sábado, 13 de março de 2010

Gênesis 22:1-12

Gênesis 22:1-12

1 E ACONTECEU depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
2 E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.
3 Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.
4 Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe.
5 E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.
6 E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos.
7 Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
8 E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.
9 E chegaram ao lugar que Deus lhe dissera, e edificou Abraão ali um altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha.
10 E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho;
11 Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
12 Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.


Gênesis 22:1-12
Sabemos que esta história é uma figura da cruz. Quem é o Filho unigênito, que o Pai ama, senão o Senhor Jesus? Ele teve de ser oferecido como holocausto. Nos eternos conselhos de Deus, o lugar já tinha sido visto de longe. É o monte Moriá, onde Davi anos depois ofereceria o sacrifício de expiação e onde o templo haveria de ser construído (2 Crônicas 3:1). Este lugar dos sacrifícios é também, ao mesmo tempo, o lugar de adoração (v. 5). Quantos motivos encontramos ali para adorar tanto ao Pai como ao Filho, que caminhavam ambos juntos, em plena sintonia de pensamentos, para realizar a obra da salvação! A obediência de Isaque nos faz lembrar a obediência do Senhor no Getsêmani: “Não seja o que eu quero, e sim o que tu queres” (Marcos 14:36). Porém, em contraste com Isaque, que se submeteu simplesmente à vontade de seu pai, o Filho Se ofereceu espontaneamente ao Pai: “Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade” (Hebreus 10:9). Em contraste com Isaque, que não sabia o que seu pai tencionava fazer, nos é dito: “Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se” (João 18:4). Finalmente, em contraste com o grito do Anjo do Senhor que impedira a mão de Abraão de deferir o golpe, não se ouviu no Gólgota nenhuma voz que desviasse a espada do juízo que se abateria sobre o Filho de Deus.

Que DEUS abençoe a todos.

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