domingo, 26 de setembro de 2010

Números 14:11-25

Números 14:11-25

11 E disse o Senhor a Moisés: Até quando me provocará este povo? e até quando não crerá em mim, apesar de todos os sinais que fiz no meio dele?
12 Com pestilência o ferirei, e o rejeitarei; e te farei a ti povo maior e mais forte do que este.
13 E disse Moisés ao Senhor: Assim os egípcios o ouvirão; porquanto com a tua força fizeste subir este povo do meio deles.
14 E dirão aos moradores desta terra, os quais ouviram que tu, ó Senhor, estás no meio deste povo, que face a face, ó Senhor, lhes apareces, que tua nuvem está sobre ele e que vais adiante dele numa coluna de nuvem de dia, e numa coluna de fogo de noite.
15 E se matares este povo como a um só homem, então as nações, que antes ouviram a tua fama, falarão, dizendo:
16 Porquanto o Senhor não podia pôr este povo na terra que lhe tinha jurado; por isso os matou no deserto.
17 Agora, pois, rogo-te que a força do meu Senhor se engrandeça; como tens falado, dizendo:
18 O Senhor é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração.
19 Perdoa, pois, a iniqüidade deste povo, segundo a grandeza da tua misericórdia; e como também perdoaste a este povo desde a terra do Egito até aqui.
20 E disse o Senhor: Conforme à tua palavra lhe perdoei.
21 Porém, tão certamente como eu vivo, e como a glória do Senhor encherá toda a terra,
22 E que todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais, que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz,
23 Não verão a terra de que a seus pais jurei, e nenhum daqueles que me provocaram a verá.
24 Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o levarei à terra em que entrou, e a sua descendência a possuirá em herança.
25 Ora, os amalequitas e os cananeus habitam no vale; tornai-vos amanhã e caminhai para o deserto pelo caminho do Mar Vermelho.


Números 14:11-25
“Até quando me provocará este povo?”, declara o Senhor (v. 11 e 23). Ao menosprezar a “terra muitíssimo boa” (v. 7; conforme Salmo 106:24), é Deus de fato o objeto da provocação e da ingratidão do povo. Como podemos descrever a atitude de tantos que desprezam um presente que é nada menos que o céu, e cujo doador é o próprio Deus?

Moisés interveio novamente, como no episódio do bezerro de ouro. De forma alguma Moisés se permitiria ser tentado por uma oferta que faria dele o novo líder de uma raça (v. 12; Êxodo 32:10). Ao apresentar um argumento irrefutável, ele lembra ao Senhor que a grandeza de Seu nome está em risco à vista das nações. Então, dando total valor ao que aprendeu a conhecê-Lo e citando Suas próprias palavras (Êxodo 34:6-7), Moisés Lhe recorda Ele é longânimo e grande em misericórdia e verdade. Ele sugere que aquela seria exatamente uma oportunidade para o Senhor perdoar a iniqüidade e a transgressão. Onde não há falhas, não existe lugar para o perdão. O pecado da raça humana, meu e seu, confere a Deus uma oportunidade para mostrar Sua graça. Filhos de Deus, nós também conhecemos esse Deus que perdoa. Ele é nosso Pai. E ao lado dEle, temos um Advogado cheio de amor: Jesus Cristo, nosso Salvador (1 João 2:1).

Que DEUS abençoe a todos.

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