quarta-feira, 5 de maio de 2010

Apocalipse 6:1-17

Apocalipse 6.1-17
1 Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem!
2 Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer.
3 Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo: Vem!
4 E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada.
5 Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão.
6 E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.
7 Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem!
8 E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra.
9 Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam.
10 Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
11 Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram.
12 Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue,
13 as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes,
14 e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar.
15 Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes
16 e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro,
17 porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?


Apocalipse 6:1-17

Se às vezes nos admiramos da severidade dos juízos de Deus, é porque não sabemos como subir (pela fé) ao céu. Se ouvíssemos como a perfeita santidade de Deus é louvada (4:8) e contemplássemos no Cordeiro imolado tanto o amor divino como o desprezo desse amor por parte do homem rebelado, poderíamos compreender quão justo, merecido e necessário é o juízo. Também aprenderíamos que nada acontece por acaso. Deus está no controle de tudo que ocorre na terra. Não só os seus desígnios de juízo são descritos antecipadamente neste livro simbólico (5:1), mas também cada um surge no exato momento que ele decretou, quando o selo é aberto pelo Cordeiro. Na abertura dos quatro primeiros selos surgem quatro cavaleiros. Eles representam, respectivamente, a conquista territorial, a guerra civil, a fome e as calamidades fatais que sobrevirão à terra, uma após a outra (V. 8; Ezequiel 14:21). Na abertura do quinto selo, surge uma multidão de mártires, implorando ao Deus soberano que lhes faça justiça. O sexto selo é como uma resposta ao clamor deles. Dá a entender uma terrível revolução; todos os governos estabelecidos são derrubados.

Quão estranha soa a combinação dessas palavras: "A ira do Cordeiro" (V. 16; Salmos 2:12)!

Que DEUS abençoe a todos.

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