domingo, 25 de julho de 2010

Mateus 27:19-31

Mateus 27.19-31

19 E, estando ele no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas com esse justo; porque hoje, em sonho, muito sofri por seu respeito.
20 Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram o povo a que pedisse Barrabás e fizesse morrer Jesus.
21 De novo, perguntou-lhes o governador: Qual dos dois quereis que eu vos solte? Responderam eles: Barrabás!
22 Replicou-lhes Pilatos: Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo? Seja crucificado! Responderam todos.
23 Que mal fez ele? Perguntou Pilatos. Porém cada vez clamavam mais: Seja crucificado!
24 Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo ; fique o caso convosco!
25 E o povo todo respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!
26 Então, Pilatos lhes soltou Barrabás; e, após haver açoitado a Jesus, entregou -o para ser crucificado.
27 Logo a seguir, os soldados do governador, levando Jesus para o pretório, reuniram em torno dele toda a coorte.
28 Despojando -o das vestes, cobriram-no com um manto escarlate;
29 tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e, na mão direita, um caniço; e, ajoelhando-se diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, rei dos judeus!
30 E, cuspindo nele, tomaram o caniço e davam-lhe com ele na cabeça.
31 Depois de o terem escarnecido, despiram-lhe o manto e o vestiram com as suas próprias vestes. Em seguida, o levaram para ser crucificado.


Mateus 27:19-31

Grande é a perplexidade de Pilatos diante do Acusado que os líderes dos judeus lhe trouxeram. Nunca teve diante de si um homem como Aquele. Um duplo testemunho - o de sua mulher (v. 19) e o de sua consciência (v. 24) - deu-lhe a convicção de que estava diante de si um justo. Além disso, ele conhecia a perversidade dos homens que O tinham entregado por inveja (v. 18). O que fazer? Se o condenasse, certamente estaria cometendo uma injustiça. Porém, se O deixasse livre, sua popularidade seguramente cairia. Lavando simbolicamente as mãos (mas não sua consciência!), ele joga a responsabilidade sobre o povo, que a aceita com os olhos cegos. Por trás dessa multidão, movida por instintos de mais baixo nível, e por trás dos líderes do povo que a incitava, estava Satanás, prosseguindo com sua obra de ódio. Porém Deus também fazia prosseguir a Sua obra, a obra de graça e de salvação.

Agora o Senhor Jesus está nas mãos dos rudes soldados. Estes Lhe vestem um manto de púrpura simulando o traje real e zombam dEle; depois, levam-NO para a execução. Mas um dia, à vista de todos, o Senhor aparecerá em toda a Sua majestade de Rei dos reis. E Sua mão poderosa, a mesma que naquele dia de sofrimento empunhou um caniço, será levantada em juízo contra Seus inimigos (comparar o versículo 29 com Salmo 21:3,5,8).

Que DEUS abençoe a todos.

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