terça-feira, 24 de agosto de 2010

Levítico 25:20-38

Levítico 25:20-38

20 E se disserdes: Que comeremos no ano sétimo? eis que não havemos de semear nem fazer a nossa colheita;
21 Então eu mandarei a minha bênção sobre vós no sexto ano, para que dê fruto por três anos,
22 E no oitavo ano semeareis, e comereis da colheita velha até ao ano nono; até que venha a nova colheita, comereis a velha.
23 Também a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós sois estrangeiros e peregrinos comigo.
24 Portanto em toda a terra da vossa possessão dareis resgate à terra.
25 Quando teu irmão empobrecer e vender alguma parte da sua possessão, então virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que vendeu seu irmão.
26 E se alguém não tiver resgatador, porém conseguir o suficiente para o seu resgate,
27 Então contará os anos desde a sua venda, e o que ficar restituirá ao homem a quem a vendeu, e tornará à sua possessão.
28 Mas se não conseguir o suficiente para restituir-lha, então a que foi vendida ficará na mão do comprador até ao ano do jubileu; porém no ano do jubileu sairá, e ele tornará à sua possessão.
29 E, quando alguém vender uma casa de moradia em cidade murada, então poderá resgatá-la até que se cumpra o ano da sua venda; durante um ano inteiro será lícito o seu resgate.
30 Mas, se, cumprindo-se-lhe um ano inteiro, ainda não for resgatada, então a casa, que estiver na cidade que tem muro, em perpetuidade ficará ao que a comprou, pelas suas gerações; não sairá no jubileu.
31 Mas as casas das aldeias que não têm muro ao redor, serão estimadas como o campo da terra; para elas haverá resgate, e sairão no jubileu.
32 Mas, no tocante às cidades dos levitas, às casas das cidades da sua possessão, direito perpétuo de resgate terão os levitas.
33 E se alguém comprar dos levitas, uma casa, a casa comprada e a cidade da sua possessão sairão do poder do comprador no jubileu; porque as casas das cidades dos levitas são a sua possessão no meio dos filhos de Israel.
34 Mas o campo do arrabalde das suas cidades não se venderá, porque lhes é possessão perpétua.
35 E, quando teu irmão empobrecer, e as suas forças decaírem, então sustentá-lo-ás, como estrangeiro e peregrino viverá contigo.
36 Não tomarás dele juros, nem ganho; mas do teu Deus terás temor, para que teu irmão viva contigo.
37 Não lhe darás teu dinheiro com usura, nem darás do teu alimento por interesse.
38 Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã, para ser vosso Deus.


Levítico 25:20-38
“A terra é minha”, o Senhor lembra Seu povo, “pois vós sois para mim estrangeiros e peregrinos” (v. 23). Assim como uma dona de casa é responsável por seus convidados, Deus se responsabiliza por cuidar do bem-estar de Seu povo, e dar a ele miraculosamente a cada seis anos uma colheita triplicada, permitindo-lhe manter o sábado dos anos. Neste mundo, o cristão é ainda menos que um proprietário de terras como Israel era. Se sempre tivéssemos em mente o pensamento de que nada é nosso, mas tudo pertence ao Senhor, não haveria menos cobiça em nosso coração e muito menos disputas entre nós? É no céu, e não na terra, que possuímos as verdadeiras riquezas, que realmente são nossas (Lucas 16:11-12).

Neste capítulo, aprouve a Deus demonstrar Sua maravilhosa graça, mostrando como Ele liberta os Seus, cuida do descanso e da felicidade deles, para que não caiam vítimas da dureza do coração ou da negligência de seus próprios irmãos. E em tudo isso Ele nos dá o exemplo, convidando-nos a demonstrar aos outros a mesma misericórdia da qual somos objetos (vv. 35-38). Isso nos proporciona uma oportunidade de mostrar ao Senhor que apreciamos Sua graça e não esquecemos o que Ele fez por nós (conforme Mateus 18:32-33).

Que DEUS abençoe a todos.

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