segunda-feira, 8 de junho de 2009

Lucas 20.19-40

Lucas 20.19-40

19 Naquela mesma hora, os escribas e os principais sacerdotes procuravam lançar-lhe as mãos, pois perceberam que, em referência a eles, dissera esta parábola; mas temiam o povo.
20 Observando -o, subornaram emissários que se fingiam de justos para verem se o apanhavam em alguma palavra, a fim de entregá-lo à jurisdição e à autoridade do governador.
21 Então, o consultaram, dizendo: Mestre, sabemos que falas e ensinas retamente e não te deixas levar de respeitos humanos, porém ensinas o caminho de Deus segundo a verdade;
22 é lícito pagar tributo a César ou não?
23 Mas Jesus, percebendo-lhes o ardil, respondeu:
24 Mostrai-me um denário. De quem é a efígie e a inscrição? Prontamente disseram: De César. Então, lhes recomendou Jesus:
25 Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
26 Não puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo; e, admirados da sua resposta, calaram-se.
27 Chegando alguns dos saduceus, homens que dizem não haver ressurreição,
28 perguntaram-lhe: Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se morrer o irmão de alguém, sendo aquele casado e não deixando filhos, seu irmão deve casar com a viúva e suscitar descendência ao falecido.
29 Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou e morreu sem filhos;
30 o segundo e o terceiro também desposaram a viúva;
31 igualmente os sete não tiveram filhos e morreram.
32 Por fim, morreu também a mulher.
33 Esta mulher, pois, no dia da ressurreição, de qual deles será esposa? Porque os sete a desposaram.
34 Então, lhes acrescentou Jesus: Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento;
35 mas os que são havidos por dignos de alcançar a era vindoura e a ressurreição dentre os mortos não casam, nem se dão em casamento.
36 Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.
37 E que os mortos hão de ressuscitar, Moisés o indicou no trecho referente à sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.
38 Ora, Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos; porque para ele todos vivem.
39 Então, disseram alguns dos escribas: Mestre, respondeste bem!
40 Dali por diante, não ousaram mais interrogá-lo.

Lucas 20:19-40

À traiçoeira pergunta desses "agentes secretos" o Senhor Jesus responde, como de costume, falando às suas consciências. Devemos dar a cada um o que lhe é devido, e, acima de tudo, obediência e honra a Deus (Romanos 13:7).

Quanto aos saduceus, o Senhor lhes prova a realidade da ressurreição simplesmente pela menção do título que Deus dá a Si mesmo: "O Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó" (v. 37; Êxodo 3:6). Quando o Senhor falou dessa maneira a Moisés, já fazia muito tempo que esses patriarcas haviam deixado a Terra. Contudo, Ele continuou declarando ser o "Deus deles". Para Ele, portanto, suas almas ainda estavam vivas e haveriam de ressuscitar. Esses homens de fé tinham colocado o olhar nas "coisas prometidas" para além da vida presente e mostraram que as esperavam com certeza. "Por isso" - enfatiza o escritor - "Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus" (Hebreus 11:13-16).

Crentes, também nós nos dediquemos a mostrar aos que estão ao nosso derredor que temos uma esperança viva!

Os fariseus e os saduceus são típicos representantes de duas tendências religiosas que em todos os tempos estiveram presentes: de um lado, o formalismo legalista (o apego às tradições), e, do outro, o racionalismo (ou o modernismo) que lança dúvida à Palavra de Deus e às suas verdades fundamentais.

Que DEUS abençoe a todos.

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