terça-feira, 6 de outubro de 2009

SÁBADO ou DOMINGO

DO SÁBADO PARA O DOMINGO
(Primeiro Pensamento)

O mundo cristão tem observado dois dias diferentes. De um lado, a maioria dos cristãos observa com sinceridade o domingo, o primeiro dia da semana, acreditando que é um memorial da ressurreição de Cristo. De outro lado, um grupo de cristãos, igualmente sinceros, crêem que a Bíblia honra apenas o sétimo dia como o sábado do Senhor. Bem, então em algum momento da história alguém fez a mudança do dia de guarda.

Como isto aconteceu?

Quem mudou o descanso do sábado, o sétimo dia da semana, para o domingo, o primeiro dia da semana? Será que Deus, Cristo, ou talvez os apóstolos fizeram essa mudança? Será que a Bíblia autoriza essa mudança?

1- Quando Deus deu os Dez Mandamentos a Seu povo, Ele também deixou claro que nenhum ser humano deveria mudar suas ordens.

“NADA ACRESCENTEM às palavras que eu lhes ordeno e delas NADA RETIREM, mas obedeçam aos mandamentos do Senhor, o Seu Deus, que eu lhes ordeno”. Deuteronômio 4:2

2- O próprio Deus prometeu não alterar Seus mandamentos:

“NÃO violarei a minha aliança NEM MODIFICAREI AS PROMESSAS DOS MEUS LÁBIOS”. Salmo 89:34

“Porque eu, o SENHOR, NÃO MUDO...” Malaquias 3:6

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem NÃO PODE EXISTIR VARIAÇÃO OU SOMBRA DE MUDANÇA”. Tiago 1:17

3- Jesus não mudou o sábado nem anulou. Ele o confirmou em sua vida e até declarou:

“Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra”. Mateus 5:17 e 18.

4- Os discípulos e apóstolos continuaram guardando o sábado

Tiago, o primeiro líder da igreja cristã primitiva, escreveu o seguinte sobre os Dez Mandamentos:

“Pois quem obedece a toda Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de todos. Pois aquele que disse: Não adulterarás, também disse: Não matarás”. Tiago 2:10, 11

5- Lucas, o médico e evangelista da igreja primitiva, relatou:

“No sábado, saímos da cidade e fomos para a beira do rio, onde esperávamos encontrar um lugar de oração.” Atos 16:13

6- No livro de Atos no Novo Testamento Lucas menciona 84 vezes que o sábado era observado pelos seguidores de Cristo, todos abrangendo um período de 14 anos depois da ressurreição de Jesus:

- 2 sábados em Antioquia (Atos 13:14, 42, 44);

- 1 em Filipos (Atos 16:13);

- 3 em Tessalônica (Atos 17:2, 3);

- 78 sábados em Corinto (Atos 18:4, 11).

7- João, o último dos doze apóstolos a morrer, guardou o sábado. Ele escreveu:

“No dia do Senhor achei-me no Espírito”. Apocalipse 1:10

8- De acordo com Jesus, o dia do Senhor é o sábado:

“Pois o Filho do Homem é Senhor do sábado”. Mateus 12:8

ENTÃO, DE ONDE VEIO O DOMINGO?

Na Bíblia o primeiro dia da semana nunca é chamado de domingo! Nem é chamado de dia santo, nem existe qualquer indicação de que deveria ser separado como um dia de adoração. Só existem oito textos nas Escrituras que falam do primeiro dia da semana; Se na Bíblia existe alguma ordem ou permissão para a troca do sétimo para o primeiro dia da semana, tem que estar nestes oito textos. Vamos fazer um exame crítico dos oito textos que mencionam o primeiro dia da semana e ver se existe uma autorização Bíblica para a mudança?

1º - Mateus 28:1. “E, no fim do Sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.”

Você achou que aqui existe alguma coisa indicando que Deus mudou o dia de adoração do sábado para o domingo? Está claro que não!

Este texto foi escrito no ano 62 d.C., 31 anos depois da ressurreição de Jesus. Ele só descreve que Maria Madalena e Maria a Mãe de Jesus, estão esperando terminar o sábado de descanso para irem ver o corpo de Jesus. Ao contrário este é mais um texto que prova que, após a morte de Jesus, o dia que se guardava era o Sábado.

2º - Marcos 16:2. “E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do Sol.”
No verso 1, fala que elas esperaram passar o Sábado. Este texto também foi escrito 31 anos após a morte de Jesus, em Mar. 2:28, Marcos menciona que o Sábado é o Dia do Senhor e desconhece completamente o domingo.

3º - Marcos 16:9. “E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena...”

Este texto também foi escrito 31 anos após a ressurreição de Jesus. Também não fala nada sobre guardar o domingo. Dá pra notar, que Jesus teve todo o cuidado de não violar o sábado nem na sua morte. Seus trabalhos de criação e redenção foram realizados honrando o Sábado.

4º - Lucas 24:1. “E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.”
Lucas escreveu isso no ano 64 D.C., 33 anos depois da ressurreição do Senhor,. Não vemos nada nem ninguém dizendo sobre guardar o domingo. Pelo contrário, Lucas faz questão de deixar claro no capítulo 23, no verso 56 seu conceito sobre o sábado.. . veja: “E voltando elas, no Sábado repousaram, conforme o mandamento.”

5º - João 20:1. “E no primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.”
Este texto foi escrito no ano 97 d.C., 66 anos depois de Jesus ressuscitar, e também não diz nada a favor do domingo.

6º - João 20:19. “Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e trancadas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus... e disse-lhes: Paz seja convosco.”
Este texto não fala nem sequer que os discípulos se reuniram para um culto. Pelo contrario, só estavam ali escondidos por causa do medo! Apenas isso!

7º - Atos 20:7. “E, no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo que havia de viajar no dia seguinte, falava com eles; e prolongou o discurso até à meia noite.”
Esta era à noite de sábado. Eles haviam passado o sábado todo, juntos, como era seu costume (Atos 17:2); e, ao terminar o dia, no pôr-do-Sol, e começar o primeiro dia (início da noite de Sábado), Paulo que teria de partir no dia seguinte, desejou usufruir da presença dos discípulos, e isso foi até à meia noite. Você notou que Paulo, evitou iniciar uma viagem no Sábado?

8º “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá ajuntando para que se não façam coletas quando eu for.” 1ª Coríntios 16:2.
• Paulo soube que os crentes de Jerusalém (Atos 11:28 e 29) estavam em grandes necessidades, e os discípulos decidiram socorrê-los.
Paulo então pediu aos irmãos que todas as semanas, em casa, e não na igreja, no primeiro dia da semana, fossem ajuntando alguma coisa; dinheiro, alimento, roupa, sandálias... Paulo estava organizando o trabalho de assistência social, apenas isso.

Bem, aqui foram os únicos oito versos da Bíblia onde aparece o primeiro dia da semana citado. Você achou que em alguns destes textos Deus mandou mudar o dia de guarda para o domingo? Achou que em algum deles há provas de que os discípulos guardavam o domingo?

Então voltamos à pergunta:

Quem mudou o dia de guarda, e quando isto aconteceu?

Bem logo depois que Jesus subiu ao céu, o cristianismo começou a ser perseguido terrivelmente! Os grandes e terríveis shows de crueldade no Coliseu são muito famosos. Eram espetáculos de morte!

Durante muitos anos os cristãos foram perseguidos até a morte. Morriam homens, mulheres e crianças. O problema para Roma, era que apesar de perseguir e matar muitos cristãos, eles não conseguiam matar o cristianismo! O sangue dos cristãos na terra era como semente que fazia com que aparecessem mais e mais cristãos!

Nenhum imperador Romano, por mais poderoso que tenha sido, conseguiu vencer o cristianismo pelo medo! A perseguição foi em vão!

Mas você conhece aquele velho ditado: Se você não pode com eles, então junte-se a eles!

Se alguém quer falsificar dinheiro, vai ter que tentar fazer um dinheiro muito parecido com o verdadeiro!

Assim, um imperador, muito esperto, decidiu que não iria mais lutar contra o cristianismo, ao contrário iria unir-se aos cristãos. Ele resolveu se declarar cristão, e agora fez com que o cristianismo passasse a ser a religião oficial do Estado. O nome deste imperador era Constantino. Só que Constantino era pagão, amava a outros deuses, guardava outro dia, a Bíblia para ele não valia nada!

Assim, Constantino parou com a perseguição, e o que muitos pensaram que era uma bênção, foi uma maldição! Isto porque Constantino começou a introduzir dentro do cristianismo as coisas nas quais ele acreditava! Aos poucos ele foi fabricando um cristianismo que era a sua própria cara!

Constantino, que adorava a ídolos, introduziu dentro do cristianismo a adoração de imagens. E depois que o Novo Testamento já tinha sido completado e que todos os apóstolos já tinham morrido, no dia 7 de março de 321 AD, Constantino o Grande promulgou a primeira lei civil acerca do domingo, ordenando que todas as pessoas do império romano, exceto os fazendeiros, deveriam descansar no domingo.

Foi o primeiro Decreto Dominical. De 07/03/321, e dizia o seguinte:

“Devem os magistrado e as pessoas residentes nas cidades repousar, e todas as oficinas serem fechadas no venerável dia do Sol...[1]”

QUEM ASSUMIU A MUDANÇA?

Quem oficialmente ASSUMIU A MUDANÇA do dia de descanso do sétimo dia para o primeiro dia da semana foi a Igreja Católica.

Um catecismo da Igreja Católica Romana, de Peter Geiermann diz:

“Pergunta: Qual é o dia de descanso?

Resposta:O sábado é o dia de descanso.

Pergunta: Por que guardamos o domingo e não o sábado?

Resposta: Guardamos o domingo ao invés do sábado porque a Igreja Católica... transferiu a solenidade do sábado para o domingo”. [2]

O profeta Daniel manda um aviso a toda a humanidade. Ele diz que haveriam poderes na terra mudando a Lei de Deus!

DANIEL 7:25 “Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará m mudar os tempos e a lei;”

E assim o dia que era contado de por do sol a por do sol, conforme Levíticos 23:32 “Sábado de descanso solene vos será; de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado” passou a ser contado de meia a meia noite, e o mandamento “Lembra-te do dia de sábado para o santificar” passou para o “guardar domingos e festas...”

Mas Paulo, o grande missionário e personagem principal da nossa série, que estabeleceu várias igrejas, ungiu diversos presbíteros e diáconos, empossou líderes na igreja, Ele fez tudo isso, mas nunca falou ou fez nada que apoiasse a mudança do sábado para o domingo. Pelo contrário, em Éfeso e Corinto guardou e pregou em 194 Sábados, durante três anos e nove meses.

Só no Novo Testamento há 59 referências ao Sábado. Lucas, escreveu sobre os Atos dos Apóstolos, especialmente os de Paulo, ele também não falou nada da mudança do Sábado para o domingo. Bem se Paulo não falou em nenhuma oportunidade que o domingo ocupou o lugar do Sábado, é porque ele não pensava assim.

ISTO É PARA VOCÊ PENSAR – Depois da ressurreição, Cristo passou 40 dias instruindo Seus discípulos sobre o estabelecimento de Sua igreja e, no entanto, não disse que o Sábado foi transferido para o domingo por causa de Sua ressurreição. Se realmente o Sábado tivesse sido abolido, você não acha que Jesus diria abertamente?
Ao contrário, preste atenção no que Cristo disse ao ver de uma maneira profética a destruição de Jerusalém, que aconteceria ainda uns 40 anos depois de Ele subir ao céu:
Mateus 24: 20 “...Orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no Sábado.”

Jesus disse isso porque para fugir no inverno é muito mais difícil e no sábado é dia de adorar e não de viajar.

E você sabe que dia Jerusalém foi destruída? Numa quarta-feira.

AGORA, PRESTE BASTANTE ATENÇÃO EM DECLARAÇÕES DE DIVERSAS RELIGIÕES A RESPEITO DO SÁBADO E DA LEI DE DEUS.

CONGREGACIONALISTAS: “Não existe na Bíblia mandamento que requeira de nós a observância do primeiro dia da semana como sendo o Sábado cristão.” – Mode and Subjects of Baptism, por Fowler.

METODISTAS: “É certo não haver mandamento para o batismo infantil... Tampouco o há para santificar o primeiro dia da semana.” – Theological Compend (1902), Rev. Amós Binneyas, 180 e 181.

LUTERANOS: “A observância do domingo não se baseia em nenhum mandamento de Deus, mas sim na autoridade da igreja.” – Augsburg Confession of Faith citado em Cox’s Sabbath Manual, pág. 287.

PRESBITERIANOS: “Deus instituiu o Sábado na criação do mundo separando para este fim o sétimo dia, e impôs sua observância como obrigação universal, moral e perpétua.” – Dr. Archibaldo A. Hodge, da Comissão Presbiteriana de Publicidade.

PENTECOSTAIS: “A Bíblia nos mostra a sagrada Lei de Deus: ‘faça isto’, ‘não farás!’. ÊXODO CAPITULO 20. E essa Lei deveria ser observada, cumprida rigorosamente... – Lições Bíblicas, 7-12/1966, Dir. Respons. Pastor Emílio Conde, pág. 12.

BATISTAS: “Cremos que a Lei de Deus é a base ETERNA E IMUTÁVEL do Seu governo moral (Rom. 3: 31. Mat. 5: 17. Luc. 16:17. Rom. 3:20); que essa Lei é santa, justa e boa (Rom. 7: 12. Sal. 119);... que um dos principais objetivos do evangelho é o de libertar os homens do pecado e restaurá-los em Cristo a uma obediência sincera dessa santa lei, ...(Rom. 8:2-4. Heb. 8: 10. Heb. 12.22-25).” – Manual das Igrejas Batista, por Willian Carey Taylor, 4a. Edição, 1949, pág. 178, Artigo XII – Casa Publicadora Batista.

MÓRMONS – “Há aqueles que gostariam de destruir o DECÁLOGO, OU OS DEZ MANDAMENTOS... Tais mandamentos não foram ab-rogados, nem anulados e estão em vigor hoje da mesma forma como estiveram quando pronunciados em meio aos trovões no Monte Sinai, embora não sejam observados.” – Joseph Fielding Smith, The Heed to Yourselves, pág. 133.

CATÓLICOS - “Nós, católicos romanos, guardamos o domingo, em lembrança da ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe de nossa igreja...” – Pe. Júlio Maria, em Ataques Protestantes, p. 81.

E então? O que você acha? Estava aí sua religião?

Se sua religião acredita nisto, o que você está fazendo? O que você irá fazer?

Mas pense bem: A palavra de Deus não seria o suficiente para que você obedecesse?

O SÁBADO HOJE É O MESMO SETIMO DIA DA SEMANA DESDE O ÉDEN?

Podemos afirmar sem qualquer medo de errar que a semana de sete dias ficou inalterada desde a primeira semana no Éden?

De Adão (Gênesis 2:1 a 3) a Moisés não mudou (Êxodo 20:8 a 11) 2.500 Anos

De Moisés a Jesus não mudou (Lucas 4:16) 1.500 Anos

De Jesus até Hoje também não mudou, o ciclo semanal junca foi alterado! 2000 anos, total mais de 6000 anos.

Veja mais uma coisa intrigante:

Você sabia que não existe nada na natureza que determine um ciclo semanal de sete dias? E o mais incrível é que a semana de 7 dias é aceita em TODO O MUNDO e desde A ANTIGUIDADE?

Ninguém neste mundo poderia dizer que isto aconteceu por acaso. Mesmo os paises que não acreditam na Bíblia e no relato de Moisés no Gênesis.

Se você tem dúvida sobre o que estou dizendo, então veja o que a Enciclopédia Britânica diz:

A semana é um período de sete dias , não possuindo nenhuma relação com os movimentos celestes, mas foi ela empregada desde os tempos mais remotos, até sem registro a não ser na memória, em quase todos os países do Oriente...aqueles que rejeitam a narrativa mosaica se sentirão embaraçados, ao atribuir-lhe a origem a probablilidade” 11ª Edição, vol IV, pág. 988, art “Calendário”

Isto faz sentido porque o dia é determinado pela rotação da terra em torno do seu próprio eixo ( aproximadamente 24 horas)

O mês é determinado pela trajetória da Lua em torno da terra (aproximadamente 30 dias)

O ano é determinado pelo tempo que a terra gasta para dar a volta em torno do Sol (Aproximadamente 365 dias)

Mas e a Semana? Qual é o acontecimento da natureza que determina o ciclo semanal? De onde nações que não tem Bíblia, ou cristãos tiraram a idéia de contar a semana em 7 dias?

O que você achou disto?

SE você ficou pasmo, veja estas últimas declarações:

1- “Uma das mais notáveis confirmações, paralela a narrativa mosaica da criação, é aceitação geral da divisão do tempo em semanas, aceitação esta que vai desde os estados cristãos da Europa ás remotas praias do Hindustão, e prevaleceu igualmente entre os hebreus, egípcios, chineses, gregos, romanos, e bárbaros do norte, algumas destas nações tiveram pouca ou nenhuma relação com outras, e que jamais os hebreus conhecerão pelo nome.” THOMAS HARTWELL HORNE, Introduction to theCritical Study and Knowlege of the Holy Scriptures – Edição de 1825, vol.I pag. 183

2- ” A divisão do tempo em semanas não só não é natural, mas é em certo sentido antinatural visto que sete não é uma divisão exata, quer do mês quer do ano. Entre os sábios do Egito, os sábios Indianos, os Árabes, os Assírios..., entre as tribos adoradoras dos espíritos maus da África, entre os índios do continente americano. Que outra teoria poderia se explicar a não ser a suposição da instituição divina de um sábado no surgimento da raça humana? “

Folheto Presbiteriano número 271 – Bounds Tracts, Vol. XII pg 5 e 7

Eu acho que a grande pergunta é: O que você faz com a verdade quando você a encontra? Se o que você queria eram provas bíblicas, históricas. Se você só precisava que alguém lhe mostrasse evidências, então elas estão todas aí! Em seis programas procurei deixar bem claro o assunto.

Tenho certeza que a palavra de Deus não deixa sombra de dúvidas!

Agora, a única pergunta que ainda fica no ar é: O QUE VOCÊ VAI FAZER COM A VERDADE?

Infelizmente esta é uma pergunta que nem eu nem Deus podemos responder.

Cada um é dono da sua liberdade de escolha. Deus nos fez assim!

Muito mais do que provas, do que uma obrigação de cumprir algo estabelecido por Deus, o que a gente vê em todos os programas é a grande preocupação que Deus tem conosco. O seu amor em tentar nos proteger num mundo cheio de stress e depressão. O que nós vemos acima de tudo é um Deus tão amoroso, que para tudo e proporciona para nós 24 horas DE DESCANSO!
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[1] Codex Justinianus Livro 3 tit 12 e13 – Traduzido em Philip Schaff, History of the Church – Vol 7, Ed. 1902, Vol III, pág. 380

[2] Peter Geiermann, The Convert Catechism of Catholic Doctrine (Edição de 1957), pág. 50 [tradução livre].

Música: HORA FELIZ DO POR DO SOL

James Edmeston –Timoth Richard Matthews

Hinário Adventista numero 30

Hora feliz do pôr-do-sol

Hora de paz e comunhão

Hora de luz celestial

Hora de fé e de oração

Bênçãos de paz amor e luz

Para os fiéis vem dar Senhor

Vimos a Ti com gratidão

Para cantar em Teu louvor

Oh! Como é bom aqui sentir

Teu divinal e eterno amor

Dá-nos ó Deus o Teu perdão

Graça e poder é bom Senhor

Gravado pelo trio: Montano de Barros, Élson Gollub e Milton Andrade especialmente para o Programa Está Escrito

Está Escrito: Nem só de pão viverá o homem mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Mateus 4:4






Dia do Senhor: Sábado ou Domingo?
(Segundo Pensamento)


Pelo fato dos primeiros cristãos terem vindo do judaísmo, desde os tempos apostólicos houve uma certa controvérsia no seio da Igreja Antiga, sobre quais normas dadas por Deus no AT deveriam ou não ser abolidas. A questão torna-se ainda mais grave pelo fato de que os cristãos oriundos do paganismo (gentilidade) são evangelizados sem tomarem conhecimento das observâncias mosaicas. Os primeiros conflitos tornaram-se inevitáveis, obrigando os apóstolos a se reunirem em Jerusalém para tratar de tal questão (At 15).


Neste contexto qual deveria ser o Dia de Adoração a Deus? O Sábado conforme fora transmitido por Moisés e os Profetas, ou o Domingo, dia da Ressurreição?

A Instituição do Dia de Adoração

Todos sabem que no AT, o Senhor instituiu o Sábado como o Seu dia de adoração. Mas resta a pergunta: por que? Para entendermos o motivo deste mandamento divino, devemos responder às seguintes perguntas:


1) Por que Deus instituiu um dia para o Seu culto?

2) Por que o Sábado (Shabath) foi escolhido para ser este dia?

A resposta para a primeira pergunta encontramos no livro do Deuteronômio, onde lemos: “Lembra-te de que foste escravo no Egito, de onde a mão forte e o braço poderoso do teu Senhor te tirou. É por isso que o Senhor, teu Deus, te ordenou observasses o dia do sábado” (Dt 5,15).

Como vemos a observância de um dia de adoração está relacionada à libertação que o Senhor proporcionou ao povo Hebreu, quando o tirou do cativeiro no Egito. Deus manifesta-se como o libertador de Seu povo, manifestando todo o Seu Poder e Glória, como verificamos no envio das pragas (cf. Ex 8;9;10;11) e depois ao separar o Mar Vermelho (cf. Ex 14,21-31) para que Israel pudesse finalmente se ver livre do julgo do Faraó.

O Deus libertador é aquele que guia o Seu Povo à Terra Prometida. Devemos perceber aqui que a libertação promovida pelo Senhor da escravidão do Egito é prenúncio da libertação que Cristo posteriormente promoverá da escravidão do pecado, nos conduzindo à Jerusalém Celestial.

Quanto à segunda pergunta, a resposta encontramos no livro do Êxodo: "Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo o que contêm, e repousou no sétimo dia; e por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou" (Ex 20,11; cf. Gn 2,3).

Por esta razão no dia da libertação, o homem também deveria livrar-se do trabalho secular (cf. Am 8,5; Ex 34,21; 35,3; Ez 22,8; Jr 17,19-27; Dt 5,12-14); no dia em que Deus manifestou o Seu Amor pelo povo, o povo também manifestaria o seu amor por Ele (Lv 23,3; Lv 24,8; 1Cr 9,32; Nm 28,9-10; Is 1,12s). Isto lembra as palavras de São João: “Nós amamos, porque Deus nos amou primeiro” (1 Jo 4,19).

Depois do que foi exposto, podemos identificar a dupla raiz da instituição do Dia de Adoração:

1) O dia da salvação do povo de Deus conforme Dt 5,15;

2) O dia da plenitude da criação cf. Ex 20,11; pois o Senhor cessou o seu trabalho (a criação do mundo) no sétimo dia, por que ele foi terminado no sexto dia. Deus não se cansa, caso contrário não seria Deus. O “descanso” ou “repouso” de Deus refere-se à cessão do Seu Divino trabalho. Shabath (Sábado) significa “cessão”, “término de alguma atividade”. Por isso, o Sétimo Dia também é o dia da Plenitude da Criação e não do “descanso” de Deus.

Jesus, o Sábado e o DomingoCom o passar do tempo, os Judeus deturparam a observância do Sábado. Eles se esqueceram das raízes espirituais desta divina observância, e se prenderam apenas à letra.

Na época de Jesus, 39 tipos de trabalho eram proibidos. Entre eles colher espigas (cf. Mt 12,2), carregar fardos (Jo 5,10), etc. Os doentes só podiam ser atendidos em perigo iminente de morte, motivo pelo qual se opuseram a Jesus, que curava aos sábados (cf. Mt 12,9-13; Mc 3,1-5; Lc 6,6-10; 13,10-17; 14,1-6; Jo 5,1-16; 9,14-16).

O Senhor contra os fariseus afirmou:

"O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado" (Mc 2,27).

Por isso, declarou que era o Senhor do Sábado (Mc 2,28) e foi incriminado pelos doutores da Lei (Jo 5,9), ao que respondeu que nada mais fazia senão imitar o Pai que, mesmo tendo cessado a criação do mundo, continuou a governá-lo e também aos homens (Jo 5,17).

Alguns cristãos acreditam que neste momento Jesus estava abolindo a observância do Sábado. Os sabatistas contra-argumentam dizendo que não; que Jesus estava era resgatando o sentido espiritual (a verdadeira raiz) desta divina observância. E neste ponto eles estão com toda razão.

Entretanto, os sabatistas enganam-se em pensar que a divina observância do Dia de Adoração, estaria para sempre fixada no Sábado.

Eles argumentam que o Sábado é perpétuo. Se isto fosse verdade, significaria que toda Lei Levítica (circuncisão, páscoa, incenso, sacerdócio, etc) também seria perpétua. Por exemplo, em Ex.12:14 está declarado que a páscoa terá de ser observada "por suas gerações" e "para sempre", exatamente como é dito sobre o Sábado. A oferta de incenso também é dita como perpétua (Ex.29:42). Lavagem de mãos e pés também (Ex.30:21).

Quando o Senhor afirma que o Sábado é perpétuo, não está se referindo à fixação do sétimo dia como dia de Adoração, mas refere-se ao Seu acordo, à Sua fidelidade para com a humanidade.

É o próprio Deus que através dos Profetas do AT anuncia que Seu Acordo se dará de uma nova forma:

"Eis que os dias vêm, diz o Senhor, em que farei um pacto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá, não conforme o pacto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, esse meu pacto que eles invalidaram, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor. Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. E não ensinarão mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior, diz o Senhor; pois lhes perdoarei a sua iniqüidade, e não me lembrarei mais dos seus pecados" (Jr.31:31-34).

O pacto da Antiga Aliança seria substituído por um Novo, onde o primeiro foi apenas uma figura do segundo que é Eterno (cf. Hb 9 ). Neste Novo pacto, o Senhor instituiria um novo dia para Sua Adoração, pois em um novo dia Ele iria salvar o seu Povo para sempre, conforme profetizou Oséias:

”Farei em favor dela [Sua nova nação, a Igreja], naquele dia, uma aliança, com os animais selvagens, com as aves do céu e com os répteis da terra: farei desaparecer da terra o arco, a espada e a guerra e os farei repousar em segurança. Então te desposarei para sempre; desposar-te-ei conforme a justiça e o direito, com misericórdia e amor. Desposar-te-ei com fidelidade, e tu conhecerás o Senhor” (OS 2,20-22).

O Senhor Jesus não aboliu a observância do Sábado em seu debate com os fariseus. Ele o fez após cumprir o anúncio dos Profetas, morrendo na Cruz e ressuscitando no primeiro dia da semana: Domingo.

Na Antiga Aliança, o Sábado foi estabelecido como o Dia de Adoração, pois foi o Dia da Libertação (cf. Deut 5,15) e o Dia da Plenitude da Criação (cf. Ex 20,11).

Na Nova e Eterna Aliança, o Domingo é estabelecido como o Novo Dia de Adoração, pelas mesmas razões: é o Dia em que o Senhor nos salvou do cativeiro do pecado e o Dia em que ressurgindo da Mansão dos Mortos, cessou o trabalho em Sua nova Criação (a natureza humana incorruptível). Desta forma, o Domingo também é o Dia da Libertação e da Plenitude da Criação.

A própria carta aos Hebreus acentua a índole figurativa do sábado, afirmando que o repouso do sétimo dia era apenas uma imagem do verdadeiro repouso que fluiremos na presença de Deus (cf. Hb 4,3-11). Onde no Sábado estava a figura (o prenúncio), no Domingo está a concretização. O Domingo é o Sábado eterno.

O Testemunho de Cristo, dos Apóstolos e do Espírito SantoJesus aparece à primeira vez aos Apóstolos no domingo, no dia da Ressurreição. Imaginem a alegria que os Apóstolos sentiram ao ver o Senhor Ressuscitado! Sobre isto escreveu o Salmista:

"A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça da esquina. Foi o Senhor que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos. Este é o dia que fez o Senhor; regozijem-nos e alegremo-nos nele" (Sl 118,22-24).

Ora, Jesus se tornou a Pedra Angular no dia em que Ressucitou, o dia da Ressurreição "foi o Dia que o Senhor fez".

Conforme o Profeta Jeremias, em Seu novo pacto, o Senhor promete escrever a Sua Lei no interior e no coração dos homens. E conforme Ozéias, no dia em que isto acontecer, os homens O conhecerão. Ora, isto se cumpre exatamente num Domingo, quando o Espírito Santo é dado aos Apóstolos (cf. Jo 20:19-23; At 2,1-4); pois é o Espírito Santo que nos convence da vontade de Deus.

A segunda aparição do Senhor aos discípulos não é no Sábado, mas no novo “dia que o Senhor fez” (cf. Sl 118,24), isto é, no Domingo (cf. Jo 20:26), dia em que Tomé o adora como Deus (cf. Jo 20:29). Talvez temos aqui a primeira adoração cristã a Deus no dia de Domingo.

O Culto Cristão acontece no domingo (cf. At 20:7; 1Cor 16:2). Os Sabatistas alegam que a “Ceia do Senhor” não era uma reunião de culto. A Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios mostra claramente que a reunião da “Ceia do Senhor” era uma reunião de culto. Basta verificar os capítulos 11 a 16.

No entanto muitos cristãos se viam tentados a judaizar, isto é, a observar as prescrições da Lei Mosaica. Os Gálatas era um exemplo e por causa deles São Paulo dirige-lhes uma epístola exatamente para tratar desta questão. E vejam a bronca que o Apóstolo dá neles:

“Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi apresentada a imagem de Jesus Cristo crucificado? Apenas isto quero saber de vós: recebestes o Espírito pelas práticas da lei ou pela aceitação da fé? Sois assim tão levianos? Depois de terdes começado pelo Espírito, quereis agora acabar pela carne?” (Gl 3,1-3).

Quem ainda duvidar de que São Paulo também estava se referindo à observância do Sábado, então veja o que ele escreveu aos Colossenses:

"Que ninguém vos critique por questões de comida ou bebida, pelas festas, luas novas ou sábados. Tudo isso nada mais é que uma sombra do que haveria de vir, pois a realidade é Cristo" (Cl 2,16-17).

São Paulo confirma que o Antigo acordo (que incluía a observância do Sábado) foi substituído pelo Novo acordo cumprido pela Morte e Ressurreição do Senhor Jesus (que inclui agora o Domingo como o Dia do Senhor).


Mais uma confirmação Bíblica de que o Domingo é o Dia do Senhor, está no Livro do Apocalipse. Em Ap 1,10 São João escreve:

“Num domingo, fui arrebatado em êxtase, e ouvi, por trás de mim, voz forte como de trombeta”.

A expressão que no português está como “num domingo” no original grego está "té kyriaké hémerà", que significa “No Dia do Senhor”. Ora, aqui São João está dizendo que no Domingo, que é Dia do Senhor, Deus lhe deu uma revelação. Se o Domingo não é o Dia do Senhor, por que São João assim o indicou no Livro do Apocalipse?

Testemunhos dos primeiros cristãosA Igreja do período pós-Apostólico, também confirmou a doutrina do Novo Dia de Adoração que recebeu dos Apóstolos. Vejamos alguns exemplos:

"Reúnam-se no dia do Senhor [= dominica dies = domingo] para partir o pão e agradecer, depois de ter confessado os pecados, para que o sacrifício de vocês seja puro" (Didaqué 14,1 - primeiro catecismo cristão, escrito no séc. I, mais precisamente no ano 96 dC).

Santo Inácio, Bispo de Antioquia, que segundo a Tradição foi a criança que Cristo pegou no colo em Mc 3,36, também confirma a Doutrina Apostólica do Domingo:

"9. Aqueles que viviam na antiga ordem de coisas chegaram à nova esperança, e não observam mais o sábado, mas o dia do Senhor, em que a nossa vida se levantou por meio dele e da sua morte. Alguns negam isso, mas é por meio desse mistério que recebemos a fé e no qual perseveramos para ser discípulos de Jesus Cristo, nosso único Mestre. Como podemos viver sem aquele que até os profetas, seus discípulos no espírito, esperavam como Mestre? Foi precisamente aquele que justamente esperavam, que ao chegar, os ressuscitou dos mortos.

10. Portanto, não sejamos insensíveis à sua bondade. Se ele nos imitasse na maneira como agimos, já não existiríamos. Contudo, tornando-nos seus discípulos, abraçamos a vida segundo o cristianismo. Quem é chamado com o nome diferente desse, não é de Deus. Jogai fora o mau fermento, velho e ácido, e transformai-vos no fermento novo, que é Jesus Cristo. Deixai-vos salgar por ele, a fim de que nenhum de vós se corrompa, pois é pelo odor que sereis julgados. É absurdo falar de Jesus Cristo e, ao mesmo tempo judaizar. Não foi o cristianismo que acreditou no judaísmo, e sim o judaísmo no cristianismo, pois nele se reuniu toda língua que acredita em Deus " (Carta de Santo Inácio de Antioquia aos Magnésios. 101 d.C.).

Como se vê o discípulo pessoal de São Paulo confirma a doutrina que recebeu do Mestre, conforme este mesmo expôs aos Gálatas (Gl 1;3) e aos Colossenses (Cl 2,16-17). Outro testemunho do séc II sobre o Domingo é de Justino de Roma, vejamos:

"67. Depois dessa primeira iniciação, recordamos constantemente entre nós essas coisas e aqueles de nós que possuem alguma coisa socorrem todos os necessitados e sempre nos ajudamos mutuamente. Por tudo o que comemos, bendizemos sempre ao Criador de todas as coisas, por meio de seu Filho Jesus Cristo e do Espírito Santo. No dia que se chama do sol, celebra-se uma reunião de todos os que moram nas cidades ou nos campos, e aí se lêem, enquanto o tempo o permite, as Memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas. Quando o leitor termina, o presidente faz uma exortação e convite para imitarmos esses belos exemplos. Em seguida, levantamo-nos todos juntos e elevamos nossas preces. Depois de terminadas, como já dissemos, oferece-se pão, vinho e água, e o presidente, conforme suas forças, faz igualmente subir a Deus suas preces e ações de graças e todo o povo exclama, dizendo: ‘Amém’. Vem depois a distribuição e participação feita a cada um dos alimentos consagrados pela ação de graças e seu envio aos ausentes pelos diáconos. Os que possuem alguma coisa e queiram, cada um conforme sua livre vontade, dá o que bem lhe parece, e o que foi recolhido se entrega ao presidente. Ele o distribui a órfãos e viúvas, aos que por necessidade ou outra causa estão necessitados, aos que estão nas prisões, aos forasteiros de passagem, numa palavra, ele se torna o provedor de todos os que se encontram em necessidade. Celebramos essa reunião geral no dia do sol, porque foi o primeiro dia em que Deus, transformando as trevas e a matéria, fez o mundo, e também o dia em que Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dos mortos. Com efeito, sabe-se que o crucificaram um dia antes do dia de Saturno e no dia seguinte ao de Saturno, que é o dia do Sol, ele apareceu a seus apóstolos e discípulos, e nos ensinou essas mesmas doutrinas que estamos expondo para vosso exame" (Justino de Roma 155 d.C, I Apologia cap 67).

No tempo de Justino os cristãos eram ferozmente perseguidos e acusados das mais variadas calúnias. Justino que era responsável por uma escola de estudos bíblicos, escreve uma apologia (defesa) ao Imperador em favor dos cristãos. Por isso, ele ao se referir ao domingo utiliza a expressão “dia do sol”, pois era no primeiro dia da semana que os pagãos adoravam o sol. Podemos verificar aqui mais uma vez que a “Ceia do Senhor” não era uma mera reunião de confraternização, mas uma celebração de culto a Deus.

Ainda do segundo século temos o testemunho do advogado cristão Tertuliano, que escreveu muitas obras para as autoridades romanas em defesa dos cristãos perseguidos:

"Outros, de novo, certamente com mais informação e maior veracidade, acreditam que o sol é nosso deus. Somos confundidos com os persas, talvez, embora não adoremos o astro do dia pintado numa peça de linho, tendo-o sempre em sua própria órbita. A idéia, não há dúvidas, originou-se de nosso conhecido costume de nos virarmos para o nascente em nossas preces. Mas, vós, muitos de vós, no propósito às vezes de adorar os corpos celestes moveis vossos lábios em direção ao oriente. Da mesma maneira, se dedicamos o dia do sol para nossas celebrações, é por uma razão muito diferente da dos adoradores do sol. Temos alguma semelhança convosco que dedicais o dia de Saturno (Sábado) para repouso e prazer, embora também estejais muito distantes dos costumes judeus, os quais certamente ignorais" (Tertuliano 197 d.C. Apologia part.IV cap. 16) (grifos meus).

Tertuliano como escreve para os pagãos, também se refere ao primeiro dia da semana como “o dia do sol”. Ele é testemunha que nestes dia os cristãos não adoravam o sol, mas a Cristo.

Do terceiro século temos o testemunho de Hipólito de Roma, que também confirma a Tradição Apostólica de celebrar o culto cristão no Domingo:

"No domingo pela manhã, o bispo distribuirá a comunhão, se puder, a todo o povo com as próprias mãos, cabendo aos diáconos o partir do pão; os presbíteros também poderão parti-lo. Quando o diácono apresentar a eucaristia ao presbítero, estenderá o vaso e o próprio presbítero o tomará e distribuirá ao povo pessoalmente. Nos outros dias, os fiéis receberão a eucaristia de acordo com as ordens do bispo" (Hipólito de Roma 220 d.C Tradição Apostólica part III) (grifos meus).












MINHA CONCLUSÃO A RESPEITO DO SÁBADO OU DO DOMINGO

Quero falar-lhe a maior de todas as verdades aqui ditas: Se ao aprender tudo isto sobre o sábado e o domingo, você pensar que deve guardar o sábado ou o domingo para se salvar, eu terei falhado completamente em meu papel de mensageiro!

Nunca se esqueça de que somos salvos unicamente pela graça! Nunca por obras da lei!

Mas , se você entendeu que ser salvo por Jesus é tão maravilhoso que eu, ao ser transformado por Ele, passo a desejar fazer a vontade dele, então você está no caminho certo! Que tal orarmos juntos ao Senhor pra ele abrir a nossa mente, o nosso coração e ilumine o caminho por onde devemos passar?

Que DEUS abençoe a todos

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