Êxodo 12:17-27
17 Guardai pois a festa dos pães ázimos, porque naquele mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis a este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo.
18 No primeiro mês, aos catorze dias do mês, à tarde, comereis pães ázimos até vinte e um do mês à tarde.
19 Por sete dias não se ache nenhum fermento nas vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, aquela alma será cortada da congregação de Israel, assim o estrangeiro como o natural da terra.
20 Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações comereis pães ázimos.
21 Chamou pois Moisés a todos os anciãos de Israel, e disse-lhes: Escolhei e tomai vós cordeiros para vossas famílias, e sacrificai a páscoa.
22 Então tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e passai-o na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã.
23 Porque o Senhor passará para ferir aos egípcios, porém quando vir o sangue na verga da porta, e em ambas as ombreiras, o Senhor passará aquela porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas, para vos ferir.
24 Portanto guardai isto por estatuto para vós, e para vossos filhos para sempre.
25 E acontecerá que, quando entrardes na terra que o Senhor vos dará, como tem dito, guardareis este culto.
26 E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este?
27 Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou.
Êxodo 12:17-27
O fermento, uma figura do mal, deve ser removido com o máximo de diligência (veja 1 Coríntios 5:7-8). Não podemos nos beneficiar nem desfrutar plenamente da obra de Cristo enquanto não tivermos confessado e abandonado todo pecado do qual tivermos consciência.
Havia algo que o israelita deveria fazer, como ordenado pelo Senhor através de Moisés no versículo 7 deste mesmo capítulo: ele tinha de mergulhar os ramos de hissopo no sangue do cordeiro e marcar a verga da porta e as ombreiras da casa. Ao fazer isso, o cabeça da família deveria acreditar em duas coisas: primeiro, que o Senhor viria com juízo e, segundo, que o sangue teria o poder de proteger a ele e à sua família.
Podemos fazer a mesma pergunta feita pelos filhos das famílias judias: "Que rito é este?" (v. 26). Não é uma figura do precioso sangue de Cristo protegendo-nos do juízo? "Quando eu vir o sangue", declarou o Senhor (v. 13). Isso diz tudo. Os israelitas não poderiam ver o juízo de dentro de suas casas. A nossa salvação não depende do modo pelo qual apreciamos a obra de Cristo ou da intensidade de nossos sentimentos a respeito dela. Não, nossa salvação depende do modo como Deus a vê e, para Ele, o sangue tem plena e completa eficácia para remover o pecado. Portanto, descansemos confiantemente na obra perfeita realizada por Jesus na cruz do Calvário, a qual foi aceita por Deus (veja 1 João 1:7).
Que DEUS abençoe a todos.
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