domingo, 17 de outubro de 2010

Números 24:14-25

Números 24:14-25

14 Agora, pois, eis que me vou ao meu povo; vem, avisar-te-ei do que este povo fará ao teu povo nos últimos dias.
15 Então proferiu a sua parábola, e disse: Fala Balaão, filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos;
16 Fala aquele que ouviu as palavras de Deus, e o que sabe a ciência do Altíssimo; o que viu a visão do Todo-Poderoso, que cai, e se lhe abrem os olhos.
17 Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas, e destruirá todos os filhos de Sete.
18 E Edom será uma possessão, e Seir, seus inimigos, também será uma possessão; pois Israel fará proezas.
19 E dominará um de Jacó, e matará os que restam das cidades.
20 E vendo os amalequitas, proferiu a sua parábola, e disse: Amaleque é a primeira das nações; porém o seu fim será a destruição.
21 E vendo os quenitas, proferiu a sua parábola, e disse: Firme está a tua habitação, e puseste o teu ninho na penha.
22 Todavia o quenita será consumido, até que Assur te leve por prisioneiro.
23 E, proferindo ainda a sua parábola, disse: Ai, quem viverá, quando Deus fizer isto?
24 E as naus virão das costas de Quitim e afligirão a Assur; também afligirão a Héber; que também será para destruição.
25 Então Balaão levantou-se, e se foi, e voltou ao seu lugar, e também Balaque se foi pelo seu caminho.


Números 24:14-25
Nessa última profecia de Balaão, o adivinhador começa com um oráculo sobre si mesmo. Que grande responsabilidade ele carrega! Ele ouve as palavras de Deus; ele tem o conhecimento do Altíssimo; ele tem a visão do Todo-poderoso! Apesar desses inestimáveis privilégios, ele fracassa. Muitos ditos cristãos irão dizer: “Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome?” (Mateus 7:22). Mas eles compartilharão do mesmo destino de Balaão porque o conhecimento das verdades bíblicas não teve nenhum efeito sobre a consciência deles. Que pavoroso futuro é ter os olhos abertos para ver o Senhor Jesus, mas “não agora” nem “de perto” (v. 17)! Essa foi a sina do homem rico da parábola que, estando em tormenta, contemplou a felicidade do eleito (Lucas 16). “Todo olho o verá” (Apocalipse 1:7), mas não sob as mesmas condições. Quando e como você verá o Senhor?

Diante de Balaão se desenrola todo um panorama profético. Uma resplandecente estrela brilha adiante: Cristo, o Rei da glória. Seu aparecimento corresponderá ao juízo das nações ao redor da terra de Israel: em primeiro lugar, o próprio Moabe. O Senhor Jesus é essa esplêndida Estrela da Manhã, anunciando o romper do dia (Apocalipse 2:28; 22:16). Ainda invisível ao mundo, ela já surgiu no coração dos redimidos (2 Pedro 1:19).

Que DEUS abençoe a todos.

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