Deuteronômio 33:1-12
1 ESTA, porém, é a bênção com que Moisés, homem de Deus, abençoou os filhos de Israel antes da sua morte.
2 Disse pois: O Senhor veio de Sinai, e lhes subiu de Seir; resplandeceu desde o monte Parã, e veio com dez milhares de santos; à sua direita havia para eles o fogo da lei.
3 Na verdade ama os povos; todos os seus santos estão na sua mão; postos serão no meio, entre os teus pés, e cada um receberá das tuas palavras.
4 Moisés nos deu a lei, como herança da congregação de Jacó.
5 E foi rei em Jesurum, quando se congregaram os cabeças do povo com as tribos de Israel.
6 Viva Rúben, e não morra, e que os seus homens não sejam poucos.
7 E isto é o que disse de Judá: Ouve, ó Senhor, a voz de Judá, e introduze-o no seu povo; as suas mãos lhe bastem, e tu lhe sejas em ajuda contra os seus inimigos.
8 E de Levi disse: Teu Tumim e teu Urim são para o teu amado, que tu provaste em Massá, com quem contendeste junto às águas de Meribá.
9 Aquele que disse a seu pai, e à sua mãe: Nunca os vi; e não conheceu a seus irmãos, e não estimou a seus filhos; pois guardaram a tua palavra e observaram a tua aliança.
10 Ensinaram os teus juízos a Jacó, e a tua lei a Israel; puseram incenso no teu nariz, e o holocausto sobre o teu altar.
11 Abençoa o seu poder, ó Senhor, e aceita a obra das suas mãos; fere os lombos dos que se levantam contra ele e o odeiam, para que nunca mais se levantem.
12 E de Benjamim disse: O amado do Senhor habitará seguro com ele; todo o dia o cobrirá, e morará entre os seus ombros.
Deuteronômio 33:1-12
Prestes a deixar o povo, o homem de Deus abre seu coração. Não é momento para mais exortações; agora ele está deixando seus amados definitivamente, e sua última mensagem é de bênção (Lucas 24:50). Moisés é um genuíno representante de Deus que “ama os povos” e traz todos os santos em “sua mão” (v. 3) – uma declaração consumada pela promessa do Senhor Jesus: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar” (João 10:28-29).
Comparando essa bênção de Moisés com a de Jacó em Gênesis 49, encontramos algumas diferenças cheias de instruções para nós. De acordo com o próprio pai, Levi era um homem violento e cruel. Deus o fez “fidedigno” e o encarregou do santuário. Benjamim é chamado de “lobo que despedaça” (Gênesis 49:27). Pela graça, tornou-se “o amado do Senhor”, e esse “lobo” ocupará a posição de cordeiro protegido pelo Senhor (v. 12; Lucas 15:5). O Evangelho produz completa transformação naqueles que o recebem. Essa foi a experiência de Saulo de Tarso, que pertencia a tribo de Benjamim e, de feroz perseguidor, passou a fiel testemunha e servo do Senhor (1 Timóteo 1:12-13).
Que DEUS abençoe a todos.
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