sábado, 24 de julho de 2010

Mateus 27:1-18

Mateus 27.1-18

1 Ao romper o dia, todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem;
2 e, amarrando -o, levaram-no e o entregaram ao governador Pilatos.
3 Então, Judas, o que o traiu, vendo que Jesus fora condenado, tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos, dizendo:
4 Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, responderam: Que nos importa? Isso é contigo.
5 Então, Judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se.
6 E os principais sacerdotes, tomando as moedas, disseram: Não é lícito deitá-las no cofre das ofertas, porque é preço de sangue.
7 E, tendo deliberado, compraram com elas o campo do oleiro, para cemitério de forasteiros.
8 Por isso, aquele campo tem sido chamado, até ao dia de hoje, Campo de Sangue.
9 Então, se cumpriu o que foi dito por intermédio do profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata, preço em que foi estimado aquele a quem alguns dos filhos de Israel avaliaram;
10 e as deram pelo campo do oleiro, assim como me ordenou o Senhor.
11 Jesus estava em pé ante o governador; e este o interrogou, dizendo: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu o dizes.
12 E, sendo acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu.
13 Então, lhe perguntou Pilatos: Não ouves quantas acusações te fazem?
14 Jesus não respondeu nem uma palavra, vindo com isto a admirar-se grandemente o governador.
15 Ora, por ocasião da festa, costumava o governador soltar ao povo um dos presos, conforme eles quisessem.
16 Naquela ocasião, tinham eles um preso muito conhecido, chamado Barrabás.
17 Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado Cristo?
18 Porque sabia que, por inveja, o tinham entregado.


Mateus 27:1-18

O dia amanhece. Um dia como nunca houve em toda a eternidade! Os primeiros raios do sol da manhã encontram os principais sacerdotes e anciãos maquinando como tornar viável a execução que já haviam decidido levar a cabo. Mas alguém vem visitá-los. Eles o conhecem bem: é o traidor, graças ao qual haviam conseguido seu objetivo. O que quer agora? Judas atesta a inocência do Mestre, devolve-lhes o dinheiro e expressa seu remorso. "Que nos importa? Isso é contigo" - "Esse problema é seu" - respondem os sacerdotes sem a menor compaixão. Então o miserável retira-se e vai enforcar-se. Perde a vida, a alma, e até o dinheiro pelo qual a tinha vendido! Os sacerdotes, que não haviam demonstrado nenhum escrúpulo em comprar sangue inocente, agora mostram cuidado quando se trata de pôr o dinheiro no tesouro do templo!

O Senhor Jesus é conduzido até Pilatos, o governador. Certamente seria fácil para Ele obter deste magistrado romano apoio contra o ódio do Seu povo. Mas o Senhor responde somente para atestar o Seu título de Rei dos judeus, ademais permanece em silêncio. "Como ovelha, muda perante seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca" (Isaías 53:7; comparar com v. 12 e 14 e capítulo 26:63).

Que DEUS abençoe a todos.

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