sexta-feira, 7 de agosto de 2009

João 19.1-16

João 19.1-16

1 Então, por isso, Pilatos tomou a Jesus e mandou açoitá-lo.
2 Os soldados, tendo tecido uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e vestiram-no com um manto de púrpura.
3 Chegavam-se a ele e diziam: Salve, rei dos judeus! E davam-lhe bofetadas.
4 Outra vez saiu Pilatos e lhes disse: Eis que eu vo-lo apresento, para que saibais que eu não acho nele crime algum.
5 Saiu, pois, Jesus trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Disse-lhes Pilatos: Eis o homem!
6 Ao verem-no, os principais sacerdotes e os seus guardas gritaram: Crucifica -o! Crucifica -o! Disse-lhes Pilatos: Tomai -o vós outros e crucificai -o; porque eu não acho nele crime algum.
7 Responderam-lhe os judeus: Temos uma lei, e, de conformidade com a lei, ele deve morrer, porque a si mesmo se fez Filho de Deus.
8 Pilatos, ouvindo tal declaração, ainda mais atemorizado ficou,
9 e, tornando a entrar no pretório, perguntou a Jesus: Donde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta.
10 Então, Pilatos o advertiu: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?
11 Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada; por isso, quem me entregou a ti maior pecado tem.
12 A partir deste momento, Pilatos procurava soltá-lo, mas os judeus clamavam: Se soltas a este, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei é contra César!
13 Ouvindo Pilatos estas palavras, trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Pavimento, no hebraico Gabatá.
14 E era a parasceve pascal, cerca da hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso rei.
15 Eles, porém, clamavam: Fora! Fora! Crucifica -o! Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei? Responderam os principais sacerdotes: Não temos rei, senão César!
16 Então, Pilatos o entregou para ser crucificado.


João 19:1-16

Por zombaria é que os soldados colocam sobre Jesus um manto púrpura e uma coroa de espinhos. E é quando Ele está vestido assim que Pilatos escolhe apresentá-LO ao povo, dizendo: "Eis o homem!"

"Crucifica-o! crucifica-o!" contestam colericamente os principais sacerdotes. E apresentam uma nova acusação - Ele tem blasfemado, "a si mesmo se fez filho de Deus". Porém isso atemorizou ainda mais a Pilatos. Seria então possível que diante dele não estivesse somente um rei, mas também um Deus (v. 7-8). Para tranqüilizar-se, Pilatos faz menção de seu poder; mas o Senhor Jesus o coloca em seu verdadeiro lugar. Este magistrado pagão aprende, seguramente pela primeira vez, de quem recebeu a sua autoridade: não da parte de César, como ele tinha pensado, mas "de cima" (v. 11; Romanos 13:1). Quando se dá conta de que não tem poder sobre esse acusado extraordinário e que este caso está além dele, quer soltá-LO. Porém os judeus não quiseram saber nada disso e fizeram uso de um último argumento: "Se soltas a este, não és amigo de César". Assim, apesar da advertência que recebeu (v. 11), não é a Deus, porém aos homens que o governador busca agradar e obedecer. Temendo tanto o ressentimento dos judeus e a reprovação de seu soberano, sacrifica deliberadamente o Inocente.

Que DEUS abençoe a todos.

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