sexta-feira, 5 de junho de 2009

Lucas 19.11-28

Lucas 19.11-28

11 Ouvindo eles estas coisas, Jesus propôs uma parábola, visto estar perto de Jerusalém e lhes parecer que o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente.
12 Então, disse: Certo homem nobre partiu para uma terra distante, com o fim de tomar posse de um reino e voltar.
13 Chamou dez servos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte.
14 Mas os seus concidadãos o odiavam e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós.
15 Quando ele voltou, depois de haver tomado posse do reino, mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber que negócio cada um teria conseguido.
16 Compareceu o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez.
17 Respondeu-lhe o senhor: Muito bem, servo bom; porque foste fiel no pouco, terás autoridade sobre dez cidades.
18 Veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco.
19 A este disse: Terás autoridade sobre cinco cidades.
20 Veio, então, outro, dizendo: Eis aqui, senhor, a tua mina, que eu guardei embrulhada num lenço.
21 Pois tive medo de ti, que és homem rigoroso; tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste.
22 Respondeu-lhe: Servo mau, por tua própria boca te condenarei. Sabias que eu sou homem rigoroso, que tiro o que não pus e ceifo o que não semeei;
23 por que não puseste o meu dinheiro no banco? E, então, na minha vinda, o receberia com juros.
24 E disse aos que o assistiam: Tirai-lhe a mina e dai -a ao que tem as dez.
25 Eles ponderaram: Senhor, ele já tem dez.
26 Pois eu vos declaro: a todo o que tem dar-se-lhe -á; mas ao que não tem, o que tem lhe será tirado.
27 Quanto, porém, a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e executai-os na minha presença.
28 E, dito isto, prosseguia Jesus subindo para Jerusalém.


Lucas 19:11-28
Esta parábola nos apresenta ao mesmo tempo a rejeição do Senhor Jesus como Rei (v. 14) e a responsabilidade dos Seus durante o tempo de Sua ausência. Na parábola dos "talentos", em Mateus 25, cada servo recebeu uma soma diferente segundo a soberana vontade de seu senhor, mas a recompensa pela fidelidade era a mesma. Nesta parábola, pelo contrário, foi confiada uma mina a cada servo enquanto que a recompensa é proporcional à sua atividade. A cada crente Deus dá a mesma salvação, a mesma Palavra, o mesmo Espírito, sem falar dos variados dons dispensados a cada um. Contudo, nem todos têm o mesmo zelo em aplicar essas bênçãos para a glória de seu Mestre ausente. Pois o segredo do serviço é o amor por Aquele a que servimos. Quanto maior o amor, maior será a dedicação. O terceiro servo considerava seu senhor rigoroso e injusto, por isso o odiava e não trabalhou para ele. Este servo representa todos os que apenas levam o nome de cristãos, dos quais Deus tirará aquilo que aparentam ter (v. 26).

Pode infelizmente ocorrer que até mesmo os verdadeiros filhos de Deus aceitem os dons e se neguem a se dedicar ao serviço. Frustram assim os desejos do Senhor e, por fim, privam-se a si mesmos do fruto que Ele gostaria de ter gozado junto com eles.

Que DEUS abençoe a todos.

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