2 Coríntios 4.16-18
16 Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia.
17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação,
18 não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.
2 Coríntios 5.1-10
1 Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
2 E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial;
3 se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus.
4 Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.
5 Ora, foi o próprio Deus quem nos preparou para isto, outorgando-nos o penhor do Espírito.
6 Temos, portanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor;
7 visto que andamos por fé e não pelo que vemos.
8 Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor.
9 É por isso que também nos esforçamos, quer presentes, quer ausentes, para lhe sermos agradáveis.
10 Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.
2 Coríntios 4:16-18 e 5:1-10
Quanto cuidado nós dispensamos para conservar e aprimorar o "nosso homem exterior"! (v. 16). Que bom seria se o "nosso homem interior" fosse tão bem tratado como o exterior! O que renovava o coração do apóstolo era esse eterno peso de glória, sem nenhuma comparação com as tribulações que estava passando. Andando "por fé" e não por vista (v. 7), com os olhos da alma fixados nas coisas que não se vêem, mas que são eternas, ele desfrutava do penhor do Espírito (v. 5). Esta é a razão pela qual o apóstolo não desfalecia (4:1 e 16).
A idéia do tribunal de Cristo deveria produzir constantemente em nosso coração muito temor e ardor! Nossa salvação está assegurada; não compareceremos para condenação, mas, como num filme, nossa vida inteira será mostrada, revelando tudo o que fizemos, "o bem ou o mal", e então receberemos o nosso galardão. Porém, ao mesmo tempo, o Senhor nos mostrará como a Sua graça brilhou, mesmo através de nossos pecados. Um artista que acabou de restaurar um retrato deteriorado enfatiza seu trabalho colocando ao lado a foto original. Como freqüentemente somos insensíveis ao pecado, também subestimamos a graça que nos perdoa e nos suporta. O tribunal de Cristo nos fará experimentar toda a imensidão dessa graça.
Que DEUS abençoe a todos.
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