segunda-feira, 26 de julho de 2010

Mateus 27:32-49

Mateus 27.32-49

32 Ao saírem, encontraram um cireneu, chamado Simão, a quem obrigaram a carregar-lhe a cruz.
33 E, chegando a um lugar chamado Gólgota, que significa Lugar da Caveira,
34 deram-lhe a beber vinho com fel; mas ele, provando -o, não o quis beber.
35 Depois de o crucificarem, repartiram entre si as suas vestes, tirando a sorte.
36 E, assentados ali, o guardavam.
37 Por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS.
38 E foram crucificados com ele dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua esquerda.
39 Os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo:
40 Ó tu que destróis o santuário e em três dias o reedificas! Salva-te a ti mesmo, se és Filho de Deus, e desce da cruz!
41 De igual modo, os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam:
42 Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei de Israel! Desça da cruz, e creremos nele.
43 Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus.
44 E os mesmos impropérios lhe diziam também os ladrões que haviam sido crucificados com ele.
45 Desde a hora sexta até à hora nona, houve trevas sobre toda a terra.
46 Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
47 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Ele chama por Elias.
48 E, logo, um deles correu a buscar uma esponja e, tendo -a embebido de vinagre e colocado na ponta de um caniço, deu-lhe a beber.
49 Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem salvá-lo.


Mateus 27:32-49

O Senhor Jesus é conduzido do pretório ao Calvário. Simão, o cireneu, é obrigado a carregar a Sua cruz. Mas Ele voluntariamente toma sobre Si uma carga que é incomparavelmente mais pesada: a carga de nosso pecado, que nenhum outro poderia levar em Seu lugar. Ele é crucificado entre dois malfeitores. A acusação escrita por cima de Sua cabeça na verdade denuncia o povo que crucificou a seu Rei. A descrição é breve. Contudo, através da sóbria linguagem do Espírito Santo, compreendemos que nenhuma forma de sofrimento foi poupada ao nosso muito amado Salvador - sofrimentos físicos, mas, acima de tudo, indizíveis sofrimentos morais. Os escarnecedores estão ali: desafiam o Senhor Jesus a salvar a Si mesmo, como que questionando o Seu poder (v. 40). (Ele, porém, continua na cruz. Não tinha justamente o propósito de salvar a outros?) Eles provocam a Deus, pondo em dúvida Seu amor para com Cristo, o Qual sente profundamente o ultraje (v. 43; Salmo 69:9). Porém para Ele, o mais profundo dos sofrimentos foi ter sido abandonado durante as três horas de trevas. Quando o Senhor Jesus foi feito maldição em nosso lugar, quando levou o peso do meu e do seu pecado para expiá-los, Deus teve de afastar dEle o Seu rosto. Deus feriu Seu Filho com os golpes que nossos pecados - meus e seus - mereciam!

Que DEUS abençoe a todos.

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