Quinta-feira 3 Fevereiro
E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo. Ela assentava-se debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo. E mandou chamar a Baraque… e disse-lhe: Porventura o Senhor Deus de Israel não deu ordem, dizendo: Vai, e atrai gente ao monte Tabor, e toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom?
(Juízes 4:4-6).
PROFETISAS DA ESCRITURA - DÉBORA
A versão literal desse texto em hebraico começa com “Débora, uma mulher profetisa”. Deus parece querer enfatizar que essa juíza e profetisa era uma mulher e esposa. Ela está em contraste com Samuel, o qual viveu perto de Ramá e “ia de ano em ano, e rodeava a Betel, e a Gilgal, e a Mizpá, e julgava a Israel em todos aqueles lugares. Porém voltava a Ramá, porque estava ali a sua casa, e ali julgava a Israel; e edificou ali um altar ao Senhor” (1 Samuel 7:15-17). Já Débora julgava sob umas palmeiras – símbolo de vitória –, era conhecida, e todo o Israel vinha até ela para obter julgamento. Como profetisa, ela era a porta-voz de Deus para Seu povo e, como juíza, exercia a autoridade divinamente outorgada. E nesses papéis a vemos agindo de maneira bela como mulher e esposa. Ela não procurou usurpar o lugar dos homens. Deus pode usar uma mulher assim para abençoar Seu povo.
Ela comunicou a ordem e a promessa de Deus a Baraque. Mas ele não quis ir à batalha sem a companhia de Débora. Ela então concordou em acompanhá-lo, mas lhe disse que a honra da vitória não seria dele. Acrescentou que entregaria Sísera, o general cananeu, nas mãos de uma mulher. A profecia se cumpriu quando Jael, esposa de Héber, matou Sísera.
Débora e Baraque cantaram juntos a bela canção registrada em Juízes 5. Tal hino celebra a maravilhosa vitória que Deus deu, enfatizando também a boa liderança e a voluntária disposição, ou a falta dela, da parte das tribos e dos homens.
Que DEUS abençoe a todos.
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