sábado, 17 de abril de 2010

Gênesis 42:25-38

Gênesis 42:25-38

25 E ordenou José, que enchessem os seus sacos de trigo, e que lhes restituíssem o seu dinheiro a cada um no seu saco, e lhes dessem comida para o caminho; e fizeram-lhes assim.
26 E carregaram o seu trigo sobre os seus jumentos e partiram dali.
27 E, abrindo um deles o seu saco, para dar pasto ao seu jumento na estalagem, viu o seu dinheiro; porque eis que estava na boca do seu saco.
28 E disse a seus irmãos: Devolveram o meu dinheiro, e ei-lo também aqui no saco. Então lhes desfaleceu o coração, e pasmavam, dizendo um ao outro: Que é isto que Deus nos tem feito?
29 E vieram para Jacó, seu pai, na terra de Canaã; e contaramlhe tudo o que lhes aconteceu, dizendo:
30 O homem, o senhor da terra, falou conosco asperamente, e tratou-nos como espias da terra;
31 Mas dissemos-lhe: Somos homens de retidão; não somos espias;
32 Somos doze irmãos, filhos de nosso pai; um não mais existe, e o mais novo está hoje com nosso pai na terra de Canaã.
33 E aquele homem, o senhor da terra, nos disse: Nisto conhecerei que vós sois homens de retidão; deixai comigo um de vossos irmãos, e tomai para a fome de vossas casas, e parti,
34 E trazei-me vosso irmão mais novo; assim saberei que não sois espias, mas homens de retidão; então vos darei o vosso irmão e negociareis na terra.
35 E aconteceu que, despejando eles os seus sacos, eis que cada um tinha o pacote com seu dinheiro no seu saco; e viram os pacotes com seu dinheiro, eles e seu pai, e temeram.
36 Então Jacó, seu pai, disse-lhes: Tendes-me desfilhado; José já não existe e Simeão não está aqui; agora levareis a Benjamim. Todas estas coisas vieram sobre mim.
37 Mas Rúben falou a seu pai, dizendo: Mata os meus dois filhos, se eu não tornar a trazê-lo para ti; entrega-o em minha mão, e tornarei a trazê-lo.
38 Ele porém disse: Não descerá meu filho convosco; porquanto o seu irmão é morto, e só ele ficou. Se lhe suceder algum desastre no caminho por onde fordes, fareis descer minhas cãs com tristeza à sepultura.

Gênesis 42:25-38
Pelo fato de José receber os seus irmãos asperamente, não queria dizer que ele planejava alguma vingança. Mas ele conhecia, por experiência, a maldade daqueles corações, e o propósito de seu coração era conduzi-los ao verdadeiro arrependimento. Com o fim de alcançar tal coisa, José usa, um após o outro, de severidade, de gentileza, de temor e encorajamento, de acusação e banquetes. Tudo isto é levado a cabo com grande sabedoria e nos mostra, a título de comparação, como o Senhor age quando Ele quer despertar o nosso coração e consciência. Às vezes Ele fala conosco "asperamente".

As acusações que José faz são injustas. Seus irmãos não são espias. Mas eles sentem que Deus está lhes falando e lembram do pecado de que todos participaram e da injustiça imposta ao irmão.

Às vezes temos de nos submeter a alguma injustiça. Em vez de ficarmos irritados ou buscarmos justificar a nós mesmos, perguntemos o que Deus quer nos ensinar por meio destes dolorosos meios.

Também para Jacó tudo é levado a cabo para o seu bem, ainda que ele diga no versículo 36: "Todas estas coisas vieram sobre mim". Ele terá de aprender que, se Deus é por ele, nada pode ser contra ele e que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8:28, 31). É desta forma, na verdade, que Deus o trará José de volta.

Que DEUS abençoe a todos.

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