornou uma tarefa bastante arriscada.
Por volta da meia-noite, ouviu-se batidas na porta. Era um homem de um vilarejo vizinho que havia se perdido. Quando percebeu onde estava, ele não quis entrar, pois achava que poderia chegar à sua própria casa que não distava muito dali.
Todos foram novamente para a cama, mas, três horas depois, meu avô teve de se levantar e abrir a porta para o mesmo homem. Ele havia andado em círculos na tempestade de neve sem dar um passo que o aproximasse de seu destino. Desta vez, ele entrou e descansou até o amanhecer.
Essa curta história, que poderia ter terminado de maneira trágica, nos faz pensar em todos os que entram em contato com o Evangelho de Jesus Cristo durante a vida e o ignoram. Tais pessoas imaginam que são capazes de obter a salvação por si mesmas, e então rejeitam a graça que Deus lhes oferece. Continuam o caminho delas sob pena de se perderem eternamente. A mensagem divina é bem clara: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).
Que DEUS abençoe a todos.
Batei, e abrir-se-vos-á.
Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á
(Mateus 7:7; João 10:9).
CAMINHADA INÚTIL E PERIGOSA
Meu pai gostava de nos contar um episódio de sua infância. Esse fato ocorreu em uma noite de inverno nas montanhas. Havia nevado o dia inteiro e a fazenda da família estava totalmente isolada. À noite, uma forte ventania eliminou todos os vestígios das trilhas, e, portanto, sair para qualquer lugar se tornou uma tarefa bastante arriscada.
Por volta da meia-noite, ouviu-se batidas na porta. Era um homem de um vilarejo vizinho que havia se perdido. Quando percebeu onde estava, ele não quis entrar, pois achava que poderia chegar à sua própria casa que não distava muito dali.
Todos foram novamente para a cama, mas, três horas depois, meu avô teve de se levantar e abrir a porta para o mesmo homem. Ele havia andado em círculos na tempestade de neve sem dar um passo que o aproximasse de seu destino. Desta vez, ele entrou e descansou até o amanhecer.
Essa curta história, que poderia ter terminado de maneira trágica, nos faz pensar em todos os que entram em contato com o Evangelho de Jesus Cristo durante a vida e o ignoram. Tais pessoas imaginam que são capazes de obter a salvação por si mesmas, e então rejeitam a graça que Deus lhes oferece. Continuam o caminho delas sob pena de se perderem eternamente. A mensagem divina é bem clara: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).
Que DEUS abençoe a todos.
2 Samuel 11:1-2
21 janeiro 2011
A sua Misericórdia dura pra sempre.
Há muitos anos atrás, um famoso artista de Hollywood entregou sua vida ao Senhor. Mas o dinheiro, a fama e a corrupção começaram a agir em sua vida, e aos poucos ele foi se distanciando de Deus. Conta-se que sua esposa finalmente o confrontou e disse: “É melhor você se acertar com Deus porque o seu pecado irá arrastá-lo ao abismo; e quando isso acontecer, vai levar toda a sua família com você”.
O pecado age dessa forma. É como um câncer que pode destruir os homens mais poderosos e de mais elevada posição, os melhores e os mais inteligentes. Mais freqüentemente do que imaginamos, suas conseqüências afetam famílias inteiras, como uma legítima metástase. Foi o que aconteceu com Davi e Bate-Seba. Sua história é trágica, mas, apesar de tudo, tem um final triunfante, por causa de um Deus misericordioso e amoroso que graciosamente concede a vitória para pecadores que se arrependem sinceramente.
“Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra... Davi ficou em Jerusalém” (2 Sm 11.1). Talvez ele não tenha conseguido dormir naquela noite, porque a Bíblia diz: “...levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real” (11.2).
De lá, ele viu uma linda mulher tomando banho: “Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem... a mulher concebeu e mandou dizer a Davi: Estou grávida” 11.4-5).
A Bíblia apresenta Bate-Seba como uma mulher quieta, submissa, cujo nome tem sido associado, ao longo dos séculos, com os mais terríveis pecados de Davi, com adultério e assassinato premeditado. O sórdido episódio abriu um triste e trágico capítulo na vida de um rei que havia sido bondoso, e destruiu a paz da família real.
Alguns comentaristas pintaram Bate-Seba de maneira pouco lisonjeira em sua moral, culpando-a, na essência, pela infidelidade de Davi e de seu desejo de buscar um relacionamento sexual com a mulher de outro homem, contrariando tudo o que ele sabia ser o certo. O fato é que Bate-Seba estava em sua casa, e não estava fazendo nada de incomum ou provocativo. De acordo com Charles Ryrie, em seu comentário na Bíblia Anotada: “As casas no Oriente Médio possuíam um pátio cercado que era considerado parte da casa. Bate-Seba, banhando-se à luz de lamparina, não foi indecorosa, pois estava em sua casa. O interior do pátio, todavia, podia ser visto do telhado da casa de Davi, situada em terreno mais elevado no monte Sião”.[1]
A Bíblia nem mesmo diz se Bate-Seba sabia porque Davi estava chamando-a naquela noite. No entanto, como serva leal, ela não tinha alternativa a não ser obedecer. As Escrituras pintam Bate-Seba como uma mulher quieta e submissa que não possuía a sabedoria ou a astúcia, nem a ousadia ou a segurança da esposa de Davi, Abigail, que é chamada de “sensata e formosa” (1 Sm 25.3). Há mais de vinte anos atrás, quando ainda era casada com o egoísta Nabal, Abigail havia impedido Davi de assassinar toda a sua casa pela raiva que ele sentia por Nabal (1 Sm 25.23-35).
Se Bate-Seba fosse como Abigail, poderia ter convencido Davi a não concretizar o desejo que estava em sua mente. Mas ela não era assim, e fez o que lhe mandaram fazer. Quando, mais tarde, descobriu que estava grávida de Davi, mandou avisá-lo.
Em uma tentativa completamente errada de tentar esconder o seu pecado e enganar Urias, o marido de Bate-Seba, levando-o a acreditar que o bebê era dele, Davi mandou chamá-lo do campo de batalha esperando que ele fosse para casa ficar com sua esposa. Mas Urias era um homem íntegro e disse: “A arca, Israel e Judá ficam em tendas; Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estão acampados ao ar livre; e hei de eu entrar na minha casa, para comer e beber e me deitar com minha mulher? Tão certo como tu vives e como vive a tua alma, não farei tal coisa” (2 Sm 11.11).
Davi tentou novamente, embebedando Urias. Mesmo assim, Urias passou a noite no palácio do rei, junto dos seus servos. Então, em um ato nada característico de sua personalidade, e com crueldade e sangue-frio, Davi escreveu uma carta a Joabe, comandante de seu exército, e pediu que Urias a levasse até ele. Nessa carta estava escrito: “Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e deixai-o sozinho, para que seja ferido e morra” (2 Sm 11.15). E Urias foi morto. Davi casou-se com Bate-Seba, que deu à luz ao seu filho. “Porém isto que Davi fizera foi mau aos olhos do Senhor” (2 Sm 11.27).
Deus, então, aplicou a vara da disciplina. Primeiro, a criança morreria; segundo, a espada jamais se apartaria da casa de Davi (2 Sm 12.10-14). Com o coração e o espírito quebrantados, Davi se arrependeu profundamente, orou e jejuou por sete dias na esperança de que Deus poupasse a criança. Mas Ele não a poupou. A criança morreu; a metástase havia começado a se alastrar.
Dentro de nove meses Bate-Seba perdeu o marido e um filho. Sua vida mudou para sempre. Pelo que sabemos, aquela criança era seu primeiro filho. A Bíblia não faz menção de nenhum filho que ela tenha tido com Urias. As Escrituras também não atribuem a ela nenhum tipo de culpa. Deus culpou Davi, e foi Davi quem Ele puniu. Mas Bate-Seba, sem dúvida, sofreu tanto quanto ele.
“Recolheste as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas inscritas no teu livro?” (Sl 56.8).
Antes desses fatos, Davi havia escrito: “Recolheste as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas inscritas no teu livro?” (Sl 56.8). A Escritura não fala de palavra nenhuma que Bate-Seba tenha dito em relação à tragédia que sofreu, mas, com certeza, suas lágrimas fluíram livremente para o odre de Deus.
Deus estende Sua misericórdia a todos aqueles que se arrependem sinceramente. Na Sua insondável sabedoria, Ele distingue o fraco do forte, o humilde do orgulhoso, e prova os corações de todos os homens. Em algum lugar ao longo do caminho, o Deus Supremo provou o coração de Bate-Seba e decidiu abençoá-la. E de fato a abençoou.
Deus tomou para si o menino que foi concebido por Bate-Seba em adultério. Ainda assim, na Sua misericórdia que dura para sempre, Ele deu-lhe outro filho. As Escrituras dizem que “Davi veio a Bate-Seba, consolou-a e se deitou com ela; teve ela um filho a quem Davi deu o nome de Salomão; e o Senhor o amou” (2 Sm 12.24).
Aqui, pela primeira vez, Deus declarou Bate-Seba mulher legítima do rei Davi, santificou seu casamento e o abençoou. Na Sua infinita misericórdia e amor, o Senhor não somente deu a Bate-Seba outro filho, Ele deu ao seu filho a supremacia sobre os irmãos mais velhos, declarando Salomão como herdeiro do trono de seu pai. Mais tarde, Davi iria dizer: “E de todos os meus filhos, porque muitos filhos me deu o Senhor, escolheu ele a Salomão para se assentar no trono do reino do Senhor, sobre Israel” (1 Cr 28.5).
Bate-Seba não somente tornou-se a rainha-mãe, ela tornou-se ancestral direta de Jesus, o Messias, através de Salomão, e também através de seu filho Natã (1 Cr 3.5; Lc 3.31). Ela é uma das únicas quatro mulheres listadas na genealogia de Cristo (Mt 1.6).
Bate-Seba permaneceu junto a Davi pelo resto de sua vida (mais uns vinte anos) e deu a ele quatro filhos (1 Cr 3.5). Era uma esposa dentre muitas e testemunhou um tumulto familiar que hoje seria considerado uma das piores formas de disfunção nas relações domésticas. Embora Deus amasse a Davi e o tenha perdoado e abençoado, manteve a promessa dEle de que a espada nunca deixaria sua casa porque ele tinha assassinado Urias, marido de Bate-Seba, e tomado sua esposa.
Curiosamente, não existe condenação para Bate-Seba em qualquer parte da Escritura. O pecado é sempre descrito como sendo de Davi somente, principalmente porque Bate-Seba, uma mulher relativamente indefesa na época do Velho Testamento, foi aprisionada na teia de uma outra pessoa, e submetida a um relacionamento acreditando não ter outra escolha. Davi, contudo, teceu a teia quebrando deliberada e indiferentemente três dos Dez Mandamentos: “Não matarás. Não cometerás adultério... Não cobiçarás a mulher do próximo” (Êx 20.13-14,17).
A Lei Mosaica não previa nenhum sacrifício para corrigir essa situação. Davi merecia a morte. Mesmo assim, Deus estendeu Sua misericórdia enquanto providenciava igualmente sua disciplina; e seus efeitos se espalharam pela família de Davi, incluindo sua esposa.
Primeiro, o filho mais velho de Davi, Amnon, estuprou sua própria meia-irmã, Tamar. Esta ficou tão arrasada que passou o resto de sua vida solteira na casa de seu irmão Absalão (2 Sm 13.20). Davi, contudo, não fez nada para punir Amnon, que merecia ser morto (Lv 18.9,29). Conseqüentemente Absalão, que amava tanto sua irmã que deu o nome dela à sua filha em sua homenagem (2 Sm 14.27), fez justiça com suas próprias mãos (2 Sm 13.29). Então ele fugiu para a casa de Talmai, rei de Gesur, avô dele e de Tamar (2 Sm 13.37; 1 Cr 3.2).
Absalão voltou para casa três anos depois. Mas Davi, que não fora rígido o suficiente com Amnon, foi bastante duro com Absalão e se recusou a restaurar seu relacionamento com ele. Como conseqüência, Absalão fomentou uma rebelião que obrigou Davi a fugir para salvar sua vida.
Muito provavelmente Bate-Seba e seus filhos fugiram com ele, pois a Bíblia diz: “Saiu o rei, e todos os de sua casa o seguiram; deixou porém o rei dez concubinas, para cuidarem da casa” (2 Sm 15.16).
No final, Absalão morreu. Davi, atormentado pela dor e possivelmente por seu miserável fracasso como pai, chorou alto, clamando: “Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!” (2 Sm 18.33). Tudo isso por causa do seu pecado com Bate-Seba.
Bate-Seba aparece novamente nas Escrituras logo antes da morte de Davi, quando ele estava com cerca de 70 anos. Ela continua sendo aquela mulher submissa, que faz o que lhe mandam fazer; e Davi ainda continua o pai negligente. Adonias, irmão de Absalão e o mais velho do restante dos filhos de Davi, começou a falar que seria o rei – mesmo sabendo que o reino iria para Salomão, “porque do Senhor ele o recebeu” (1 Rs 2.15). Davi não fez nada para impedi-lo. Então Adonias realizou uma festa, ostensivamente para celebrar sua ascensão ao trono. Quando o profeta Natã percebeu o que estava acontecendo, instruiu Bate-Seba a contá-lo a Davi, que agora já encontrava-se velho e doente.
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).
Bate-Seba obedeceu. Naquilo que foi um dos melhores momentos com sua esposa, Davi declarou a Bate-Seba: “Tão certo como vive o Senhor, que remiu a minha alma de toda a angústia, farei no dia de hoje, como te jurei pelo Senhor, Deus de Israel, dizendo: Teu filho Salomão reinará depois de mim e se assentará no meu trono, em meu lugar” (1 Rs 1.29-30).
Enquanto Adonias estava com seus convidados, Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, coroaram Salomão. Aproximadamente 21 anos depois que Deus tomou o filho de Bate-Seba, que fora concebido em pecado, Ele coroou seu outro filho como rei de Israel.
Bate-Seba aparece ainda mais uma vez. Davi havia morrido, e Adonias aparentemente continuava alimentando esperanças de poder usurpar o trono. Adonias pediu a Bate-Seba que convencesse seu filho Salomão a lhe dar Abisague, uma bonita jovem que havia servido a Davi. Bate-Seba era evidentemente ingênua no que diz respeito aos caminhos do mundo e não entendeu que o pedido de Adonias era uma tentativa de desacreditar seu filho. Na cultura daquele tempo, Abisague era propriedade do rei. Se ele não a quisesse, ninguém mais poderia tê-la. Irado, Salomão negou o pedido e solidificou seu reinado mandando matar Adonias (1 Rs 2.24-25).
Mas a entrada de Bate-Seba na presença de Salomão revela um belo relance do relacionamento entre mãe e filho. A Escritura diz: “O rei se levantou a encontrar-se com ela e se inclinou diante dela; então, se assentou no seu trono e mandou pôr uma cadeira para sua mãe, e ela se assentou à sua mão direita” (1 Rs 2.19). Embora Bate-Seba fosse agora apenas uma viúva entre tantas no palácio, ela era a única viúva que era mãe do rei.
Foi escrito no livro de Gálatas: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). Infelizmente, aquele que semeia não é o único que colhe. No instante em que Davi semeou sementes de pecado, as vidas de Bate-Seba e de seus filhos foram mudadas para sempre. Deus, mesmo sendo santo, reto e justo, também é misericordioso. Sua misericórdia dura para sempre e Ele a dispensa graciosamente para qualquer um que verdadeiramente se arrepende.
Que DEUS abençoe a todos.
A sua Misericórdia dura pra sempre.
Há muitos anos atrás, um famoso artista de Hollywood entregou sua vida ao Senhor. Mas o dinheiro, a fama e a corrupção começaram a agir em sua vida, e aos poucos ele foi se distanciando de Deus. Conta-se que sua esposa finalmente o confrontou e disse: “É melhor você se acertar com Deus porque o seu pecado irá arrastá-lo ao abismo; e quando isso acontecer, vai levar toda a sua família com você”.
O pecado age dessa forma. É como um câncer que pode destruir os homens mais poderosos e de mais elevada posição, os melhores e os mais inteligentes. Mais freqüentemente do que imaginamos, suas conseqüências afetam famílias inteiras, como uma legítima metástase. Foi o que aconteceu com Davi e Bate-Seba. Sua história é trágica, mas, apesar de tudo, tem um final triunfante, por causa de um Deus misericordioso e amoroso que graciosamente concede a vitória para pecadores que se arrependem sinceramente.
“Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra... Davi ficou em Jerusalém” (2 Sm 11.1). Talvez ele não tenha conseguido dormir naquela noite, porque a Bíblia diz: “...levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real” (11.2).
De lá, ele viu uma linda mulher tomando banho: “Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem... a mulher concebeu e mandou dizer a Davi: Estou grávida” 11.4-5).
A Bíblia apresenta Bate-Seba como uma mulher quieta, submissa, cujo nome tem sido associado, ao longo dos séculos, com os mais terríveis pecados de Davi, com adultério e assassinato premeditado. O sórdido episódio abriu um triste e trágico capítulo na vida de um rei que havia sido bondoso, e destruiu a paz da família real.
Alguns comentaristas pintaram Bate-Seba de maneira pouco lisonjeira em sua moral, culpando-a, na essência, pela infidelidade de Davi e de seu desejo de buscar um relacionamento sexual com a mulher de outro homem, contrariando tudo o que ele sabia ser o certo. O fato é que Bate-Seba estava em sua casa, e não estava fazendo nada de incomum ou provocativo. De acordo com Charles Ryrie, em seu comentário na Bíblia Anotada: “As casas no Oriente Médio possuíam um pátio cercado que era considerado parte da casa. Bate-Seba, banhando-se à luz de lamparina, não foi indecorosa, pois estava em sua casa. O interior do pátio, todavia, podia ser visto do telhado da casa de Davi, situada em terreno mais elevado no monte Sião”.[1]
A Bíblia nem mesmo diz se Bate-Seba sabia porque Davi estava chamando-a naquela noite. No entanto, como serva leal, ela não tinha alternativa a não ser obedecer. As Escrituras pintam Bate-Seba como uma mulher quieta e submissa que não possuía a sabedoria ou a astúcia, nem a ousadia ou a segurança da esposa de Davi, Abigail, que é chamada de “sensata e formosa” (1 Sm 25.3). Há mais de vinte anos atrás, quando ainda era casada com o egoísta Nabal, Abigail havia impedido Davi de assassinar toda a sua casa pela raiva que ele sentia por Nabal (1 Sm 25.23-35).
Se Bate-Seba fosse como Abigail, poderia ter convencido Davi a não concretizar o desejo que estava em sua mente. Mas ela não era assim, e fez o que lhe mandaram fazer. Quando, mais tarde, descobriu que estava grávida de Davi, mandou avisá-lo.
Em uma tentativa completamente errada de tentar esconder o seu pecado e enganar Urias, o marido de Bate-Seba, levando-o a acreditar que o bebê era dele, Davi mandou chamá-lo do campo de batalha esperando que ele fosse para casa ficar com sua esposa. Mas Urias era um homem íntegro e disse: “A arca, Israel e Judá ficam em tendas; Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estão acampados ao ar livre; e hei de eu entrar na minha casa, para comer e beber e me deitar com minha mulher? Tão certo como tu vives e como vive a tua alma, não farei tal coisa” (2 Sm 11.11).
Davi tentou novamente, embebedando Urias. Mesmo assim, Urias passou a noite no palácio do rei, junto dos seus servos. Então, em um ato nada característico de sua personalidade, e com crueldade e sangue-frio, Davi escreveu uma carta a Joabe, comandante de seu exército, e pediu que Urias a levasse até ele. Nessa carta estava escrito: “Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e deixai-o sozinho, para que seja ferido e morra” (2 Sm 11.15). E Urias foi morto. Davi casou-se com Bate-Seba, que deu à luz ao seu filho. “Porém isto que Davi fizera foi mau aos olhos do Senhor” (2 Sm 11.27).
Deus, então, aplicou a vara da disciplina. Primeiro, a criança morreria; segundo, a espada jamais se apartaria da casa de Davi (2 Sm 12.10-14). Com o coração e o espírito quebrantados, Davi se arrependeu profundamente, orou e jejuou por sete dias na esperança de que Deus poupasse a criança. Mas Ele não a poupou. A criança morreu; a metástase havia começado a se alastrar.
Dentro de nove meses Bate-Seba perdeu o marido e um filho. Sua vida mudou para sempre. Pelo que sabemos, aquela criança era seu primeiro filho. A Bíblia não faz menção de nenhum filho que ela tenha tido com Urias. As Escrituras também não atribuem a ela nenhum tipo de culpa. Deus culpou Davi, e foi Davi quem Ele puniu. Mas Bate-Seba, sem dúvida, sofreu tanto quanto ele.
“Recolheste as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas inscritas no teu livro?” (Sl 56.8).
Antes desses fatos, Davi havia escrito: “Recolheste as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas inscritas no teu livro?” (Sl 56.8). A Escritura não fala de palavra nenhuma que Bate-Seba tenha dito em relação à tragédia que sofreu, mas, com certeza, suas lágrimas fluíram livremente para o odre de Deus.
Deus estende Sua misericórdia a todos aqueles que se arrependem sinceramente. Na Sua insondável sabedoria, Ele distingue o fraco do forte, o humilde do orgulhoso, e prova os corações de todos os homens. Em algum lugar ao longo do caminho, o Deus Supremo provou o coração de Bate-Seba e decidiu abençoá-la. E de fato a abençoou.
Deus tomou para si o menino que foi concebido por Bate-Seba em adultério. Ainda assim, na Sua misericórdia que dura para sempre, Ele deu-lhe outro filho. As Escrituras dizem que “Davi veio a Bate-Seba, consolou-a e se deitou com ela; teve ela um filho a quem Davi deu o nome de Salomão; e o Senhor o amou” (2 Sm 12.24).
Aqui, pela primeira vez, Deus declarou Bate-Seba mulher legítima do rei Davi, santificou seu casamento e o abençoou. Na Sua infinita misericórdia e amor, o Senhor não somente deu a Bate-Seba outro filho, Ele deu ao seu filho a supremacia sobre os irmãos mais velhos, declarando Salomão como herdeiro do trono de seu pai. Mais tarde, Davi iria dizer: “E de todos os meus filhos, porque muitos filhos me deu o Senhor, escolheu ele a Salomão para se assentar no trono do reino do Senhor, sobre Israel” (1 Cr 28.5).
Bate-Seba não somente tornou-se a rainha-mãe, ela tornou-se ancestral direta de Jesus, o Messias, através de Salomão, e também através de seu filho Natã (1 Cr 3.5; Lc 3.31). Ela é uma das únicas quatro mulheres listadas na genealogia de Cristo (Mt 1.6).
Bate-Seba permaneceu junto a Davi pelo resto de sua vida (mais uns vinte anos) e deu a ele quatro filhos (1 Cr 3.5). Era uma esposa dentre muitas e testemunhou um tumulto familiar que hoje seria considerado uma das piores formas de disfunção nas relações domésticas. Embora Deus amasse a Davi e o tenha perdoado e abençoado, manteve a promessa dEle de que a espada nunca deixaria sua casa porque ele tinha assassinado Urias, marido de Bate-Seba, e tomado sua esposa.
Curiosamente, não existe condenação para Bate-Seba em qualquer parte da Escritura. O pecado é sempre descrito como sendo de Davi somente, principalmente porque Bate-Seba, uma mulher relativamente indefesa na época do Velho Testamento, foi aprisionada na teia de uma outra pessoa, e submetida a um relacionamento acreditando não ter outra escolha. Davi, contudo, teceu a teia quebrando deliberada e indiferentemente três dos Dez Mandamentos: “Não matarás. Não cometerás adultério... Não cobiçarás a mulher do próximo” (Êx 20.13-14,17).
A Lei Mosaica não previa nenhum sacrifício para corrigir essa situação. Davi merecia a morte. Mesmo assim, Deus estendeu Sua misericórdia enquanto providenciava igualmente sua disciplina; e seus efeitos se espalharam pela família de Davi, incluindo sua esposa.
Primeiro, o filho mais velho de Davi, Amnon, estuprou sua própria meia-irmã, Tamar. Esta ficou tão arrasada que passou o resto de sua vida solteira na casa de seu irmão Absalão (2 Sm 13.20). Davi, contudo, não fez nada para punir Amnon, que merecia ser morto (Lv 18.9,29). Conseqüentemente Absalão, que amava tanto sua irmã que deu o nome dela à sua filha em sua homenagem (2 Sm 14.27), fez justiça com suas próprias mãos (2 Sm 13.29). Então ele fugiu para a casa de Talmai, rei de Gesur, avô dele e de Tamar (2 Sm 13.37; 1 Cr 3.2).
Absalão voltou para casa três anos depois. Mas Davi, que não fora rígido o suficiente com Amnon, foi bastante duro com Absalão e se recusou a restaurar seu relacionamento com ele. Como conseqüência, Absalão fomentou uma rebelião que obrigou Davi a fugir para salvar sua vida.
Muito provavelmente Bate-Seba e seus filhos fugiram com ele, pois a Bíblia diz: “Saiu o rei, e todos os de sua casa o seguiram; deixou porém o rei dez concubinas, para cuidarem da casa” (2 Sm 15.16).
No final, Absalão morreu. Davi, atormentado pela dor e possivelmente por seu miserável fracasso como pai, chorou alto, clamando: “Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!” (2 Sm 18.33). Tudo isso por causa do seu pecado com Bate-Seba.
Bate-Seba aparece novamente nas Escrituras logo antes da morte de Davi, quando ele estava com cerca de 70 anos. Ela continua sendo aquela mulher submissa, que faz o que lhe mandam fazer; e Davi ainda continua o pai negligente. Adonias, irmão de Absalão e o mais velho do restante dos filhos de Davi, começou a falar que seria o rei – mesmo sabendo que o reino iria para Salomão, “porque do Senhor ele o recebeu” (1 Rs 2.15). Davi não fez nada para impedi-lo. Então Adonias realizou uma festa, ostensivamente para celebrar sua ascensão ao trono. Quando o profeta Natã percebeu o que estava acontecendo, instruiu Bate-Seba a contá-lo a Davi, que agora já encontrava-se velho e doente.
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).
Bate-Seba obedeceu. Naquilo que foi um dos melhores momentos com sua esposa, Davi declarou a Bate-Seba: “Tão certo como vive o Senhor, que remiu a minha alma de toda a angústia, farei no dia de hoje, como te jurei pelo Senhor, Deus de Israel, dizendo: Teu filho Salomão reinará depois de mim e se assentará no meu trono, em meu lugar” (1 Rs 1.29-30).
Enquanto Adonias estava com seus convidados, Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, coroaram Salomão. Aproximadamente 21 anos depois que Deus tomou o filho de Bate-Seba, que fora concebido em pecado, Ele coroou seu outro filho como rei de Israel.
Bate-Seba aparece ainda mais uma vez. Davi havia morrido, e Adonias aparentemente continuava alimentando esperanças de poder usurpar o trono. Adonias pediu a Bate-Seba que convencesse seu filho Salomão a lhe dar Abisague, uma bonita jovem que havia servido a Davi. Bate-Seba era evidentemente ingênua no que diz respeito aos caminhos do mundo e não entendeu que o pedido de Adonias era uma tentativa de desacreditar seu filho. Na cultura daquele tempo, Abisague era propriedade do rei. Se ele não a quisesse, ninguém mais poderia tê-la. Irado, Salomão negou o pedido e solidificou seu reinado mandando matar Adonias (1 Rs 2.24-25).
Mas a entrada de Bate-Seba na presença de Salomão revela um belo relance do relacionamento entre mãe e filho. A Escritura diz: “O rei se levantou a encontrar-se com ela e se inclinou diante dela; então, se assentou no seu trono e mandou pôr uma cadeira para sua mãe, e ela se assentou à sua mão direita” (1 Rs 2.19). Embora Bate-Seba fosse agora apenas uma viúva entre tantas no palácio, ela era a única viúva que era mãe do rei.
Foi escrito no livro de Gálatas: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). Infelizmente, aquele que semeia não é o único que colhe. No instante em que Davi semeou sementes de pecado, as vidas de Bate-Seba e de seus filhos foram mudadas para sempre. Deus, mesmo sendo santo, reto e justo, também é misericordioso. Sua misericórdia dura para sempre e Ele a dispensa graciosamente para qualquer um que verdadeiramente se arrepende.
Que DEUS abençoe a todos.
Assinar:
Postagens (Atom)