Romanos 7.1-11
1 Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem toda a sua vida?
2 Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal.
3 De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias.
4 Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus.
5 Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte.
6 Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.
7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás.
8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado.
9 Outrora, sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri.
10 E o mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para morte.
11 Porque o pecado, prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento, me enganou e me matou.
Romanos 7:1-11
A lei não apenas reprova os atos maus que cometi, mas também julga minha natureza pecadora, por exemplo, minha incapacidade de amar a Deus e ao meu próximo como ela ordena. O pecado me coloca, pois, inexoravelmente, debaixo da condenação da lei de Deus... Nós, porém, fomos libertados da lei da mesma forma que fomos libertados do pecado: pela morte (ou seja, minha morte com Cristo; v. 4). Quando morre um homem culpado, a justiça humana não pode mais mantê-lo na prisão.
Então a lei é uma coisa má? "De modo nenhum", exclama novamente o apóstolo (v. 7). Se estou em um museu e pego um objeto exposto, posso não ter consciência de estar cometendo uma infração. Mas, ao contrário, sou absolutamente culpado se houver um cartaz escrito: "Não toque". Porém, ao mesmo tempo, esse cartaz despertará o desejo dos visitantes de tocar o objeto. É essa natureza orgulhosa do homem que o leva a infringir todos os regulamentos para afirmar sua independência. Assim, pela lei, Deus me surpreende em flagrante delito de desobediência e põe em evidência a cobiça que está dentro de mim, para me convencer completamente do pecado.
Que DEUS abençoe a todos.
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