terça-feira, 17 de novembro de 2009

2 Reis 25:1-17

2 Reis 25:1-17

1 E SUCEDEU que, no nono ano do seu reinado, no mês décimo, aos dez do mês, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acampou contra ela, e levantaram contra ela trincheiras em redor.
2 E a cidade foi sitiada até ao undécimo ano do rei Zedequias.
3 Aos nove do mês quarto, quando a cidade se via apertada pela fome, nem havia pão para o povo da terra,
4 Então a cidade foi invadida, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta, entre os dois muros que estavam junto ao jardim do rei (porque os caldeus estavam contra a cidade em redor), e o rei se foi pelo caminho da campina.
5 Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei, e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o seu exército se dispersou.
6 E tomaram o rei, e o fizeram subir ao rei de Babilônia, a Ribla; e foi-lhe pronunciada a sentença.
7 E aos filhos de Zedequias mataram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos de Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram a Babilônia.
8 E no quinto mês, no sétimo dia do mês (este era o ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de Babilônia), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a Jerusalém.
9 E queimou a casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém, e todas as casas dos grandes queimou.
10 E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda, derrubou os muros em redor de Jerusalém.
11 E o mais do povo que deixaram ficar na cidade, os rebeldes que se renderam ao rei de Babilônia e o mais da multidão, Nebuzaradã, o capitão da guarda, levou presos.
12 Porém dos mais pobres da terra deixou o capitão da guarda ficar alguns para vinheiros e para lavradores.
13 Quebraram mais, os caldeus, as colunas de cobre que estavam na casa do Senhor, como também as bases e o mar de cobre que estavam na casa do Senhor; e levaram o seu bronze para Babilônia.
14 Também tomaram as caldeiras, as pás, os apagadores, as colheres e todos os vasos de cobre, com que se ministrava.
15 Também o capitão-da-guarda tomou os braseiros, e as bacias, o que era de ouro puro, em ouro e o que era de prata, em prata.
16 As duas colunas, um mar, e as bases, que Salomão fizera para a casa do Senhor; o cobre de todos estes vasos não tinha peso.
17 A altura de uma coluna era de dezoito côvados, e sobre ela havia um capitel de cobre, e de altura tinha o capitel três côvados; e a rede e as romãs em redor do capitel, tudo era de cobre; e semelhante a esta era a outra coluna com a rede.


2 Reis 25:1-17
Exasperado pelo espírito rebelde dos reis de Judá, Nabucodonosor sobe pela terceira vez contra Jerusalém, a cerca e a subjuga depois de um sítio de mais de um ano. E dessa vez não houve piedade para a cidade orgulhosa. Começando com o templo, ela foi totalmente destruída pelo fogo. Os muros são demolidos, os habitantes são levados para o cativeiro. Zedequias sofre as cruéis conseqüências de sua obstinação. Poucas pessoas são deixadas no país.

Então os caldeus descarregam seu ódio contra o templo, o que para eles simboliza o espírito de resistência dos judeus. Não satisfeitos em queimá-lo, eles o despedaçam e levam os poderosos pilares de bronze, o mar e suas bases, e o restante dos utensílios sagrados. Por que os versículos 16 e 17 repetem os detalhes da decoração dos pilares exatamente no momento em que eles desaparecerão? Sem dúvida, é por uma razão bem dolorosa: para o povo seria a última visão de um objeto amado ao qual o coração deles estaria ligado até o final! Quão belos esse pilares eram, símbolos da estabilidade e força que a partir daquele instante o Senhor estava retirando de um povo desobediente e rebelde (1 Reis 7:21).

Que DEUS abençoe a todos.

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