sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Deuteronômio 2:14-25

Deuteronômio 2:14-25

14 E os dias que caminhamos, desde Cades-Barnéia até que passamos o ribeiro de Zerede, foram trinta e oito anos, até que toda aquela geração dos homens de guerra se consumiu do meio do arraial, como o Senhor lhes jurara.
15 Assim também foi contra eles a mão do Senhor, para os destruir do meio do arraial até os haver consumido.
16 E sucedeu que, sendo já consumidos todos os homens de guerra, pela morte, do meio do povo,
17 O Senhor me falou, dizendo:
18 Hoje passarás a Ar, pelos termos de Moabe;
19 E chegando até defronte dos filhos de Amom, não os molestes, e com eles não contendas; porque da terra dos filhos de Amom não te darei herança, porquanto aos filhos de Ló a tenho dado por herança.
20 (Também essa foi considerada terra de gigantes; antes nela habitavam gigantes, e os amonitas os chamavam zamzumins;
21 Um povo grande, e numeroso, e alto, como os gigantes; e o Senhor os destruiu de diante dos amonitas, e estes os lançaram fora, e habitaram no seu lugar;
22 Assim como fez com os filhos de Esaú, que habitavam em Seir, de diante dos quais destruiu os horeus, e eles os lançaram fora, e habitaram no lugar deles até este dia;
23 Também os caftorins, que saíram de Caftor, destruíram os avins, que habitavam em Cazerim até Gaza, e habitaram no lugar deles).
24 Levantai-vos, parti e passai o ribeiro de Arnom; eis aqui na tua mão tenho dado a Siom, amorreu, rei de Hesbom, e a sua terra; começa a possuí-la, e contende com eles em peleja.
25 Neste dia começarei a pôr um terror e um medo de ti diante dos povos que estão debaixo de todo o céu; os que ouvirem a tua fama tremerão diante de ti e se angustiarão.


Deuteronômio 2:14-25
A longa peregrinação de Israel pelo deserto foi um justo castigo por causa de sua incredulidade. Havia, contudo, outra razão para a demora da viagem. Uma vez que Israel contava com valentes guerreiros, o povo estava em perigo de atribuir a conquista da terra a seu próprio poder. Portanto, trinta e oito anos foram necessários para essa geração de homens de guerra morrer (v. 14). João 5 nos conta a história do paralítico que foi curado por Jesus junto ao tanque chamado Betesda. Também foi nos idos dos trinta e oito anos que este infeliz desistiu completamente de qualquer ajuda humana. Ele teve de admitir: “Senhor, não tenho ninguém…”, e foi então que Jesus o fez andar. Agora os adultos estão mortos e só permaneceram as crianças, de quem o povo dissera: “Por presa serão”; e são justamente elas que entrarão na terra (1:39). Levadas nos braços do Senhor, elas são mais poderosas que todos os homens de guerra. Quando o poder do homem acaba, chega o momento de Deus mostrar o Seu poder (32:36). Ele havia preparado vitórias espantosas e diz ao povo: “Levantai-vos, e parti, e passai o ribeiro de Arnom… começa a possuí-la e contende com eles em peleja” (v. 24). O Senhor cuida de tudo mais.

Que DEUS abençoe a todos.

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